A Loba e o Frio escrita por JubaDAzvdo


Capítulo 3
Dois.


Notas iniciais do capítulo

E que se faça o Imrpinting.
Espero que gostem.
Bjuxxxxxxxx



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Dois.

O retorno para casa era feito sem pressa. Leah, precisava juntar o máximo de forças para pisar na reserva de novo. Não tinha medo das broncas da mãe, mas sim das lagrimas e abraços de Emilly, das saudações de Sam e, principalmente, das novidades. Já haviam se passado três anos, o casamento deles dois com certeza seria uma dura realidade com qual a loba teria que conviver, talvez até sua prima tivera dado a luz a uma criança com os olhos dele, filho esse que ela enquanto transformista não poderia mais dar, nem ao alfa Quileute, nem a ninguém. E isso era como jogar sal numa ferida aberta, roubando-lhe a determinação de retornar. – “Será que vou suportar a visão de Emilly com um bebê nos braços, sabendo que os meus permaneceram vazios, para sempre?”. – ela se perguntava. De repente cada passo dado para mais perto de Forks se transformavam na coisa mais difícil que já fizera na vida. As lagrimas rolavam, sem permissão, por seu lindo rosto, pareciam que junto com elas as pernas perdiam as forças. Leah se permitiu cair no chão, chorando.

            No chão, era assim que a jovem Quileute se sentia desde aquele dia. Seu apocalipse particular. Não vivia mais e sim sobrevivia.

---------------------Flash Back----------------------

Sam atacara Emilly. Esta estava de cama com febre, seu belo rosto estava parcialmente destruído, Leah estava com ela não conseguia se afastar de sua querida amiga. Só se permitiu deixar seu posto junto a convalescente, quando a temperatura desta se normalizou.

Na cabeça da Clearwater suas preocupações estavam perfeitamente ordenadas. Primeiro a prima, depois Sam que pelo o que soubera estava inconsolável, arrasado. Com Emilly estabilizada, Leah podia ir consolar o namorado.

Sam Uley estava na floresta noturna, se amaldiçoando, totalmente entregue ao desespero. Ninguém havia parecido se zangar ou viera brigar com ele, isso era infinitamente pior. Queria ter sido escorraçado da reserva, ofendido, espancado, desejava morrer. Foi nesse estado de infinita agonia que Leah o encontro, abraçado aos joelhos, seu corpo se sacudia num choro convulsivo.

-- Sam... – o chamou. Ele nem ao menos se moveu, ou lhe dirigiu o olhar. – Não fique assim, ninguém está te julgando.

-- Como não é culpa minha?! – esbravejou erguendo-se do chão, se afastando. As palavras de Leah o haviam perfurado como facas. Era exatamente isso, o de ninguém vir falar o que ele merecia que aumentava ainda mais sua agonia. – Eu quase matei Emilly!!!

A reação dele a assustara, Leah estava sentada no chão com seu vestido florido sujo de lama. Ela começara a chorar.

Ao vê-la chorar, Sam respirou fundo, recuperando seu autocontrole. Precisava contar a ela, Leah precisava saber o que mais o afligia, a verdade.

Como de costume, começou a chover em Forks. Sam ergueu o rosto recebendo de bom grado as gotas de água que lhe lavavam as lagrimas.

-- Leah, preciso te contar uma coisa. – disse se ajoelhando junto à garota que ainda permanecia sentada. Acariciou-lhe o rosto bonito e sem mais delongas, falou. – Eu amo a Emilly. – observou ela absorver a frase. – Ela é meu imprinting.

Quando, Leah, sentira a mão quente de Sam lhe acariciando o rosto, ansiara por um beijo dele. Mas, ao invés do gentil toque dos lábios dele, recebera as palavras mais duras que já ouvira na vida. – “Eu amo Emilly...” – aquelas palavras ecoavam em sua cabeça.

-- Leah. – chamou Sam ainda acariciando o rosto da garota.

-- Vá embora. – foi tudo que Leah disse, afastando o rosto do toque de Sam. Ela não via nada diante dela, somente vazio.

Sam fora embora a deixando sozinha sentada no chão, na lama, tendo somente as frias gotas de chuva por companhia.

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Uma parte de Leah nunca deixou a chuva, a lama e a floresta. A fazendo ainda se sentir como naquele dia. Com frio e sozinha.

Já estava na entrada da cidade de Forks. Indecisa se seguia direto para a Reserva Quileute ou se ia aos Cullen, pois com certeza Jacob e Seth estariam lá, seu novo bando. Ainda não tinha coragem de seguir para a primeira opção, então, decidiu-se pela segunda.

---------------Na casa dos Cullen----------------

            Na casa dos Cullen se seguia mais um dia normal. Todos estavam reunidos na varanda, observando uma garota de aparentemente oito anos correndo atrás de Jacob, Seth e Aidan.

            Quando uma forma feminina foi vista surgindo, vinda da estrada de terra que dava acesso a casa dos vampiros. Ela usava uma calça jeans surrada, com uma camiseta regata branca, all star preto todo enlameado, trazia uma mochila displicentemente nos ombros. O cabelo comprido estava despenteado, chegando-lhe a cintura. Foi Seth o primeiro a reconhecer a irmã.

            -- Leah! – gritou correndo ao encontro irmã, lhe abraçando. A loba retribuiu o aperto do irmão, seus olhos estavam ardendo, ela os fechou. Logo, sentiu a mão de Jacob em seu ombro.

            -- Que bom que voltou. – disse o alfa, sorrindo. Leah abriu os olhos para encarar o rosto sorridente de Jacob, e lhe retribuiu o sorriso. Suas narinas de transformista foram golpeadas pelo forte cheiro adocicado dos vampiros próximos a ela. Eram, Bella, Esme, Carlisle, Edward, não a tocavam, mas seus rostos pareciam felizes por vê-la.

            -- Seja bem vinda de volta. – ouviu a voz cordial de Carlisle dizer. Leah ainda estava abraçada ao irmão.

            -- Deve estar faminta. – ouviu Esme falar. – Entre, por favor. – pediu.

            Leah não teve coragem de recusar, soltando o irmão, ela pode ver a varanda, ali estavam Alice abraçada a Jasper sorrindo para ela. Com Seth ao seu lado começou a se dirigir a casa, foi quando finalmente o viu.

Em pé, parado, carregando uma menina nas costas havia um vampiro, de cabelos castanho-avermelhado, cujas mechas lhe caiam nos olhos extremamente azuis, lábios cheios, o rosto dele possuía traços másculos assim como delicados, era quase angelical. Simultaneamente, tudo ao redor de Leah começou a desaparecer, a voz do irmão se perdeu. A bela índia parou, não via mais o chão se é que ele estivesse debaixo de seus pés, não respirava, todo o mundo havia se encolhido, assumindo a forma daquele estranho de olhos claros.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler.
Não esqueça do review antes de sair.
^_^
Volte sempre!!!!!
Bjuxxxxx



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