Kesha –Califórnia

Sou tímida, quieta no meu canto, uma garota que ama rock, ama andar de skate, e ama ler. De poucos amigos, até porque não tenho o stereotipo de belea. Tenho os olhos azuis - esverdeados a única coisa que acho bonita em mim.  Graças ao fato deu ser mais desprovida de beleza e ser mais introvertida do que o n ecessário fui vitima muitas vezes de bullying na escola, mudei varias vezes de escola, minha dura adaptação em cada escola me gerou um grandes traumas diferentes como eu gostaria que fosse tudo diferente, queria ter amigos, colegas e uma vida social ativa por assim dizer.

Bom meu passado o qual às vezes me perco,sei abandonada no hospital não conheço meu pai, minha mãe segundo o que sei, morreu quando eu tinha um ano mais não tenho certeza, pois parece que minha família adotiva me esconde algo sobre toda minha historia. Minha vida é incerta e cheia de mistérios. Os quais eu sonho em desvendar.

Se pelo menos eu pudesse investigar melhor. Sei que nasci em NY e que minha mãe também era de lá mais e meu pai, será que ele esta vivo? Ou morreu, ele sabe que eu existo ao menos? Ou não sabe...? Ele pode saber e não ter me aceito... Ai... São tantas coisas que podem ter acontecido quando eu era recém nascida, como eu queria ao menos conhecê-lo, tocá-lo. O que de tão obscuro tem no meu passado?

Felizmente um casal que hoje são meus pais me adotaram, minha mãe a Dra.Mary (obstetra) é uma ótima mãe, e se esforça muita pra se melhorar a cada dia, meu pai o Dr.Peter (cardiologista), tenta ser mais presente o possível, temos uma vida boa, não faço questão de luxo, prefiro as coisas simples.

O mundo em que vivemos é muito mais do que uma vida cheia de luxo, existe muitas coisas lá fora que quero ver e ajudara melhorar o que nos chamamos de mundo que na verdade é um poço de decadência.

In another part of EUA:

MELISSA:

Imagine um enorme quarto... Bem pintado, muito bem decorado. Roupas muito lindas no closet e vários brinquedos em prateleiras bem mais que o necessário.

Imagine agora uma criança, linda por sinal. Mas não completamente feliz. Ela tem tudo e ao mesmo tempo nada. As melhores roupas, os melhores calçados, os melhores brinquedos, as melhores escolas. Mais de que adianta tanto dinheiro sem amor?

Essa menina cresceu, rodeada de todo luxo e dinheiro. E hoje é uma moça de dezesseis anos esnobe e que acha que pode controlar tudo com o seu dinheiro. Mais uma coisa ela sabe: O buraco que ficou ela nunca conseguirá preencher. A ausência da mãe, a vontade de ter uma mãe. E a vontade de ter ao menos uma hora com o pai, coisa que é muito difícil quando seu pai é um FBI.

Neste momento se repete o mesmo filme. O qual eu estou com uma vasilha de pipoca, o filme no pause, esperando meu pai para gente assistir. Mas você acha que a gente vai ver algum filme hoje? Eu duvido muito!

-Mel, querida... –Meu pai começou a dizer coçando a cabeça, e eu até já sei o que ele vai dizer, Vou adiantar o lado dele, eu mesmo falando.

–Já sei pai. O Max te ligou né? E disse que AQUELE caso está em reta final, e se você pode dar um pulinho em algum lugar para ver como é que ta. Acertei?

-Na mosca! –Ele riu sem graça e me deu um beijo na testa, como de consolação.

De raiva eu desliguei a TV e deixei a pipoca na estante. E fui para o meu quarto. Como sempre, peguei as fotos da minha mãe. Como era ela linda. Eu me sentia mal por ser o pivô da morte dela. Ela morreu no parto.

Aquilo estava me deixando pior, decidi navegar um pouco na net. E sabe quando não se tem nada a fazer? Pois é eu estou desse jeito.  Decidi inventar algo, comecei a buscar a lista dos melhores alunos das escolas do EUA. E selecionei alguns, peguei o MSN. Numa hora dessas é bom conversar com pessoas inteligentes. O que eu mais queria agora era isso, conversar com alguém, alguém diferente que não fosse repeti ”seu pai te ama só não tem tempo”.