Apocalipse - Sobrenatural escrita por allieswan


Capítulo 9
troca de carne




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PV: Aline

... numa lanchonete em algum lugar ...

- calma Du, num fica assim não, eu vou te tirar do corpo dessa maluca – falei tentando consolar minha mana.

Ela comia batatas fritas e chorava soluçando ao mesmo tempo. Era ela mais no corpo da Thabata.

- gente olha o que eu consegui – disse a thabata aparecendo com uma carteira.

- ela ta usando meu corpinho lindo, maravilhoso, perfeito pra roubar os outros! – a Amanda falou e começou a chorar de novo.

- e você acha que eu gosto de saber que você ta por ai andando com meu corpo?!

- o Sam ta no corpo de Dean e o Dean ta no corpo do Sam e nem por isso estão reclamando – falei.

- claro que o Dean não ta reclamando, ta chavecando a garçonete que ate esqueceu do problema – o Sam falou e viramos pra olhar o sofrimento da pobre moça.

- Sam você não ta com nada irmãozinho, devolve meu corpo maravilhoso, que ninguem me quer assim – o Dean chegou falando, depois de levar um fora.

- tem alguém que quer ele – falei e a Amanda me chutou debaixo da mesa.

- ainda bem que eu me livrei de trocar de corpo com um de vocês – falei.

- cala a boca – falaram todos juntos.

... UM DIA ANTES...

- quando a gente vai parar pra comer alguma coisa? – perguntei pela milésima vez.

SILÊNCIO TOTAL 

- como é bom ser notada – falei sarcástica, já que ninguem me respondeu.

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- nossa como eu sou perfeita – a Amanda disse quebrando o silencio e olhamos pra ela.

- tava demorando pra se achar – falei desanimada.

- deixa a menina ser feliz – o Sam falou defendendo ela.

PV: Amanda

- ai Sam, por isso que eu te amo – falei e ele ficou vermelho igual um pimentão, se ele soubesse que é verdade.

- to acostumada a não ser apoiada – a Aline falou fazendo drama.

- liga não Line, eu te apoio – o Dean falou pra Aline dando uma piscada.

- eu em – ela falou.

Durante todo o caminho a Thabata ficou calada, dormindo, ou calada.

PV: Aline

- Dean a gente já passou por um monte de lanchonetes e se você não parar naquela ali e acabo com a sua cara e o próximo será seu carro – ameacei e ele parou.

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- o que vão querer? – a garçonete perguntou, olhando descaradamente pro Dean.

- dois x- burguers, muita batata frita, uma coca-cola bem grande e capricha no bacon – falei e eles me olhavam.

- pediu pra todo mundo? – a Thabata perguntou sarcástica.

- num enche, esse é meu se virem com o de vocês – falei indiferente.

Todos pediram e o Dean ficou por ultimo, a garota ainda encarava ele.

- e você o que vai querer? – ela perguntou dando um sorrisinho pra ele.

- ele vai querer o mesmo que eu num é amor? – perguntei pro Dean fazendo um teatrinho e passando a mão por trás dele.

- er...é...é sim – ele falou passando o braço por trás de mim também, legal espantei a mocréia.

- ta – a garçonete disse e saiu sem graça.

- isso tudo é ciúmes – ele perguntou se sentindo.

- dar em cima de mim ou da Amanda ainda vai, mais disso?

- vocês não cansam de encher a paciência não? – perguntou a Amanda estressada.

- olha quem fala, fica ai se achando o tempo todo – a Thabata disse se intrometendo na conversa.

- primeiro, não se mete no que não é chamada. Segundo, tava ótimo você calada e terceiro, ta incomodada? ,a porta é logo ali – a Du falou.

- isso não vai ficar assim, pode ter certeza – ela falou levantando.

- num diga??? – Amanda provocou rindo.

- fui – ela falou e sumiu, depois da pequena discussão com a Du.

...MAIS TARDE NO HOTEL...

- desculpa mais só temos um quarto e com duas camas de solteiro – a senhora que cuidava do hotel avisou.

- num tem problema – a Amanda disse apertando a bunda do Sam – a gente divide – ela falou rindo.

- ta – a mulher falou entregando a chave pro Dean.

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- a cama é minha – ele gritou e saiu correndo pelos corredores.

- Dean seja bonzinho e me deixe ficar com a outra cama – a Amanda gritou de lá de trás.

Ele chegou primeiro e abriu a porta, logo em seguida se jogou em um das camas. Eu entrei em seguida me jogando na outra caminha.

- e onde eu durmo? – a Du e o Sam perguntaram assim que viram a gente deitados.

- tem vários tapetinho pelo quarto – o Dean disse eu comecei a rir, mais parei assim eu olhei pras caras do Sam e da Du sérios.

- vamos fazer um sorteio pra ver quem divide a cama com quem – sogeri e o Dean foi buscar um papel e uma caneta.

- sam escolhe um papel – o Dean disse e pegou um também.

- A-Am-Amanda – o Sam disse meio vermelho e o Dean me mostrou o papel que havia tirado, e que tinha meu nome.

PV: Amanda

Já era tarde, estávamos tirando num sorteio quem dormiria com quem.

Ficou assim: mana e Dean e eu e Sam. A Thabata como não estava aqui ficou sem cama.

- nem pense em encostar em mim – falei pro Sam enquanto deitava na caminha de solteiro, junto com ele.

- vai ficar meio complicado com essa cama enorme – ele falou meio irônico.

O Dean e a Aline nem reclamaram em ter que dividir a cama, esses dois estavam é gostando.

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Não consegui dormir, o Sam ficava puxando a coberta e eu ficava sem, tinha que puxar toda hora.

*eu caindo no chão*

- ai que ódio – falei me levantando do tombo que levei graças ao Sam, que virou pro meio da cama me jogando.

Sai irritada e fui pro banheiro.

- aaaaaaaaaaaaaah – gritei vendo a imagem refletida no espelho.

PV: Dean

Ouvi um grito vindo do banheiro e fui ver o que era, a Aline ouviu eu levantando e veio ver o que era.

- que foi Thabata?

- num sou a Thabata, ta cego Sam? – ela perguntou chorando.

- num sou o Sam, sou o Dean, sua vesga – falei.

- olha aqui então imbecil – ela falou me passando um espelhinho.

- o que ta acontecendo aqui? – a Aline perguntou vendo a cena: eu olhando no espelho com cara de assustado e a Thabata, ou Amanda tanto faz, chorando.

- espera ai, se você não é o Sam, e você não é a Thabata, quem são eles? – ela perguntou apontando pro quarto, onde estavam as camas.

- eu to ridiculaaaaaaaa – a Amanda gritou chorando mais ainda.

PV: Sam

- que gritaria é essa da pra ouvir de lá d... AI MEU DEUS – gritei a ultima parte vendo outro ‘’e’’ no banheiro com a Aline e a Thabata.

- oi Sam, você ta no meu corpo e eu to no seu – o Dean falou como se fosse a coisa mais natural do mundo.

- mais que porra é essa? – a Amanda, ou Thabata apareceu perguntando.

- ta ai a ladra do meu corpo, devolve ele – a Amanda que até agora tava chorando, disse apontando pra Thabata, que tinha seu corpo agora.

- alguém explica isso direito? – pedi.

- alguém jogou um abra-ca-dabra em vocês que fez vocês trocarem de corpos, fim – a Aline disse e finalizou com um sorriso.

- eu vou me matar, alguém corta meus pulsos – a Amanda gritou.

- ei esses são os meus – a Thabata disse rápido.

...amanhecendo...

- bom dia – a senhora que nos atendeu aqui na recepção ontem disse pra Amanda, assim que passamos pra sair.

- vai a merda velha – ela respondeu e os outros riram.

- é o cansaço da viagem – falei meio sem jeito e saímos.

Seguimos para uma lanchonete e ficamos em uma mesa, a não ser por Dean, que tentava dar em cima da garçonete com o corpo do Sam.

- você não ta com nada irmãozinho, me devolve meu corpo maravilhoso, que ninguem me quer assim – o Dean disse chegando na nossa mesa depois de levar um fora.

- ainda bem que me livrei de trocar de corpo com um de vocês – a Aline falou aliviada.

- cala a boca – falamos juntos.

- bando de incompreensíveis – respondeu.

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- quem pode ter feito isso com a gente? – perguntei.

- vai ver foi ela -  a Amanda disse apontando pra Thabata – ela disse que eu iria pagar por ter dado uma bela tirada nela.

- e porque ela iria querer se ferra junto? – o Dean perguntou.

- não fui eu – ela se defendeu.

- pra garantir a gente prende ela – sugeri.

- nãaaaaaaaaaaaao – a Amanda gritou e olhamos pra ela.

- quero ela nas minhas vistas, sabe-se lá o que ela pode fazer com meu corpo quando estiver sozinha – a Amanda disse assustada.

- não, ela vai ficar no hotel por garantia, e não vem chorar pra cima de mim que não funciona – o Dean disse falando num tom de ordem, mais só que baixo.

- o Dean...- falei mais fui interrompido.

- não vem defender a ‘’namoradinha’’ pra cima de mim – o Dean falou isso e eu bem que queria que fosse verdade.

PV: Amanda

- gente eu to muito mal, podemos ir embora? – pedi.

- ta vamos precisamos pesquisar sobre o assunto, vai que é um feitiço – a Aline falou.

- vamos então.

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Quando chegamos no hotel, ligamos para o Bobby se ele soubesse de algo iria nos ajudar.

PV: Dean

- oi Bobby – falei assim que ele atendeu.

- aconteceu alguma coisa Dean?

- é aconteceu, eu e o Sammy, trocamos de corpo e a Amanda e a Thabata também.

- nossa como foi acontecer isso?

- não sei, liguei pra saber se tem algum feitiço que reverta isso?

- não sei, vou pesquisar e mais tarde te ligo, ta?

-ta – falei antes de desligar.

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- pessoal, o Bobby vai ver se acha alguma coisa que ajude – avisei a todos.

Tempinho depois*celular do Dean toca*

- e ai acho?

- sim

- então, o que eu preciso fazer?

- vai ser difícil, mais voces conseguem.

- então fala

- é pouco, vocês precisam de uma mecha de cabelo humano, de alguém que já morreu.

- só isso vai ser fácil.

- não terminei de falar. Uma mecha de alguém que morreu á meia noite numa sexta feira 13.

- diz que é brincadeira, diz?!

- vou ter que desligar e boa sorte, Dean... ou seria Sam? , deixa pra lá.

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- a gente precisa pegar uma mecha de cabelo – falei pra turma.

- posso arrancar da Thabata? – Amanda perguntou levantando.

- de gente morta – continuei mais ela me interrompeu de novo.

- eu mato ela antes – respondeu.

- não – a Thabata respondeu rápido.

- tem que ser de alguém morto numa sexta feira 13, a meia noite em ponto – terminei por fim.

- eu mato – Amanda olha no calendário – Amanda – completou.

- como a gente vai conseguir isso? – o sam perguntou.

- simples, eu mato ela já disse, será bem mais rápido e ela já esta aqui na nossa frenta – a Amanda insistiu.

- não podemos matar ela Du, ela esta com seu corpo – a Aline falou acabando com o sorriso coringa-do-mal da Amanda.

- sorte sua – ameaçou a Thabata.

- sam, pesquisa alguma coisa ai – falei e ele foi pro laptop dele.

*tempo depois*

- achei – o Sammy gritou alegre.

- onde? – perguntamos.

- só tem um único corpo no estado inteiro – continuou falando mais foi interrompido...

- fala, fala – a Du falou ansiosa.

- adivinhem – sam á todos.

- fala logo seu otário – a Aline disse brava e eu adoro quando ela fica assim.

- aqui – ele disse e não intendi nada.

- como assim, não tem nenhum cemitério na cidade – falei.

- não mesmo, e é pó isso que a gente vai procurar uma casa grande, no centro da cidade e nela tem um cemitério no quintal. Depois é só achar um tumulo com o nome de Elizabeth Rush – ele falou todo orgulhoso de si mesmo.

- a gente tem um probleminha – a Aline falou.

- qual? – perguntamos todos juntos.

- o que a gente vai fazer quando achar o cabelo, porque eu nunca vi um feitiço com um ingrediente só – falou.

- ela tem razão – a Amanda concordou com o argumento da Aline.

- vou ligar pro Bobby – falei pegando o celular.

- oi Bobby – falei quando ele atendeu.

- já ia te ligar.

-Como você fala que a gente precisa de uma coisa só, é claro que não vai dar certo.

- vai precisar de mais duas coisas, acabei de descobrir isso.

- fala então.

- do DNA de cada um de vocês que tiveram o corpo trocado e o outro acho que vão precisar do castiel ,pois é bem difícil.

- então fala logo que eu não gosto de mistérios.

- dois frascos de sangue de duas coisas únicas no mundo inteiro.

- que tipo de coisa?

- uma mistura de anjo, demônio, e humano em uma pessoa só.

- onde eu vou encontrar isso, não faço milagre não, ainda não sou o Miguel e se deus quiser nunca vou ser.

- o problema é que ele quer.

- cala a boca, foi jeito de falar.

- tchau Dean.

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PV: Aline

- então, o que precisamos? – a Du perguntou pro Dean.

- de sangue.

- não vamos matar nenhuma pessoa inocente, ou vamos? – perguntei.

- não. Nós vamos precisar da ajuda do castiel pra achar dois monstros que são uma mistura de anjo, demônio e humano ao mesmo tempo e isso é único no mundo, só existem os dois.

- pode deixar que eu falo com o castiel.

Entrei em choque quando ele falou do que iríamos precisar.

*segundos depois*

- castiel que susto – falei.

- então, pra que me chamaram?

- precisamos conversar a sós – falei.

- ta vem comigo – ele falou e saímos.

- então o que querem?

- precisamos que tire o nosso sangue para fazer um ritual e voltarmos ao normal.

- eles sabem que vocês são realmente?

- não mais estamos por um triz, como a gente vai aparecer com o sangue, eles iriam desconfiar, precisamos que você faça isso – a Du disse aparecendo.

- mais se eu falar que levei vocês até vocês não vão desconfiar não – ele falou.

- castiel, é serio não tem graça, levar a gente até a gente? Seu tonto. – a Du disse, acho que não gostou da piada então respondeu brava.

- não é pra tanto né Amanda – o castiel disse.

- você não podia ter dito isso agora agüenta – tentei avisar.

- como assim? – o tonto não entendeu.

- como assim??? – a Amanda começou – eu estou horrível, nesse corpo sem sal e sem acocar ou qualquer outro tempero que exista, estou tão deprimida, e quero matar qualquer anjinho que chegar falando que estou exagerando entendeu? – perguntou em um tom de ordem que deu até medo, sai até do caminho, vai que sobra pra mim.

- esta bem, esta bem. Nunca mais vou repetir isso – ele falou assustado.

PV: Amanda

O Castiel tirou um pouco do meu sangue e do da Aline tamvem, só que ficou roxo no nosso braço.

- ops – ele disse quando viu.

-o que foi? – a Aline perguntou.

- você s não vão gostar do que eu fiz – ele falou com medo.

- o que? – perguntamos juntas.

- tchau – ele disse e vazou.

- ai Castiel eu ainda te mato – a Aline disse olhando o braço meu e dela.

Quando chegamos lá, fomos direto pegar base para tentar cobrir aquele roxo, mãos foi tarde demais.

- o que aconteceu com você s? – o Sam perguntou vendo o machucado.

- o-o- castiel – falei e a Aline me deu uma cotovelada.

- foi o castiel, a gente tava brincando de luta – a Aline deu uma desculpa.

- ele trouxe isso! Já conseguiram o cabelo?

- já sim – ele falou.

- só falta mais uma coisa – ele falou.

- o que agora? Botar a bota do coelhindo da páscoa? – a Aline perguntou nervosa.

- não, só os nossos DNA – ele falou.

- acho bom – falei e saímos.

PV: Sam

Achei muito estranho aquelas duas aparecerem com o braço roxo e ainda falarem que foi de brincadeiras com o castiel e aparecerem já com o sangue nas mãos.

*quando o feitiço ficou pronto*

- ai como é bom ter meu lindo corpinho de novo, to linda outra vez – a Amanda falou toda feliz.

- bom, agora eu vou voltar pra lanchonete – o Dean disse.

- pra que? – as meninas perguntaram.

- estou com meu corpinho lindo e vou dar uma volta com a garçonete – falou descaradamente.

- não, você não vai – elas disseram.

- por que? – perguntou.

- eu não quero – a Aline falou e ela parecia com ciúmes.

- acho que tem alguém com ciúmes – o Dean disse com um sorriso de orelha a orelha.

- vai se ferrar – ela falou e eu e a Amanda começamos a rir.

Continua...


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