Transformada pelo Destino escrita por Mistic G


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Primeira one-shot mesmo, mesmo.
Primeiro hentai que escrevi, também...
Então peço que considerem...

Espero que gostem *-*



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Hoje haveria mais um coquetel na casa da família Cullen. Oh, maravilha. Parece que havia um novo sócio na empresa, e o receberíamos em casa hoje. Mais uma recepção, de tantas outras, eu não sei se agüentaria. Formalidade demais não combinava com a minha idade e principalmente comigo.

- Está pronta, filha? – indagou minha mãe, na porta do quarto.

- Quase. Só faltam meus brincos.

- Tudo bem. Desça quando terminar aí, ok?

- Sim, claro... – murmurei um muxoxo desanimado.

Ela suspirou.

- Ânimo, filha. Ânimo. – disse, tentando me animar, e logo depois foi para a sala de estar, provavelmente. Assenti desapontada. Esperava por uma resposta mais ou menos assim...

Ah, filha, sabe que eu só quero o melhor para você... Pode ficar no seu quarto hoje, ou sair com seus amigos. Faça o que quiser desde que fique segura e feliz!

Suspirei.

- É... Só em sonhos mesmo. – murmurei a mim mesma.

Peguei o par de brincos que havia ganhado hoje mais cedo e fui até a sala de estar, onde estavam meu pai, Edward, e minha mãe, Alice.

Sentei-me no sofá, olhando para o meu vestido de seda, na cor bege e até os joelhos... Meus olhos param na mesa de centro, e então avistei uma bandeja com vários drinks, neles, eu via a imagem de uma garota com um rosto bem desenhado, olhos grandes e azuis, cabelos ondulados e pretos, com lábios carnudos e rosados. Essa era eu. Vestida para conhecer um estranho que seria um sócio da Cullen’s Motel.

Peguei um drink e virei de uma vez.

- Isabella. – falou em tom repreensivo. – Acalme-se, a bebida não irá fugir. – dei um sorriso sem graça.

Talvez eu fuja.

Coloquei o copo ao lado da bandeja e cruzei as pernas, pegando outro drink. Segui os desenhos do copo com os dedos, e não tive noção de como os minutos passavam...

Quando despertei do transe que os pequenos desenhos me fizeram entrar, olhei no relógio. Já era 21:50... Ora, ora, ora, o novo sócio do papai estava atrasado. Que belo começo! Ri internamente.  Fingi um longo bocejo.

- Mamãe, posso ir me deitar? Já está tarde, e... – fui interrompida pela campainha. - Eu atendo. – anunciei desanimada.

Coloquei na cara o melhor sorriso que tinha e fui até a porta. Olhei para a barra de meu vestido por hábito, vendo se estava tudo ok. Passei a mão no cabelo, ajeitando um pouco – não sei porque fazia isso, sendo que o novo sócio com certeza seria um velho que mal iria lembrar o nome da empresa depois de passar pela porta. Expulsei todos os pensamentos de minha mente e abri a porta. Assim que meus olhos pousaram nele, meu falso sorriso – que era quase irônico – se desfez, formando uma cara abobalhada e chocada. Ele era mais novo do que eu pensava. Mais bonito. Mais...

Concentre-se, Isabella!

Pigarreei.

- Boa noite, senhor. Seja bem vindo à casa dos Cullen. Meus pais o esperam na sala de visitas, logo ali. – indiquei com a mão, mas ele nem prestava atenção nos meus gestos – e duvidava que nas minhas palavras também. – Senhor? – indaguei, pois ele ainda não parava de fitar-me.

Em seus belos e convidativos lábios, formou-se um sorriso travesso e sacana.

- Não sou assim tão velho, garota. E meu nome é Damon. Damon Salvatore. – fiquei boquiaberta, incapaz de falar, somente ouvir sua voz de veludo, macia e ao mesmo tempo sexy. Muito sexy. 

Ainda não conseguia falar, e tinha medo de tentar fazê-lo e acabar balbuciando coisas desconexas, fazendo-me parecer uma completa idiota; acho que ele percebeu isto, e então adentrou a casa, olhando-me em seguida, provavelmente esperando que eu o acompanhasse.

Fechei a porta – talvez com uma força desnecessária – e assenti para mim mesma, enquanto mostrava o caminho para Damon.

- Boa noite, Sr Salvatore. – disse meu pai, se aproximando para cumprimentar Damon, e logo em seguida, minha mãe fez o mesmo, enquanto eu me sentava no mesmo lugar em que estava no sofá.

- Perdoem-me pelo atraso, houve uma emergência e... – desculpou-se com um sorriso amigável, exibindo seus dentes brancos.

- Oh, sem problema algum Sr Salvatore. O importante é que está aqui.

Damon assentiu.

- Sente-se, Sr Salvatore. – falou mamãe.

- Por favor, me chamem de Damon, ou simplesmente de ‘você’. – lançou um olhar sedutor para mim, enquanto meus pais sentavam-se no sofá que estava diante de mim, deixando o lugar ao meu lado como único disponível para o novo sócio. Como previsto, sentou-se junto a mim.

O resto da noite passou-se com conversas chatas, que eu já havia ouvido em outras ‘reuniões’. Por fim, fui dormir 23:30. Ótimo, no dia seguinte estaria como um zumbi.

Depois daquele dia, Damon com seu currículo fantástico, obviamente conseguiu se tornar sócio do meu papis na empresa, então eu o via todos os dias, já que eu era a sua secretária.

Havia acabado de pegar a pasta com o novo design dos Motéis, e iria entregá-la, quando ouvi conversas um pouco altas da sala do Sr Damon. Me aproximei lentamente, afim de ouvir do que estavam falando.

- Damon, você tem que voltar comigo agora! Não pode ficar aqui, e você sabe disso. – dizia uma voz masculina, decidida e um pouco raivosa.

Damon parecia se divertir com isso, pois riu.

- Stefan, meu brother... – agora, o tom brincalhão sumira – me deixe em paz!

- O quê?! Ah... Damon, irei vir falar deste projeto com você mais tarde, em outra hora... – anunciou, com a voz um pouco mais alta, como se quisesse despistar alguém... Oh, droga! Descobriram-me! Fui para a minha mesa e comecei a ver o design, que depois de alguns minutos observando, era perfeito! Virei a pasta e vi a assinatura da Designer: Mayara Costa. Ela era realmente uma artista magnífica.

Ouvi a porta ser aberta e levantei meu olhar. Damon estava apertando a mão de outro homem, - que eu me atrevo a dizer ser até um pouco semelhante a ele – que parecia um pouco relutante e ter um pouco de raiva.

- Sr Damon! – chamei-o quando ele iria entrar para seu escritório. – O design de Mayara Costa chegou. Revisei e é simplesmente perfeito. Está aqui. – levantei e fui levar até ele. O mesmo pegou a pasta da minha mão e olhou-me dos pés a cabeça, com certa curiosidade.

- Entre, Isabella. Preciso falar com você. – disse com uma voz penetrante...

- Oh, claro Sr...

- Quantas vezes terei de repetir? Me chame de ‘você’. – balançou a cabeça negativamente, enquanto suspirava. Mal sabia ele o quão ficava extremamente sexy quando estava exaltado. Gesticulou para que eu entrasse em sua sala.

- Prometo lembrar-me da próxima vez... Damon.  – Sorri, e ele também.

Adentrei a sala, e ele logo após fechar a porta.

- E então, o que gostaria?– perguntei enquanto chegava perto da cadeira para me sentar, porém ele, não estava indo em direção à sua cadeira, estava fechando as cortinhas de sua enorme janela, deixando o ambiente quase que completamente escuro.

Aproximou-se de mim, pegando em meu braço com força, fazendo nossos corpos ficarem à centímetros de distância, a ponto de eu sentir seu hálito quente em meu rosto.

- A única coisa que quero é você. E sei que também me quer... – roçou seu nariz em meu pescoço, causando-me arrepios – Eu vejo como me olha... Me analisa... E você sabe que faço o mesmo... – disse com a voz mais sacana que já ouvi, logo me puxando para um beijo sufocante.

Se fosse qualquer outro, obviamente eu tentaria me desvencilhar, mas não o fiz, pois eu estava beijando Damon. Damon Salvatore, o dono de todos os meus sonhos eróticos, desde que o conheci.

Ele passou seus fortes braços pela minha cintura, apertando-me contra seu corpo quente. Grudei minhas mãos em seus cabelos, puxando-o para mim, enquanto aprofundava cada vez mais o beijo, quando, de repente, ele separou nossos corpos. Era isso? ‘Só’ um beijo e nada mais? Fiz biquinho. Ele viu, provavelmente, e riu.

Cruzou os braços e me analisou dos pés a cabeça, com cara de safado. Olhou para algo além, atrás de mim, e então foi até lá. Me virei e o vi jogando todas as coisas que estavam na sua mesa para o chão. O que ele estava fazendo?

Puxou-me pelo braço novamente - com menos força desta vez – até ele, enquanto sorria. Encostou-me na mesa, enquanto distribuía beijos no meu pescoço e ombros, até que agarrou em minha cintura fortemente, me elevando até a mesa. Com os joelhos, fez minhas pernas se abrirem para ele se encaixar ali, enquanto punha suas mãos em minhas costas, inclinando-me cada vez mais. Completamente deitada na mesa, Damon começou a abaixar minha saia vagarosamente, intercalando beijos e leves mordidinhas. Quando conseguiu o que queria, beijou-me novamente, só que de forma mais agressiva, mordendo meu lábio inferior com brutalidade.  Puxei-o pela camisa, a fim de retirá-la. Abri botão por botão, enquanto ele puxava a minha regata com certa dificuldade; joguei sua camisa longe, e passei minha mão por sua barriga definida. Oh, Deus! Gemi baixinho. Ele ainda estava tendo dificuldade com minha regata, então simplesmente a rasgou.

Deitou-se sobre meu corpo com calma, enquanto eu ardia por dentro, ansiando por tê-lo completamente dentro de mim. Assim que soltou, razoavelmente, seu peso sobre mim, enrosquei minhas pernas em sua cintura, fazendo-nos trocar de posição. Desci minhas mãos até sua calça, retirando-a facilmente, com sua ajuda. Consegui ver o tamanho de sua ereção... Ele nos virou novamente, se colocando sobre mim, retirando meu sutiã. Damon massageou meus seios - já duros de excitação –, e logo depois os chupou, enquanto eu gemia baixinho.

A calma de Damon parecia ter sumido, e ele estava com pressa. Muita pressa. Nem me deixou dar-lhe prazer, somente retirou ele mesmo sua cueca e se posicionou sobre mim, após retirar minha calcinha e ajeitar um pouco mais as minhas pernas.

Seus movimentos eram fortes e rápidos, nos levavam a loucura cada vez mais. Ele urrava de prazer, enquanto eu gemia e gritava, e em algumas horas, puxava-lhe o cabelo, também. Com um último movimento, chegamos ao ápice. Nosso momento. Damon me abraçou, escondendo seu rosto em meu pescoço, dentre meu cabelo.

- Esta tarde foi ótima, Isabella... – ronronou.

- Uhum...

- A próxima será ainda melhor, quando você estiver transformada...

- Hãm? – e sem nenhuma explicação, senti algo cravar em meu pescoço. Doeu muito e eu gritei. Eu sentia outro tipo de fogo se apossar do meu corpo neste momento. Era como se eu estivesse numa fogueira... Deus, como era doloroso! Meus pensamentos ficavam desconexos e eu implorava pela morte.

- Amanhã ou depois estará melhor. Não se esqueça de me ligar, Isabella. – falou a voz de um homem. Não consegui distinguir o que ele falava direito...

Narrador onisciente. Terceira pessoa.

Damon se vestiu e saiu de sua sala como se nada tivesse acontecido. Chegou até a portaria e escreveu um bilhete para Isabella.

Temos de nos encontrar de novo, Isabella. Se o destino não o fizer... Eu o farei.

D.S.

Saiu do prédio em direção a sua casa, onde encontrou Stefan, que por sua vez, brigou com ele por ter mordido Isabella. Damon não se arrependia. Sabia que Isabella seria uma amante mil vezes melhor depois de transformada...

No dia seguinte, Isabella despertou para uma nova vida. Depois de tanto agonizar, estava de pé novamente, só para provar a Damon que suas conjecturas... Estavam corretas.

PDV de Isabella.

Meu destino agora tinha nome. E seu nome era Damon Salvatore. Agora, dividíamos muito mais que um local de trabalho... Dividíamos a cama e um segredo.

Fim...


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Notas finais do capítulo

Desculpe por qualquer erro meu *-*
Mereço reviews? >.