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Após o beijo de cheio de amor dos dois irmãos, eles se olharam, ainda envergonhados, afinal agora o sentimento deles realmente tinha mudado. De irmãos para amantes. Kidou ajeitou o cabela da irmã, o colocando da atrás da orelha dela e sorriu, porém advertiu:

- Não podemos contar isso para ninguém.

- É... Mas Onii-chan... – ela corou. – Você... Bem... É...

- O quê?

- Você não pediu oficialmente ainda, você sabe, para sermos namorados.

- Entendo. – Kidou deu um selinho bem demorado na irmã e olhou no fundo dos seus olhos. – Otonashi Haruna, você mexe com o meu coração de um jeito que nem eu mesmo entendo, seus lindos olhos verdes são as esmeraldas mais lindas que eu já vi na vida, e as esmeraldas que eu tanto almejo no momento, que eu tanto quero, só pra mim. Pois hoje não te vejo como minha irmã, Haruna, te vejo como minha mulher. Pode até ser que tenhamos que lutar para ficar juntos, mas eu quero te proteger. Então Haruna... Aceita namorar comigo?

- Aceito! Claro que aceito!

Ela o apertou com mais força e Kidou ficou apenas afagando seus cabelos. Mas de repente alguém bate a porta e os dois irmãos se separam rapidamente, e eis que Sakuma entra.

- Haruna! Você tinha que chamar o Kidou para o treino.

- De-de-desculpa. – Haruna não estava conseguindo se controlar e estava gaguejando muito.

A garota estava nervosa, começava a sentir o medo, o medo de alguém descobrir sobre eles.

- É que eu estava comentando sobre uma nova estratégia com a Haruna. – disse Kidou, chamando a atenção para ele. – Eu e Fudou poderíamos usar Campo Mortal para afastar os zagueiros do time inimigo e então você vinha logo depois e poderíamos usar o Imperador Pinguim Número Três.

- Excelente estratégia, Kidou! Vamos testá-la agora mesmo!

 Sakuma saiu. Haruma olhou para o irmão, mas o mesmo apenas assentiu como se tivesse pedindo para ela ter calma.

O nosso novo casal dirigiu para o campo de futebol e começou a agir normalmente. Mas uma coisa era evidente, os dois esbanjavam felicidade. Kidou explicou sua estratégia para os demais integrantes do time e estes resolveram testá-la. Já Haruna, preparava as bebidas, toda sorridente e dava vários coques na cabeça de Kogure para ele ficar quieto e dar aquela risadinha dele.

Depois disso, Endou mandou Tachimukai ir para o gol e então Kidou e Fudou foram para o meio do campo, já com a bola e Sakuma se posicionou mais atrás deles, enquanto o Kabeyama e Kazemaru ficaram como zagueiros. Fudou encarou o parceiro ao seu lado, ele estava claramente feliz, feliz demais para o gosto de Fudou. Kidou tinha um sorriso de canto e se preparava para testar sua grande estratégia, até que Fudou comentou:

- Incesto entre irmãos vem sendo se tornando algo muito divulgado, não é, Kidou-kun?

- O quê?! – ele se espantou.

- Nada, nada. Só estou dizendo que ultimamente estão falando muito de incesto nos mangás e animes, não é? Kiss X Sis, Aki Sora, entre os olhos milhares que tem por aí.

- Tem razão... – Kidou não quis se aprofundar em tal assunto, achou muito estranho Fudou falar daquilo de repente.

- VÃO! – ordenou Endou.

Kidou saiu correndo com a bola e Fudou vinha logo ao seu lado, quando Kazemaru deixou todo o trabalho com Kabeyama e este pulou gritando:

- The Mountain!

Uma imensa montanha ergue-se por de trás de Kabeyama, porém Kidou chutou a bola para cima e ele juntamente com Fudou pularam, em seguida chutando a bola no ar em direção opostas, isso fez a bola fica prensada e se encher de energia, então eles gritaram:

- Killer Field!

Então a bola de futebol começou a ser envolta por um redemoinho de coloração roxa e ali mesmo no ar, enquanto ainda estava pressionando a bola, Fudou olhou para o parceiro e disse:

- Eu sei que você e Haruna andam se beijando.

Kidou arregalou os olhos, incrédulo.

Os dois foram ao chão, porém a bola continuou girando junto com o redemoinho jogando Kabeyama para longe. Sakuma veio correndo logo atrás, esperando Kidou chutar a bola para eles fazerem a técnica, porém Parte inferior do formulárioKidou estava desacreditado, não tinha Fudou saber aquilo, não tinha.

- Kidou! A Bola! – gritou Endou.

Kidou se concentrou novamente e quando a bola estava caindo, ele a chutou para cima com toda força novamente, fazendo cinco pinguins roxeados emergirem da terra e começarem a voar em círculos. Depois Kidou, Sakuma e Fudou pularam, chutando a bola com toda força, gritando:

- Gouten Penguim Sango!

 Os pinguins voaram com toda a velocidade juntamente com a bola.

- Maou...

Tachimukai nem teve tempo de completar sua técnica hissatsu e a bola entrou no gol, junto com os pinguins, atravessando a rede.

- Ótima estratégia! Foi demais! – Endou gritava emocionado com o gol.

Porém as coisas no campo tinham outro clima. Fudou encarou Kidou dizendo:

- Eu vi vocês se beijando lá no vestiário masculino, você até pediu ela em namoro, Kidou-kun. Que tipo de irmão você é? Um pervertido, eu presumo. – Fudou riu maliciosamente. – Um pervertido, um tarado, um hentai. – ele sussurrava, agora rindo.

O sangue de Kidou começou a ferver e a raiva começou a tomar conta dele, ele agarrou a gola da camisa de Fudou e disse bem na cara dele:

- Não conta pra ninguém.

- Ou o quê? – Fudou desferia um olhar desafiador. – Vai me bater? Não sou eu que tenho tara pela irmã aqui.

- Eu amo ela é bem diferente do que só...

Kidou se calou, após ver que todo pessoal do time lhe via, via não entendo nada, mas o espanto estava na cara deles, afinal nunca tinham visto Kidou com tanta raiva assim. Ele soltou Fudou e se conteve, ajeitou sua capa e saiu do campo sem dizer mais um piu. Foi andando n a direção de Haruna, porém passou por ela apenas sussurrando:

- O Fudou sabe... – e se retirou.

Haruna arregalou os olhos e suas mãos ficaram trêmulas, na verdade, ela estava trêmula, estava tremendo. Fudou lá no campo apenas sorria vitorioso e foi andando também em direção de Haruna, ainda rindo.

- Por favor... Não conta nada. – Haruna estava de cabeça e disse isso, após Fudou para bem ao seu lado. – Por favor, eu te peço. – ela se segurava, não podia chorar ali, pra dizer a verdade não queria perder Kidou agora que eles eram oficialmente namorados.

- Não vou contar. – disse Fudou.

Haruna o olhou para ver se ele realmente falava a verdade.

- Com uma condição... – Fudou sorriu de canto. – Você vai ter que me dar um beijo.