A sexta feira finalmente chegou.  Sai do trabalho mais sedo do trabalho e fui direto para casa. Cheguei tomei um banho e me arrumei, iria a uma boate. Eu precisava desestressar. Meu vestido era vermelho sangue, destacando ainda mais a minha pele branca. Perto das 11 horas  sai de casa, fui de carro até lá, a boate estava lotava dava para se notar pelo movimento em frente da mesma. Entrei, e vasculhei cada canto com os meus olhos, então resolvi ir até o bar. Peguei uma bebida tomei alguns goles, a musica era boa e contagiante, respirei, fundo bebi mais um pouco e fui até a pista de dança.

Por  alguns instantes pude ver sua imagem de longe. Ele estava parado olhando para mim, sorria  divertindo - se do modo como eu dançava, ele estava lindo como sempre. Não demorou muita para que ele se aproximasse. Senti suas mãos tocando minha cintura me fazendo fraquejar. Tom colocou meus cabelos para o lado depositando um beijo em minha nuca, pude perceber quando ele viu minha nova tatuagem.

- Gostou? Disse sorrido.

- mas Renata! É o símbolo! Me virei para poder fitá-lo.

- Tokio Hotel é a minha vida á muito tempo Tom, já estava mais que na hora de fazer a minha tão sonhada tatuagem.

- Eu amei! Faz tempo que á fez?

- vejamos... você foi para a turnê  fazem dois meses e eu fiz ela duas semanas depois que você foi, então não muito.

 Ele sorria lindamente, eu sentia muita falta disso, sentia falta do seu sorriso, do seu beijo do seu toque. A vida foi injusta nos separando, mas eu ainda tinha esperanças sobre nos, sempre as terei.  Dançamos em uma ótima sincronia. Tom realmente me deixava louca. Ele encostou sua testa na minha olhando em meus olhos, aos poucos foi aproximando nossos lábios eu parei totalmente de dançar assim como ele também, para podermos apreciar o nosso beijo que era lento, calmo, cheio de saudades.  Afastamos nossos lábios mas Tom continuou com a testa na minha,  com um sorriso bobo no rosto assim como eu.

-Senti falta disso. Disse-me Tom.

-Eu também senti falta disso, muita falta. Sorri timidamente.

Ficamos mais um pouco dançando e então subimos para a área VIP. Lá estavam Bill, Gustav, David, Georg e sua namorada.

-Bill, que saudades. Disse o abraçando.

- Eu também estava, sinto falta das suas brigas com o Tom. Gargalhou.

- É eu também Bill, eu também.

Cumprimentei todo mundo e me sentei ao lado de Tom em um sofá preto de couro muito aconchegante.

- Quer alguma coisa Liebe? Vou pegar uma bebida para mim e lhe trago. 

Filho da mãe! Ele sabe que me derreto toda quando ele me chama deLiebe.

- Me traga um drink de morango, obrigada. Sorri.

- Ok, Liebe. Sorriu. Ele sabia muito bem dessa minha fraqueza.

- E aí Renata o que anda fazendo? Disse Gustav se aproximando.

-  Trabalho, muito trabalho. A escola de línguas cresce cada vez mais, já estamos com mais ou menos 300 alunos.

- wow,  um bom numero.

-Sim ótimo numero. Sorri satisfeita.

- E você está feliz? Olhou-me preocupado.

- Sim Gust. Menti.

Desde que eu e Tom tomamos  a decisão de nos afastarmos um pouco eu não tenho me sentido totalmente feliz. Ele me faz falta de mais. Por mais que não seguimos completamente o acordo não é a mesma coisa.

Flashback on

- Então vai ser assim mesmo Renata? Tom me olhava triste.

- Sim Tom é melhor. Quando você está aqui na Alemanha a gente pode ficar junto se assim desejarmos. E quando você estiver fora pode ficar com quem quiser eu também seguirei essa regra.

- Se quer assim, assim será.

Flashback off

As coisas não funcionavam como haviamos combinado. Eu nunca sai com outro e segundo Bill, Georg e Gustav, Tom também nunca mais saiu com outra, ele não era o mesmo.

- Aqui está. Disse Tom me entregando o drink.

Experimentei, era uma delicia drink de morango sempre foi o meu favorito.

- hey Bill! A Renata lhe mostrou sua tatuagem? Disse Tom sorrindo pra mim.

- Não, mostre-me Re. Disse se aproximando.

Me virei para Tom que puxou meu cabelos deixando a tatutagem a mostra.

- Meu Deus Renata! È linda!

- è igual a sua Bill.

-Tem certeza de que não vai se arrepender de ter feito?

- Jamais, como já disse á Tom, Tokio Hotel é a minha vida á muito tempo, já estava na hora de eu provar esse amor.

A noite ia passando os meninos bebiam muito, Bill estava totalmente bêbado nos fazendo rir muito. Se ele e a Lola ainda estivessem namorando ela com toda certeza ia querer espancar Bill.

- Vamos para outro lugar? Sussurrou Tom em meus ouvido me fazendo arrepiar.

- Minha casa? Sorri.

- Claro.

Nos despedimos de todos, e Tom recomendou a namorada de Georg que levasse os meninos para casa, principalmente Bill, ela concordou na hora.  Saímos da boate, estava um pouco frio. Mas logo que entramos no  carro o frio cessou.  Chegamos em casa e como de costume Tom se atirou no sofá.

- Vem aqui, precisamos conversar. Disse-me sentando.

Me sentei ao seu lado, soltando um longo suspiro.

- Re olha no meu olho e me responda a verdade, mas Renata a verdade.

-Ok. Sorri.

- você ainda me ama?

-Tom éér. É claro que sim cacete, pensei.

-Re me fala a verdade que eu também falarei.

Não falei nada. Coloquei minhas mãos perto da gola de seu casaco o puxando para beijá-lo. O beijo era calmo mas foi ficando mais urgente, desejado. Em poucos segundos eu já estava deitada no sofá com Tom sobre mim. Eu acariciava suas costas por dentro de sua camiseta, e ele também percorria todo o meu corpo com aquelas mãos perfeitas. Assim que consegui me livrei de seu casaco e consecutivamente de sua camiseta. Tom já tinha me deixado semi nua, em quanto lutava para tirar sua calça em meio a beijos, mordidas e apertões. Quando já estávamos entregues ao nosso amor em um sussurro disse-lhe.

- Eu te amo Tom. Sorri.

Eu o vi sorrindo, mas o prazer era tanto que não conseguiu pronunciar nenhuma palavra.

Acordei pela manhã em minha cama, eu não sabia exatamente como tinha ido parar lá, mas não fiz muita questão de saber. Abri meu olhos bem devagar devido a claridade, então pude ver Tom escorado na porta do banheiro com apenas uma toalha enrolada em sua cintura.

-Oi amor. Disse ele se aproximando, fiz cara de confusa pelo “amor” pronunciado.

-amor?

Ele se sentou ao meu lado, e eu também me sentei.

- Renata nossas vidas são opostas, nossos caminhos se cruzarão frequentemente, mas cada um segue seu curso.

- Tom eu... fui interrompida por ele.

- Amor, não adianta tentarmos nos separar, não adianta nos afastarmos, nossas vidas são opostas, mas sempre terá algo entre nos e isso sempre irá nos atrair um para o outro, agente se ama.

- Tom seja mais claro, eu estou confusa.

- Renata estou querendo lhe dizer que a gente está sempre juntos, mesmo eu estando em turnê meu coração está com você.

- E o meu com você.

- Então Renata não adianta a gente fica de acordo eu nunca segui ele e você também não que eu sei, volta comigo, volta a ser totalmente minha.

- Tom eu nunca deixei de te namorar, eu sempre fui completamente sua.

Sorrimos e selamos o nosso “novo acordo” com um beijo.