-Hey... Fica calma Paulinha! – Vicky tentou me acalmar, eu estava nervosa e ansiosa. Estávamos na casa dela, esperando os meninos voltarem da ‘pelada’ que eles tinham ido jogar, e eu ainda não tinha visto o Joe, quando ele chegou eu estava em um curso, e não pude vê-lo e só agora estou livre.

-Desculpa! – Nós rimos, e ouvimos vozes se aproximando.

-Putz... Aquele juiz é muito ladrão moço! Roubou descaradamente... – Adrian chegou falando alto, e Joe veio logo atrás rindo, os dois estavam sem camisas e todo suados.

-Ah, Oi Paulinha! – Ele sorriu e depois fez uma careta, assim que eu levantei. – Eu to todo suado, to fedendo você não vai querer me abraçar!

-Ah, vou sim! – Sorri e o abracei, ele riu e retribuiu o abraço. – Desculpa não estar aqui na hora que você chegou, mais eu estava no curso!

-Fica de boa, não tem problema! – Ele disse e me deu um selinho demorado.

-Hummm! – Vicky e Adrian fizeram um som malicioso, e nós rimos.

-Certo, vão tomar um banho que depois vocês se falam! – Vicky me puxou, e ele concordou.

-Ta bom, até daqui a pouco! – Ele sorriu e me deu um selinho, e depois outro e mais um, ele riu e começou a andar pra dentro da casa, mais voltou. – Só mais um! – Nós rimos, e ele me deu um beijo de verdade. – Agora sim, até!

-Doido! –Falei e ri, Vicky revirou os olhos rindo também. Eles demoram quase um século para se arrumarem, hum depois são as mulheres que demoram sei! Quando saíram estavam cheirosinhos, Joe praticamente empurrou minha prima pra longe e se sentou ao meu lado, me abraçando.

-Ai, que saudades eu tava de você! – Ele falou, e eu concordei com ele e encostei minha cabeça em seu peito, ele afagou meus cabelos delicadamente. – Como você ta?

-Eu to bem, agora bem melhor! – Falei e olhei pra ele, ele sorriu e me deu um selinho, que se transformou em beijo rapidamente. Ah, cara como eu senti falta disso... Eu preciso sentir isso todos os dias, todas as horas. É bom demais para ter apenas uma vez ao mês, e olha lá!

-Caham! – Adrian pigarreou, e nos partimos o beijo rindo. – Olha, temos vários quartos nessa casa... È só pedir viu?

-Ah, ta me empresta o seu então! - Joe falou rindo, e eu dei um tapinha nele. – ‘Bora’ sai daqui, esses chatos não nos deixam em paz!

-Ta! – Me levantei. – Tchau Viih, tchau chato! – Ele me mostrou língua e eu ri. – A noite agente se vê!

-Claro, vamos marcar algo! – Vicky pediu entusiasmada.

-Hum, podemos ir para aquela lanchonete do Bob’s que tal? – Adrian sugeriu, dei de ombros e concordei e todos outros também. – Certo, as 19:00Hrs lá então!

-Falou, tchau! - Joe se despediu e me abraçou de lado, fomos andando até o carro dele. Vagamos pelas ruas conversando e rindo, ele é muito palhaço. De repente ele para enfrente a um hotel afastado da cidade, e me olha dentro dos olhos. – E só você dizer sim!

-O que acontece se eu disser não? – Desafiei, ele riu.

-Simplesmente não acontece, eu espero o tempo que for! – Ele colocou a mão no meu rosto. – Eu já disse que eu espero!

-Então minha resposta é... – Eu sorri. – Sim!

-Sim? – Ele perguntou sorrindo, e eu assenti. Ele puxou meu rosto para perto do dele é me beijou docemente. Partimos o beijo sorrindo um para o outro. – Espera! – Ele saiu do carro e deu a volta e abriu a porta pra mim.

-Hum, obrigada! – Agradeci e sorri, respirei fundo e nos encaminhamos para o hotel, e ele foi falar com a recepcionista, eu fiquei sentada esperando por ele, um tiozinho começou a me encarar meio tarado, e eu me levantei e fui para o lado de Joe, ele me olhou preocupado e eu apontei com a cabeça para o tiozinho, ele lançou um olhar fuzilante pra ele e me abraçou de lado.

-Pronto, vamos? – Ele pegou a chave com a moça e eu mordi o lábio inferior e assenti, fomos ate a suíte 45 e ele abriu,deu passagem para eu entrar primeiro e assim eu fiz. Olhei em volta e não era nada chique e nem simples, era normal, casual. Perfeito! Respirei fundo e me sentei na cama de casal que tinha lá, ele trancou a porta e sorriu pra mim, foi até uma mesinha que tinha ali e tirou carteira e celular do bolso, depositando tudo ali em cima. Sorri quando ele se sentou ao meu lado, e acariciou o meu rosto, fechei os olhos com seu toque quente em minha pele fria de ansiedade. Abri os olhos e eles se encontraram com os dele, ele estava serio e parecia gravar cada detalhe do meu rosto, olhando cada centímetro. Ele se aproximou e selou nossos lábios docemente. ‘É agora!’ pensei. Ele foi dando mais velocidade no beijo, e me inclinando para trás, quando vi já estava deitada na cama, com ele por cima de mim. Senti suas mãos deslizarem pela lateral do meu corpo, sem pressa. Acho que descobrindo pouco a pouco. Ele desceu os beijos pelo meu pescoço e colo, e eu fechei os olhos sentindo todo aquele desejo guardado dentro de mim, sair aos poucos. Ele voltou a beijar a minha boca, com mais vontade do que nunca, tentei deixar o ar não faltar nos meus pulmões. Ele partiu o beijo e tirou a camiseta, jogando ela ao lado da cama, e voltou a me beijar, pude o sentir pressionar o corpo contra o meu, me fazendo soltar um gemido.

Partimos o beijo novamente para tirar a minha blusa, voo longe. E voltamos a nos beijar mais intensamente, o beijo estava quente, cada vez mais quente. Ele colocou a mão na minha coxa e puxou ela, para perto do corpo dele, apertando-a fortemente, gemi baixo.
Bagunçava o cabelo dele ferozmente, novamente partimos o beijo para ele se livrar da calça jeans, ela foi fazer companhia para a camiseta dele e minha blusa. Ele desceu os beijos pelo meu pescoço e foi trilhando até a minha barriga, senti leves arrepios. Ele colocou a mão fria no botão da minha calça e abriu-a, e puxou-a para baixo, mordi o lábio inferior tímida. Ele sorriu lindamente, e puxou devagar o elástico da minha calcinha, brincando com ele até deslizava para fora das minhas pernas. Ele balançou a cabeça rindo, e voltou a me beijar. Acho que estávamos evoluindo bem, eu já podia ‘sentir’ que ele estava bem ‘animado’. Bom saber que ele me deseja e que eu sou excitante pra ele.

Sem pensar direito, eu levei a minha mão a barra da boxer dele e puxei para baixo, fiquei surpresa com o que vi. Ele riu.

-Wow! – Eu disse mordendo o lábio inferior.

-Desculpa... Cinco meses sem... –Ele fez uma cara engraçada e eu ri e voltei a beijá-lo furiosamente, ele levou as mãos ao meu sutiã e com habilidade abriu-o jogando em qualquer lugar. Minha pele já exalava suor, e a dele não ficava atrás, o ambiente estava quente demais. Nos beijamos mais e mais. Eu sentia que aquele era o momento.

-Joe eu... Só... A ca... – Eu tentava dizer alguma coisa, mais não saia nada compreensível, mais acho que ele entendeu, porque ele se levantou e pegou a carteira tirando de lá uma camisinha. É não teria mais volta, e eu não queria que tivesse. Eu queria e sei que era o momento, joguei meu corpo pra trás, quando nossos corpos se encaixaram e apertei firmemente seu braço, devo ter machucado ele um pouco, porque a força que eu colocava era muita. Seus movimentos foram criando velocidade, e eu reprimia gemidos e quem sabe gritos. Tentei achar algo para eu apoiar e segurar, mais não achei então me agarrei ao colar de coquinhos*, dele e enquanto eu o sentia. Eu puxava, acabei puxando de mais e ele se arrebentou voando bolinhas pra todos os lados. Ele me olhou assustado mais depois sorriu, descansando a cabeça em meu ombro, ele me inclinou pra trás até eu me deitar novamente na cama, e nós chegamos ao extremo juntos.

Minutos depois, eu estava deitada em seu peito, e ele fazia carinho nos meus braços. Eu suspirei já me sentindo menos cansada, seu celular começou a tocar e ele resmungou baixo e pegou-o logo após atendendo-o.

-Alô? – Ele atendeu, olhou pra mim e me deu um selinho demorado e se sentou logo em seguida ainda conversando com a pessoa no celular. – Certo! Tenta enrolar ela ai... Daqui a pouco agente chega! Ta, tchau!

-Quem era? – Perguntei me sentando também, enrolada no lençol fino da cama. Ele passou a mão no meu rosto carinhosamente e me beijou rapidamente.

-Adrian... Disse que sua mãe ta te procurando! – Ele disse e eu arregalei os olhos, e me levantei pegando as minhas roupas e vestindo rapidamente. – Hey, calma... Ta tudo bem, ele disse que agente foi comprar sorvete. E ela acreditou! Fica tranqüila.

-Se veste... Então! Não quero que ela fique desconfiada. – Eu disse jogando as roupas pra ele, que riu e se vestiu. Minutos mais tarde estávamos dentro do carro, voltando para a casa de Vicky. – Desculpa!

-Porque? – Ele perguntou me olhando confuso. Eu suspirei.

-Eu fui grossa com você mais cedo, não precisa daquilo! É só que eu me desesperei e... – Ele me interrompeu.

-Ow, não! Não tem problema, eu nem lembrava mais disso! Esquece... Não vamos estragar o nosso momento ta? – Ele entrelaçou os dedos aos meus, e eu assenti sorrindo. – Foi ótima sabia?

-Cala boca Joe! – Eu disse soltando minha mão da dele e escondendo o rosto.

-Eu to falando a verdade! – Ele deu de ombros rindo. – Hey? – Ele me chamou, e eu o olhei. – Eu te amo!

-Também te amo! – Sorri e entrelacei nossos dedos novamente, e seguimos para a casa de Vicky, e tivemos que comprar sorvete para aqueles esfomeados. Mais valeu a pena, cada segundo... Cada momento com ele foi perfeito, ele é perfeito comigo! Meu verdadeiro príncipe!