Into Your Arms escrita por MMongaux


Capítulo 3
Dois.




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Oi turma –  Todos já tinham chegado no restaurante, os cumprimentei.

  Olá Tom! – Responderam. – Uma pena a Gio não ter vindo, esta noite temos uma novidade maravilhosa para vocês – Disse Micaela sorrindo, enquanto puxava a mão de Enzo para segurar.

– E qual é a surpresa? – Perguntamos todos, curiosos.

– Estou grávida, de meu segundo filho! – Anunciou Micaela.

– Oh meu Deus, Mic, meus parabéns! – levantamos para abraça-lá. – Parabéns Enzo! Quando vocês descobriram? Por que não me contou hoje, durante a aula de tênis?

– Eu queria que todos soubessem juntos, não é querido? – Ela se virou e olhou Enzo com carinho. – Realmente uma pena Giovana não estar aqui, depois ligarei contando para ela. - Lamentou. -  OK, vamos aos pedidos da comida, hoje é por nossa conta!

   Eu conheço Enzo desde a faculdade, e na verdade, eu o apresentei para Micaela. Os outros presentes na mesa também eram amigos que eu conhecia desde sempre. Otávio e Paola. Sempre fomos seis, quando Giovana saía conosco. Eu ainda não entendo porque Giovana me largou. Porque ela se foi sem uma explicação digna, e sem ao menos avisar para suas melhores amigas.

Pedimos nossos pratos. Viver na Ítalia era maravilhoso e isso principalmente por culpa da comida. Quem não gosta de comida tipicamente italiana?

– Você tem sorte de ser o único sem filhos – Cutucou Otávio. – Crianças são maravilhosas, mas cortam nossa liberdade. Hoje por exemplo! Queriam vir conosco, mas tinham prova amanhã. 

Eu sorri para Otávio, e continuei jantando. Nunca planejei ter filhos com Giovana. Teria ela me largado por estar grávida? Ok, isso não faz muito sentido.

     Estavamos comendo a sobremesa quando eu ouvi alguem tossindo. Não liguei. Em seguida outra tossida. E outra. E mais outra. Se a pessoa quem tossiu não estivesse engasgada, eu diria que ela estaria com um problema pulmonar sério. Me virei para olhar de onde vinha tamanho barulho, ele vinha de uma garota sentada numa mesa cheia de outras garotas que não faziam absolutamente nada para ajudá-la. Ela ia morrer! Levantei da cadeira, causando espanto em quem estava em volta.

\t Corri até a garota, sem exatamente nada na mente sobre o que eu poderia fazer no momento. Nunca fui médico, nem frequentei uma aula sobre primeiros socorros. Abracei a garota por trás e precionei sua barriga e um barulho estranho começou a sair de sua boca. E de suas companheiras.

Notei que todos no restaurante olhavam para nós. As meninas se entre olharam e explodiram numa risada que não parava. Eu até riria junto se eu soubesse exatamente o que acontecia ali. Num momento a garota morrendo, no outro elas rindo? A garota engasgada ria alto do que tinha acontecido. Abriu a bolsa e tirou uma carteira, entregando para a amiga da frente uma nota de vinte pratas.

– Tome Luna – Disse ela ainda sem parar de rir. – Você me ganhou dessa vez!

– Eu não disse? – Falou Luna puxando a nota de vinte com uma mão, e segurando a barriga com outra. Elas ainda estavam rindo!

– Olá? – perguntei nervoso, o restaurante todo olhava pra nós, senti minhas bochechas rosando e em seguida ficando vermelhas como rosas. Elas me ignoraram por um tempo, até pararem de rir.

– Oi! – respondeu a suposta engasgada – Meu nome é Anita. Estas são Luna e Julia!

Julia e Luna acenaram pra mim. Em seguida de entreolharam e explodiram numa risada novamente.

– Calem meninas! Não viram que preocupamos o senhor? – disse Anita – Olha, sente-se aqui. Você ainda está chamando a atenção de todo o restaurante e eu te devo uma explicação. – Ela puxou uma cadeira.

     Eu olhei para meus amigos, e Paola olhava assustada. Os outros riam. Eu sorri para eles e sentei-me com as garotas. Um pouco encomodado por ser tão velho entre tantas meninas novas. Deviam ter uns 17 anos.

– Então. – Falou Anita com uma pausa. – Deve estar se perguntando agora, porque eu fingia minha morte. – Ela riu. – Foi uma aposta, seu bobo. Luna apostou que eu chamaria atenção de todo o restaurante, e ainda viria alguem me salvar! E você veio! Acho que posso te considerar meio herói.    Ela ficou avermelhada, sem tirar o sorriso do rosto. – Quem é você?

– Meu nome é Tom. –  Respondi ainda tonto com tamanha rapidez enquanto a garota agitada, Anita, falava. Sem nem dar espaço para suas amigas falarem. – Vocês realmente me assustaram. E você, moça. Devia ser atriz. – Falei finalmente, rindo com elas.


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