Sofrimento que tira nossa alegria e contentamento

Estou tão abalado psicologicamente

Não consigo concentrar minha mente

Tudo que acontece conosco é meio desconcertante,

Não tem cor

Mas tem alteração na nossa atenção

O mundo à nossa volta é distante de nós,

Nunca entende nem compreende

Faz de tudo para se afastar e melhorar sozinho

Um alguém entrou na minha vida

E deixou-a mais sofrida

Não sai dos meus pensamentos

Em qualquer lugar que eu esteja

Vai ficando cada vez mais doloroso

E é muito desastroso

Qualquer lugar será difícil de lhe tirar

Sem que eu nunca mais te veja

Ficou e se habitou dentro de mim

Etapas se passaram e o que sobrou?

Um homem que chorou lágrimas profundas

E a única coisa que pode ele dizer

É que um dia amou

Fora a muito tempo atrás. Eu queria tentar ser o novo oracúlo. Foi bem na época que meu querido Luke nasceu, como ele era fofo. Puxara a beleza do pai. Disso eu tinha certeza.

Coversamos do lado de fora. Hermes continuava tentando me convercer que era perigoso, mas eu disse que não iria desistir.

Queria ter desistido. Mas não... Eu não desisti.

Entrei lá. Fiz tudo o que Quíron me falara e do jeito certo. A luz me cobriu. Mas tinha algo errado, então... Eu gritei.

Gritei de dor. Ouvi Hermes gritar não e correr ao me encontro. Mas eu já sabia.... Era tarde demais.

Anos depois, transformei a vida de meu filho num inferno, até que ele fugiu. Fiquei aliviada mas ao mesmo tempo, preocupada. Luke dissera que voltava para o almoço, nunca voltou.

Só uma única vez, quando disse que me amava e que precisava de minha benção. Dei-lhe em prontidão e ele se foi. Eu ainda tinha esperanças de vê-lo de novo. Mas não... Ele nunca mais voltou.

Algumas semanas depois, senti grande dor no meu coração, ele estava tão apertado e na hora, eu sabia, Luke tinha morrido...

A palavra "morrido" ficou na minha mente por muito tempo. Não tinha mais ninguém, Luke morrera e Hermes não tinha tempo para mim.

A única coisa que me lembro foi de sentir o gosto de sangue na minha boca. Eu me apunhalara no peito, no coração, eu me suicidei...

Queria pelo menos ter tido a chance de me desculpar com Luke, de voltar no tempo e ter desistido e pelo menos, ter sido uma mãe melhor.

Perdi a consciência...

Quando eu voltei ao normal, estava num campo florido e Luke estava sentado ao longe, olhando para o horizonte. Caminhei até ele e pergutei:

"Bonito, não é?"

Ele me olhou de olhos arregalados, eu só pronunciei um "desculpe" e o abracei, contando o por que de tudo.

Ele correspondeu ao abraço e pelo primeira vez em anos, chorei, mas de felicidade.

Pelo menos, agora eu teria a ternidade para me corrigir com o meu filho.