- Certo, com licença! – O garçom pediu e se retirou, estávamos os seis sentados á mesa, na seguinte ordem: Eu, Joe, Viih, Adrian , James e Johnny do meu outro lado. Tínhamos acabado de pedir as pizzas, e estávamos conversando aleatoriamente, Joe colocou sua mão por debaixo da mesa e entrelaçou nossos dedos, sorri discretamente pra ele, que gargalhou de alguma piada que o Adrian tinha contado.

-Ah cara, o Joe ri de qualquer coisa... Não tem graça contar piada pra ele! – Adrian disse, fazendo Joe mostrar o dedo pra ele, nós rimos.

-Mais então meu caro, John... Como foi sua viagem para o Canadá?

– James meu outro primo perguntou, acho que ele era o único que não sabia sobre Joe e eu. E por mim, vai continuar sem saber. Quanto menos pessoas souberem melhor, pelo menos por enquanto.

-Ah, foi ótimo! Cada canadense... Dude! Wow! – Ele fez um olhar malicioso, e Viih deu um cutucão nele.

-Hey, ainda estamos aqui... Obrigada! – Ela falou, e eu concordei, e os homens, apenas riram. Logo a nossa pizza chegou, e nos mais que depressa a devoramos, ficamos jogando conversa fora, até Joe sussurrar no meu ouvido.

-Vamos dar uma volta? – Ele falou e me deu um beijinho na bochecha, eu apenas assenti, ele tirou da carteira algum dinheiro e pagou a parte dele e a minha, ele se levantou. – Bom... Pessoal, vou ali ao posto abastecer! Depois agente se encontra em algum lugar ta bom? – Ele disse e olhou pra mim, mordi o lábio inferior e me levantei também.

-Hãn... Eu vou com você! – Falei e passei a mão no cabelo, arrumando um pouco, os outros olharam pra mim e lançaram um olhar malicioso, ignorei.

-Hummm! – Johnny, fez um barulho com a boca, maliciosamente. Corei um pouco, e Joe olhou desaprovando aquela atitude. – Certo vão lá gente, depois agente se encontra!

-Ta, Tchau! – Acenei, e saímos lado a lado da pizzaria. Quando chegamos lá fora, ele me abraçou de lado, e deu um beijo no topo da minha cabeça e nos encaminhamos para o seu carro. – Aonde vamos?

-Vem... Eu achei um lugar legal! – Ele abriu a porta do carro pra mim, e sorriu... Eu fiz pose e entrei sorrindo, depois ele foi para o banco do motorista, deu partida no carro e saímos pelas ruas, enquanto rodávamos, ele entrelaçou nossos dedos e beijou minha mão. Percebi que nos dirigíamos para fora da cidade, olhei confusa pra ele.

-Pra onde você ta levando amor? – Perguntei desconfiada e ele riu.

-Fica calminha, já estamos chegando! – Ele pediu, e eu mordi o lábio inferior e assenti pouco depois ele estacionou o carro, em um lugar alto, e que dava pra ver a cidade toda, iluminada! Reconheci aquele lugar, era o anel rodoviário daqui. Sorri pra ele, que soltou minha mão para que nos pudéssemos sair do carro, e assim fizemos. Ele deu a volta e logo me abraçou por trás, se encostando no carro como apoio, e ficamos observando a vista dali. - Paulinha... – Ele aproximou a boca do meu ouvido. – Feliz um mês de namoro! – Sorri feliz e me virei pra ele.

-Você se lembrou! – Meus olhos brilharam com certeza, ele balançou a cabeça confirmando e eu o abracei apertado.

-Claro que eu não ia me esquecer né amor? – Me soltei dele e ele sorriu. – Não de você! – Sorri e ele roçou nossas bocas, antes de me beijar de verdade, ele apertou minha cintura, e eu me agarrei a camiseta dele, ele inverteu as posições, me fazendo ficar apoiada no carro, no seu lugar. Pude sentir um arrepio completo passar pelo meu corpo assim que nossas línguas se encontraram e ele aprofundou o beijo, senti uma brisa passar pelo meu pescoço, e eu me encolhi um pouco com o frio, ele me apertou mais, tentando cessar o meu frio. Deslizou as mãos na minha cintura, e enfiou elas no bolso da minha calça jeans, sorri durante o beijo, mais ele não se deixou abalar, continuou me beijando intensamente. Parti o beijo ofegante, mais apenas por alguns segundos, porque logo em seguida ele me puxou para mais um beijo tira fôlego dele. Suas mãos subiram para a minha cintura novamente, e acariciaram minha barriga por debaixo da minha blusa, ele foi subindo a mão, e eu decidi partir o beijo ali.

-Ar! – Falei me abanando, ele sorriu, e meu deu selinhos seguidos, e iria iniciar outro beijo, mais eu desviei. – È serio!

-Hum... – Ele passou a mão no cabelo sem jeito. – Sabe, porque agente sei lá... Não continua isso em um hotel por aqui perto! – Ele falou calmamente, e eu olhei pra ele ri. – Porque você ta rindo?

-Você não ta falando serio né? – Eu perguntei incrédula, ele deu de ombros.

-Ué, to! Por quê? – Ele perguntou, parecendo confuso. Eu arrumei minha blusa e me soltei dele.

-Porque ta muito cedo ainda Joe, pra isso! – Falei cruzando os braços e olhando para as luzes da cidade, ele soltou um resmungo, e me fez virar o rosto pra ele de novo.

-Ta, me desculpe! Eu não queria apressar as coisas... Mais é que poxa... Eu sou homem! – Ele fez uma careta, e eu abaixei a cabeça respirando fundo.

-Eu sei, mais eu não sinto pronta agora Joe, sinto muito! – Falei não olhando pra ele, ele suspirou e puxou me rosto de novo.

-Eu te entendo, e vou esperar o tempo que você precisar! Prometo!

-Ele levantou a mão em forma de juramento, eu assenti ainda sem muita emoção no rosto, ele me abraçou apertado, e depois abriu a porta do carona pra mim. – É melhor agente encontrar com o pessoal!

-É! – Eu disse simplesmente, entrei no carro, e ele fez o mesmo, deu partida no carro e nós seguimos pelas ruas novamente, mais com aquele silencio totalmente perturbador ao nosso lado. Ele pegou o celular e discou alguns números.

-E ai Jimmy, onde vocês tão? – Ele perguntou, e eu suspirei cansada. – Certo, estamos indo pra ai, tchau! – Ele desligou o celular e colocou de volta ao bolso da calça dele. – Eles estão naquela pracinha perto da pizzaria mesmo!

-Hum, certo! – Eu disse, e cruzei os braços me encolhendo no banco, ele suspirou falho, eu olhei pra ele, que rapidamente me olhou também, dei um breve sorriso que foi correspondido por ele.

Chegamos na tal pracinha e ele encostou o carro perto de lá.

Quando eu ia descer, ele segurou minha mão, e puxou me rosto me dando um beijo rápido.

-Desculpa! – Ele pediu, e eu assenti e o abracei forte.

-Esquece isso! – Sorri sincera, ele sorriu lindamente de novo, com aquele sorriso que um dia ele ia me matar com infarto precoce. O meu sorriso. Descemos do carro, e a Vicky já acenou pra mim, mostrando onde eles estavam nos direcionamos pra lá. E Joe foi se juntar em um canto com os outros primos, e eu fui ficar com a Vick em outro.

-Me conta T-U-D-O! – Ela disse sorrindo, eu sorri e assenti, contei a historia toda pra ela, que me deu o maior apoio, ficando já tarde, decidimos voltar. Cada um foi para a sua casa, menos Johnny e Joe que foram para a casa da vovó. Cheguei em casa me sentindo cansada, fui direto para o meu quarto e me joguei na cama, não me dei o trabalho de trocar de roupa, apenas fechei os olhos e dormir, tive um sonho lindo. Mais eu não sei se ele vai se realizar! Não até eu dizer. Sim