Bring Me To Life escrita por Nicole


Capítulo 34
Your time will come if you wait for it


Notas iniciais do capítulo

Leiam, é importante.
Oi, pessoal. Mais de um ano depois do último capitulo e três anos e alguns meses depois do inicio, cá estou. Não sei se alguém ainda vai ler isso, mas aqui está. Na minha vida sempre deixei coisas incompletas e não me sentiria bem deixando essa fic sem final. Por isso, resolvi voltar. E dessa vez falo sério. Já tenho mais dois capítulos prontos (sendo que um é um bônus, mas ok.)
Para quem não sabe, ano passado eu estava cursando o último ano do colegial, então tive que me concentrar em estudar para tentar entrar na universidade.
Quero agradecer a todos que estão comigo desde o inicio, assim como os leitores mais recentes. Eu cresci enquanto escrevia e devo isso ao comentário de todos. Vocês sempre me apoiaram mais do que até mesmo minha família e eu nunca vou saber como agradecer de forma digna.
P.S: Esse capítulo é dedicado a minha melhor amiga e fã número um de Bring Me To Life. Eu amo você, chocolerda



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O sol estava brilhante, os pássaros cantavam alegremente. Em outras palavras, não era o dia perfeito para um funeral. Não havia muitas pessoas, apenas os pais de Rachel, Selena Beauregard e Percy. Além de Annabeth, mas essa observava a cena de longe. Um padre falava algumas coisas, mas ninguém estava realmente ouvindo. Todos estavam perdidos em suas lembranças com a ruiva.
A morte de Rachel não foi heróica e nem a vida dela. Não havia méritos e conquistas importantes. Foi apenas mais uma vida vazia entre tantas outras. O numero de pessoas presentes ilustrava bem esse fato. Mas a dor passaria para todos, uma hora ou outra. Ninguém choraria por ela depois de dez anos. E mesmo assim, a vida de ninguém seria a mesma sem ela. Percy nunca teria resolvido seus problemas e ficado em São Francisco. Desse modo, ele pode conhecer Annabeth. E se Rachel não tivesse machucado a loira... Bem, a vida dela seria melhor, sem sombra de duvidas, mas ela não teria falado com Percy. Ou teria?

No outro dia
O café, esquecido na mesa, estava quase congelado. Mas isso não estava sendo notado pela garota que lia o livro sem se importar com o mundo ao redor. Ela se encontrava naquela cafeteria fazia três horas e a cada quinze minutos pedia um novo café, mesmo sem ter terminado o anterior. O lugar era pequeno, porém cada vez mais chegavam pessoas com ou sem destino certo. Mesmo assim, tudo que a garota sentia no ambiente era o cheiro de diversas bebidas quentes misturadas e o barulho da porta abrindo e fechando de forma constante.
–Com licença disse um homem ao seu lado posso me sentar aqui? Todas as mesmas estão lotadas
A menina tirou os olhos dos livros com receio. Antes de olhar para a pessoa que estava conversando, olhou ao redor, para estar certa da verdade do que ele falava. Finalmente, dirigiu seu olhar para o homem. Ele estava em pé, com uma bandeja com vários cupcakes e um cappuccino. E, de repente, a menina prendeu a respiração. Os olhos dele eram verdes-mar! Ela, então, o encarou e de uma só vez relembrou tudo aquilo que queria esquecer. Olhos verdes a encarando na biblioteca para pedir ajuda com matemática. Olhos verdes encarando o céu com ela em busca de um avião para fazer um pedido. Olhos verdes lhe beijando no parque. Olhos verdes decepcionados, porque ela sempre estragada tudo.
–Ah, você está bem, moça? preguntou o homem a tirando de seu transe.
–Es-Estou sim respondeu com receio Pode ficar com a mesa, já estou de saída. pegou suas coisas rapidamente e saiu o mais rápido possível de lá, entrando no primeiro táxi que viu.
Quando chegou a sua casa, Annabeth estava arrasada. Não falava com Percy desde o hospital. Por conta da morte de Rachel, o colégio declarou a sexta como dia de luto e não houve aula. Porém, amanhã era segunda e ela iria precisar encarar aquele lindo par de olhos verdes. O moreno havia ligado sem parar para ela, mas ainda não tinha coragem de falar com ele. Preferia se esconder e tentar esquecer. Afinal, era apenas nisso em que ela era boa.
Ao chegar a seu quarto, Annabeth viu os diários de Rachel na cama. A loira já havia tentado ler, contudo quando percebeu do que se tratava, ficou com medo. Apesar de saber que o conteúdo mudaria sua vida, ela preferia esperar o momento certo. No fundo, seu maior medo era o que devia ter sobre Percy.
Percy. Apenas o nome dele já partia seu coração e dava vontade de se esconder em meio a vários cobertores e morrer lentamente. Annabeth balançou a cabeça, tentando, inutilmente, afastar os passamentos a respeito do garoto. Então, ela começou a arrumar o quarto, pois Thalia chegaria a qualquer momento.
Depois de sair o hospital no dia da morte de Rachel, a loira ligou para a amiga e contou tudo que estava acontecendo e Thalia estava vindo para lá para ajudá-la. Depois de uma hora, o quarto encontrava-se arrumado e com um colchão no chão. Annabeth desceu para esperar a amiga e deitou-se no sofá.
Duas horas depois, uma campainha acordou Annabeth. Com o susto, a loira caiu no chão, soltando um grito mudo. Saiu correndo de qualquer forma até a porta e quando abriu encontrou uma Thalia com duas grandes malas e uma cara amassada, sorrindo de forma irônica pra ela.
–Estou tocando faz quinze minutos disse a morena, enquanto entrava e abraçava amiga.
–Desculpa, eu dormi disse a loira, envergonhada, tirando risos da outra
–Você precisava, está com olheiras horríveis. zombou Thalia
–Como se você estivesse com a melhor aparência de todas.
–Ei, eu estive muito ocupada traçando nosso plano.
–Plano? perguntou Annabeth com receio Pra que?
–Para dominar o mundo respondeu com um sorriso irônico Vamos subir e vou mostrar a você.


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