Novidades no Laboratório escrita por Natalia
Notas iniciais do capítulo
Um pouco mais de tensão na história. rs
GG: Como você está ? – Ele chegou mais perto dela, para abraçá-la.
SS: Nada bem, duas pessoas que eu trato como se fossem meus irmãos brigam e quase se matam por causa de uma garota. – Ela se aconchegou mais em seus braços.
GG: Sinto muito por isso. – Ele sussurrou. Ela se virou pra ele e o beijou. Um beijo carente e apaixonado. Intenso. – Hoje não, Sara. Nenhum de nós está com ânimo pra isso. Por que você não toma um banho enquanto eu preparo alguma coisa pra nós comermos ?
Ela concordou com um sorriso, mas antes de ir pro banheiro, deu meia volta e beijou Grissom outra vez, ele retribuiu, mas logo a afastou com um sorriso. “Persistente.” Ela o ouviu dizer, mas não tinha tanta certeza disso, então foi em direção ao banheiro. Enquanto tomava banho, lembrou da briga no laboratório. Isso a fez lembrar sua mãe e seu pai, quando era pequena. As idas ao hospital sempre a assustavam o suficiente para, à noite, chorar silenciosamente em seu quarto. Ela começou a comparar as duas situações. Eram completamente diferentes, mas mesmo assim ainda tinha alguma ligação. Talvez o sangue, ou até mesmo o fato de serem duas pessoas brigando, isso ela não sabia dizer, mas quando saiu do banheiro chorava muito. Colocou uma roupa leve e confortável e foi ao encontro de Grissom, ainda chorando. Só ele poderia lhe dar algum conforto naquele momento tão delicado pra ela. Quando a ouviu descer, virou-se com um sorriso, porém ao ver a situação da amada correu em direção a ela e a abraçou. A levou pro sofá, onde a sentou e colocou sua cabeça encostada em seu ombro. Não demorou muito e Sara adormeceu, sem comer nada do que ele tinha feito pro jantar, mas Grissom não ligou, já que sabia como ela estava naquele momento. A carregou até a cama e a deixou lá, enquanto ia comer alguma coisa e tomar banho. Não levou muito tempo para que ele retornasse à cama, onde se deitou e dormiu rapidamente.
ENQUANTO ISSO, NA CASA DE MELINDA TRIPP
MT: Não acredito que fiz isso ! Eu sou uma estúpida ! – Ela gritava, chorando e, às vezes, quebrando coisas. Até que se cansou, deitou no chão e dormiu em meio a toda aquela bagunça.
No meio da noite, ouviu barulhos pela casa, como se alguém estivesse andando quase silenciosamente. Ela abriu os olhos e se levantou fazendo o mínimo de barulho possível. Foi em direção à sua arma, a pegou e viu se estava carregada. Quando chegou a cozinha, teve uma surpresa, um homem se virou pra ela com uma expressão de fúria no rosto, ela apontou a arma pra ele, mas ele foi mais rápido. Partiu em sua direção e a atacou com uma faca. De repente, bem ao fundo, ela escuta um choro de bebê.
Ela abre os olhos, ofegante, e descobre que foi só um sonho. O choro de bebê ? Era seu despertador. Ela fez uma careta no momento dessa descoberta. Nunca tivera pesadelos, mas esse realmente a assustou, ficou pensando nisso até que ouviu alguém tocar a sua campainha. Foi abrir, mas não tinha ninguém. Já ia fechar a porta quando um homem entrou casa adentro, forçando a porta contra ela.
MT: Mas o que... ? – Ela não conseguiu terminar a frase, pois o homem lhe deu um soco e ela caiu, desmaiada.
Algumas horas depois, ela acordou. Estava sentada em um bando de carro, suas mãos e pés amarrados. Ela olhou pra frente e conseguiu ver o seu seqüestrador pelo espelho do retrovisor.
MT: Você ? O que quer comigo ? – Ela perguntou, quando percebeu quem era.
##: Você sabe o que eu quero, minha querida.
MT: Eu não devo nada à você.
##: Você não sabe o que eu passei todos esses anos, tentando encontrá-la.
Ela permaneceu em silêncio, até que ele encostou o carro, em frente a um barracão abandonado. Ele a carregou pra dentro da casa, a empurrou pra dentro de um quarto, a deitou na cama e pressionou contra seu rosto um pano encharcado em halotano, fazendo-a desmaiar.
NO LABORATÓRIO, MINUTOS DEPOIS DO COMEÇO DO TURNO
SS: Alguém aí viu a Melinda ?
CW: Estava pensando na mesma coisa, ela nunca chega atrasada.
SS: Acho melhor ligar pra ela. – Ela pegou o celular e ligou pra casa da mais nova CSI. – Secretária eletrônica. – Ligou pro celular dela. – E ninguém atende no celular. Estou começando a ficar preocupada.
Ela se levantou e foi em direção à sala de Grissom.
SS: Posso entrar ?
GG: Claro. – Ele disse com um sorriso, que logo sumiu ao ver a expressão preocupada da perita. – O que aconteceu ?
SS: Melinda não apareceu e não atende o telefone. Estou começando a ficar preocupada.
GG: Tenho certeza de que não é nada. – Ela suspirou triste e ele cedeu. – Tudo bem, vamos pra sala de convivência.
Os dois foram pra sala onde todos os CSIs estavam reunidos, apreensivos.
GG: Tudo bem, pessoal, vou mandar um CSI à casa da Melinda, pra ver o que está acontecendo. Warrick, vá até lá e se alguma coisa estiver errada, ligue, ok ?
WB: Ok, chefe, tchau gente. – E saiu, preocupado. Não tinha um contato próximo com Melinda como os outros tinham, mas a considerava sua amiga e estava aflito com essa situação. Pegou o carro e seguiu em direção à casa e não demorou muito pra chegar lá. – Melinda ? – Ele disse entrando pela porta já aberta, pensando que ela esquecera algo e voltara para buscar, acabando por deixar a porta aberta, quando entrou. Até que se deparou com uma gota de sangue fresco no chão. – Ah, cara ! – Pegou o celular e ligou pra Grissom.
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