Obliviate escrita por Adrenaline Earthquake


Capítulo 5
1º de Setembro


Notas iniciais do capítulo

Primeiro quero agradecer a line69 e lari_28 pelas reviews nos capítulos,com certeza Hogwarts espera por vcs o/ segundo que nesse capítulo Hayley vai para a estação e embarca para Hogwarts!Finalmente kk!



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Não consegui dormir na noite anterior ao meu embarque na plataforma nove três quartos. Fiquei revirando nas cobertas, com a expectativa de ir para um mundo completamente novo no dia seguinte. Além disso, Katy ficou piando a noite inteira. Eu a soltaria, mas fiquei com medo dela não voltar a tempo, mas prometi a ela que quando chegassemos a Hogwarts, eu deixaria a pobrezinha dar uma volta.

Na manhã do dia seguinte, eu acordei rapidinho e pulei para fora da cama. Coloquei roupas normais (de criança,já que eu já tinha virado uma criança). Quando desci as escadas, os meninos estavam me esperando, meio apreensivos. Quando cheguei com meu malão e minha gaiola com uma coruja, a recepcionista ficou olhando para mim como se eu fosse uma doida. Ah, como eu queria ter uma capa da invisibilidade.

Quando chegamos em King's Cross, como combinado, todos os Potters estavam nos esperando. Eles nos saudaram e as crianças olharam para mim e se alegraram dizendo varias coisas sobre Hogwarts. E Lílian me contou que não ia para Hogwarts pois ela ainda era muito nova.

-Mas pai, eu quero ir para Hogwarts!

-Não vai demorar muito, e você também irá. – disse-lhe Harry

-Dois anos – fungou Lílian – Quero iragora!

Enquanto isso, Tiago e Alvo estavam discutindo de novo.

-Não quero ir! Não quero ir pra Sonserina!

-Tiago dá um tempo! – disse Gina

-Eu só disse que eletalvezfosse – defendeu-se Tiago, rindo do irmão mais novo – Não vejo problema nisso. Eletalvezvá para Sonseri...

Ele porém viu o olhar da sua mãe e se calou. Eu continuei andando e todos olhavam em minha direção. Eu não os culpava, afinal, deveria ser uma imagem estranha: uma criança de onze anos andando por aí com um malão e uma gaiola.

-Vocês vão escrever para mim,nao vão? – perguntou Alvo

-Todo dia, se você quiser – respondeu Gina

-Todo dia não – replicou Alvo, depressa – o Tiago diz que a maioria dos alunos recebe carta de casa mais ou menos uma vez por mês.

-Escrevemos para Tiago três vezes por semana no ano passado – contestou Gina

-E você não acredite em tudo que ele lhe disser sobre Hogwarts – acrescentou Harry – Ele gosta de brincar,o seu irmão.

E atravessamos a barreira. Foi realmente desconfortável pois eu esperava uma colisão.

Mas segundos depois, eu estava em um local cheio de fumaça de locomotiva, com pessoas andando pra lá e pra cá, inclusive um garoto muito parecido com Rony que tinha cabelos cor de fogo e sardas. Imaginei que não queriam falar com ele pois desviaram o caminho.

Depois de um tempo localizamos os Weasleys.

-Ah finalmente! – disse Alvo – Oi!

Rosa, que já vestia as vestes de Hogwarts recém-compradas, nos deu um grande sorriso.

Enquanto Harry, Rony e Hermione discutiam sobre o exame de motorista de Rony, eu agarrei a chance e perguntei a Gina:

-Quer dizer que podem escrever para as crianças em Hogwarts?

-Sim, Hayley. Por que?

-Ah nada, nada

Obviamente eu senti um pouco de enjôo ao imaginar todas as corujas entrando em Hogwarts com cartas para todas as crianças, menos eu.

-Então quem vai escrever para mim...? – murmurei sem querer em voz alta

-Ah, nós oras... – respondeu Gina

-Ah...que? Sério?

-Claro – confirmou ela com um sorriso no rosto – Agora consideramos você da nossa família!

-Ah...obrigada – eu respondi corando.

De repente ouvimos um apito. Precisávamos embarcar.

Depois de todas as despedidas (inclusive com os garotos da banda) eu subi no trem e acenei até a primeira curva. Depois me virei para Alvo e Rosa (Tiago estava aqui a mais tempo e já tinha seu próprio grupinho) e eles estavam tão deslocados quanto eu.

Não resolvi chamar eles para sentar comigo por pura vergonha. Apenas fui andando e achei um compartimento vazio. Sentei lá e comecei a divagar, observando a paisagem que passava lentamente. Alguns minutos depois, apareceram Rosa e Alvo.

-Podemos sentar com voce, Hayley? – perguntou Rosa

-Ah claro. – respondi

Eles abriram a porta e se sentaram nos bancos. Mergulhamos em um silêncio pesado, até que Alvo quebrou o gelo:

-Ah então... Você não sabia que era bruxa? No duro? – indagou o menino.

Balancei a cabeça num gesto negativo

-Nossa, eu nem sabia que isso era possível... Não que isso seja ruim, é claro. – acrescentou ele

-Tudo bem, eu entendo – tranquilizei-o

De repente chegou a bruxa dos doces. Como eu não tinha dinheiro bruxo, apenas olhei cobiçosa enquanto Alvo e Rosa compravam montes.

-Quer? Pode pegar o que quiser! – disseram os dois.

-Ah... Obrigada mesmo! – respondi agradecida, pegando um sapo de chocolate.

-Ahh... Já tenho esse cartão... Qual que você tirou, Alvo? – perguntou Rosa.

-Humm... Papai. – disse ele checando seu cartão.

-E você, Hayley?

-Severo Snape.

-Ah sério? Eu tirei Ninfadora Tonks. Quer trocar? Eu não tenho Snape.

-Eu também não tenho Tonks. – lhe entreguei o cartão com a figura de uma mulher que constantemente mudava a cor do cabelo.

Sinceramente, era estranho como eles me tratavam como se já me conhecessem há anos. Não estava reclamando, mas era estranho.

De repente, a porta do compartimento se abriu. Era Tiago, junto com um garoto meio pálido com cabelos castanhos atrás dele.

-E aí, Hayley? – disse Tiago

-Oi, Tiago – respondi – Quer doce?

-Humm valeu! – disse ele pegando um bolo de caldeirão.

-Hum... Tiago?

-Quié Teddy?

-Quem é...? – o garoto chamado Teddy apontou para mim.

-Ah é, vocês não se conhecessem. Hayley, esse é Teddy, filho da Tonks e do Lupin. Teddy, essa é Hayley nossa... Prima.

Isso me surpreendeu. Eles estavam sendo tão legais que me chamaram de prima.

-Ah sim. Muito prazer! - disse Teddy, sorrindo e me estendendo a mão.

-O prazer é meu. – respondi sorrindo também e lhe estendi a mão.

Os três (Teddy,Alvo e Tiago) ficaram discutindo quadribol. Eu não sabia nada disso então fiquei fora da conversa. Preferi discutir as matérias que estudaríamos com Rosa.

-Minha mãe diz que Runas Antigas é a melhor matéria, mas infelizmente não teremos esse ano.

-Harry me disse que Adivinhação é a matéria mais inútil que existe.

-Haha e é mesmo. A não ser que você goste de ficar lendo folhas de chá e bolas de cristal!

-Não é não! Adivinhação é muito legal! – respondeu uma voz ofendida

Nós nos viramos. Era uma garota alta e morena com cabelos lisos até a cintura

-E quem seria você...?

-Sou Caroline Patil. Filha de Parvati Patil.

-Ah sim conheço sua mãe – respondeu Rosa

-Hum... Você é...?

-Rosa Weasley. Essa é minha prima Hayley... Weasley.

-Muito prazer, vocês duas. Mas Adivinhação é uma matéria realmente fascinante.

-Fascinante nada! Runas Antigas é muito melhor! – respondeu Rosa.

-Suponho que prefiro Aritmancia, ou quem sabe Defesa Contra as Artes das Trevas. Mas acho que todo mundo (ou quase todo mundo) gosta de DCAT. – comentei.

-Minha mãe falou que dependia – disse Caroline Patil – Algumas vezes eles tiveram professores horrendos como Dolores Umgbridge, a ex subsecretária sênior do ex-ex ministro Cornélio Fudge.

-Ah é, minha mãe também me contou dela. – disse Rosa.

-Bom, agora eu vou andando. Minha amiga Yasmin Vane deve estar atrás de mim. Tchau!

-Tchau – eu e Rosa nos despedimos.

-Legalzinha ela. – disse.

-É, dá pro gasto.Mas não consigo simpatizar muito com quem gosta de Adivinhação. Mas vocês continuam discutindo Quadribol?! Se gostam tanto, namorem os Cannons! – reclamou Rosa.

Tiago, Teddy e Alvo se viraram para encarar a pobre menina.

-Ah, e você que ama tanto Runas Antigas, porque não se casa com as runas? – troçou Tiago.

-Ha, ha, ha. – riu Rosa com sarcasmo.

-Vocês adoram brigar não é?

-Eles são sempre assim, Hayley. – comentou Teddy, distraído. Tiago lhe aplicou um soco no braço. – Ai!

Olhei para o mostrador do meu relógio. Já era hora de me trocar. Expulsei os garotos do compartimento e troquei de roupa. As vestes até que eram confortáveis.

De repente o trem parou e todos começaram a descer.

-Vamos descer? – disse Alvo

-Claro. – respondeu Rosa.

Descemos para a estação de Hogsmeade, que era uma vilazinha simpática. Teddy me contou que no terceiro ano podemos visitar Hogsmeade (ele também é mais velho do que nós).

De repente vimos um vulto enorme. Muito enorme. Supus que devia ser Hagrid, o gigante amigo de Harry.

E eu estava certa. Ele gritou:

-Alunos do primeiro ano aqui! Alunos do primeiro ano aqui! Ei, você, pode ir tirando a mão do lago! – vociferou ele para um aluninho que logo retirou a mão da água.

Escolhemos um barquinho e sentamos todos, eu, Alvo e Rosa(Tiago foi com o resto do grupo por outro caminho) e fomos conduzidos por magia, deslizando através do lago.

-Aah eu vi um vulto na água – gemeu Rosa

-É a lula gigante. – respondeu Alvo

De repente os barquinhos pararam e vimos que estávamos na beira. Andamos até o castelo.

Se o saguão de entrada era tão luxuoso assim, eu queria muito ver dentro do castelo. O saguão estava cheio de janelas com vidraças muito bonitas e castiçais luxuosos. Paramos em frente a uma porta.

Hagrid nos deixou na porta e entrou na sala, depois de nos avisar para esperarem ali uns minutos.

E mal se passou um minuto, chegou um professor com bigodes enormes que lembrava um leão marinho. Ele também era muito gordo. E muito velho.

-Olá alunos do primeiro ano! – disse ele com sua voz trovejante – Sou o prof. Slughorne. Ao passarem por essa porta,serão alunos oficiais de Hogwarts. Serão designados para suas casas. Há 4 casas: Grifinória, Lufa-lufa, Corvinal e Sonserina, e cada um tem seu diretor. Eu sou o diretor da Sonserina, o prof. Longbottom é o diretor da Grifinória, o prof. Finnigan é diretor da Lufa-lufa e o prof. Flitwick é o diretor da Corvinal. Saibam que o que fizerem de bom para a sua casa, ganharão pontos, bem como se desobedecer uma regra, perderão pontos. No final, a casa que tiver mais pontos, ganha a Taça das casas. Agora, sem mais delongas, vamos entrar no salão. – dito isso, o prof Slughorne abriu a porta.

Era lindo mesmo, como eu imaginava. Era um salão enorme, com 4 mesas também grandes e, mais pra frente, um banquinho com um chapéu todo remendado. Atrás do chapéu, havia uma mesa com os professores.

De repente se abriu um rasgo no chapéu velho. Ele recitou:

Bem vindos a Hogwarts

Um lugar mágico onde todos os bruxos entram

Não interessa se são nascidos trouxas

Não importa se são puro-sangue

Só o que interessa é que sejam bruxos

Quando terminarem o curso,serão bruxos formados

Livres para fazerem o que quiserem

Mas por enquanto se contentem

A tratar bem os colegas que com você convivem

Pois se outra hora negra chegar

Eles estarão do seu lado

Todo ano é meu dever separá-los

Mas isso não significa que vocês não possam ser amigos.

Godric Gryffindor,Helga Hufflepuff,Rowena Ravenclaw e Salazar Slytherin eram amigos

Assim como vocês também podem ser

Para que tenham a quem se apoiar

E ter alguém que possa ajudá-los

Feito isso, se silenciou, e todos prorromperam em aplausos.

-Muito bem, muito bem – disse Slughorne – Vou chamar seus nomes. Quando ouvir o seu nome, sente-se no banquinho, ponha o chapéu e será designado para uma casa. Ally, Melinda!

Uma garota de cabelos claros sentou-se no banquinho e foi mandada para a Lufa-lufa. Depois de algum tempo, chamaram:

-Malfoy, Escórpio

Eu olhei curiosa. Agora que eu me lembrava, eu vi um garoto de cabelos loiros na estação, junto com um homem de cabelos da mesma cor e uma mulher de cabelos negros e curtos. Por alguma razão que eu preferi não entender, Harry olhou para eles com nojo.

Mal ele colocou o chapéu na cabeça e já ouvimos:Sonserina!

Mais um tempo depois e ouvi:

-Potter, Alvo!

Eu vi Alvo tremendo, se sentando no banco e colocando o chapéu. Ficamos esperando. De repente o chapéu gritou:Grifinória!

Todos os garotos e garotas da mesa da Grifinória aplaudiram. Depois de mais um tempo, ouvi:

-Weasley, Hayley!

Comecei a suar frio, mas andei decidida até o banquinho e coloquei o chapéu na minha cabeça.

-Humm... Você não parece ter a idade que aparenta... E vejo que pode ser muito selvagem também. E muito corajosa. Mas também é muito esperta. Corvinal ou Grifinória...? – disse uma vozinha na minha cabeça que eu achei que era o chapéu.

Grifinória, por favor. Grifinória, por favor!

-Você prefere ir para a Grifinória? Pois bem então, já que é o seu desejo que vem do coração, é melhor você ir para aGRIFINÓRIA!

Suspirei, muito aliviada, pois pelo menos eu estaria com Alvo, Tiago e Teddy, que eu já conhecia. Depois de mim, ouvi:

Weasley, Rosa!

Cruzei os dedos. Mal o chapéu tocou sua cabeça e ele disse:Grifinória!

Mais uma vez, suspirei aliviada. Olhei para o lado e uma mulher bem velha pelo visto, estava chamando a nossa atenção.

-Bem vindos, alunos do primeiro ano, a Hogwarts – disse ela depois que o salão ficou em silêncio – e aos alunos dos outros anos, bem vindos novamente! Quero avisar aos novatos, e lembrar a alguns dos antigos alunos – seu olhar se recaiu a Tiago e Teddy, que fizeram caras inocentes – que a Floresta Proibida é um lugar perigosíssimo, então nenhum aluno deve entrar nela. Há também uma longa lista de objetos proibidos, na qual inclui artigos da antiga loja de Gemialidades Weasley. Se eu começar a falar essa lista, nunca mais vamos jantar, portanto quem desejar olhar, pode olhá-la no quadro de avisos central no saguão de entrada. Agora, ao banquete-e estalou os dedos. Magicamente, um banquete maravilhoso apareceu bem na nossa frente.

-Ah... – gemeu Tiago – Estava esperando por esse banquete a dias...

-Você é igual ao papai! Só pensa em comer! – reclamou Rosa

-E você é igual a sua mãe, que só pensa em estudar!

-Não perturbe ela, Tiago... – tentei contê-los.

Tiago me dirigiu um olhar feio mas não disse nada. Teddy, que apenas assistia à cena, riu. De repente, uma menina de cabelos longos e ruivos apareceu ao lado de Teddy.

-Oi, amor! – ela disse com uma voz melosa. Alvo fez cara de ânsia de vômito, enquanto Tiago rolava os olhos.

isso que eu tenho que aturar...

-Cala a boca porque eu tive que aturar isso quando você e a Karenina Fay estavam se pegando. – replicou Teddy, entre beijos com Victoire.

Tiago começou a enrusbescer e eu comecei a rir.

Quando acabou o jantar eu disse:

-Não tenho espaço pra nem uma azeitona...

-Nem eu... – resmungou Rony.

Mas de repente apareceram sobremesas: pudim de caramelo,sorvete de abóbora e muitos outros alimentos que me deram água na boca.

-Acho que eu consigo arranjar um espaço... – eu disse, puxando para perto um prato com torta de chocolate.

Quando finalmente terminamos tudo, fomos aos dormitórios. Eu fiquei no mesmo dormitório que Rosa, Caroline Patil e Taylor Chang, a irmã de Fernando Chang. Nós conseguimos conversar muito bem com Taylor e Caroline. Mas claro que eu e Rosa conversamos mais entre mim e ela. Eu tinha a impressão de que eu e ela seríamos grandes amigas.

Depois de tanto conversar, fiquei com sono e me virei para dormir. Taylor me chamou:

-Hayley?

-Hum?

-Boa noite.

-Boa noite. E boa noite, Caroline.

-Boa noite.

Sorri internamente. Eu já tinha arranjado amigas no meu primeiro dia.


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Notas finais do capítulo

Se você prestou atenção na história(e no livro também)vai notar que eu retirei um pedaço do livro.Só quero que saiba que esse pedaço também não pertence a mim,pertence a J.K Rowling também ;) beijos!