Apague as Luzes escrita por MsWritter


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito, mas essa ideia estúpida não saia da minha cabeça. Espero que gostem!



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            Algumas lembranças sobre a noite da destruição da ExpoStark, um jantar simples, taças de vinho, tudo isso catalisado por anos de repressão, meses sem direito à noitadas ou mesmo vida pessoal e um filme terrivelmente chato na televisão tinham resultado em uma cena muito quente no quarto de Tony.

            Ele deslizava as mãos ligeiramente calejadas pelas coxas de Pepper, deitada em sua cama trajando apenas as peças íntimas e a camisa já aberta, que seria retirada em segundos.

            Ela estava gostando de sentir o peso dele sobre si, de ter o contato entre os corpos tão abrangente. Tanto que até estava se esquecendo que Tony ainda estava perfeitamente vestido, a não ser pelo cinto retirado e a calça aberta, deixando aparecer um tantinho da cueca boxer preta dele. Aquilo também mudaria em segundos.

O único problema é que Pepper estava envergonhada! Ela o queria, céus, como queria, mas foram tantos anos querendo em silêncio e vendo o levar as mais diferentes mulheres para casa que ela nem sabia bem como reagir àquilo. Tinha mais uma coisa também: com o histórico de Tony, mesmo que bêbado em 90% das transas, ele teria em muito o que comparar, já ela... bom, ela não era virgem mas... melhor pensar em outra coisa.

Coisa que alias podia ser sentida raspando por entre as pernas dela, mesmo sob o tecido grosso do jeans.

Tony ergueu-se um pouco para retirar o que sobrava da camisa dela, e permitir que ela retirasse a dele também. Puro sadismo de sua parte, pois ele queria mesmo era ver completamente o corpo de Pepper, e também testar se ela tiraria alguma coisa dele ou ele mesmo que o faria. Esse tipo de coisa revela muito sobre a relação.

Pepper corou e antes que tivesse o corpo completamente exposto, disse:

– Apague a luz.

Tony não queria apagar a luz. Ele queria ver! Queria ver tudo, da pele desnuda, aos mamilos intumescidos ao olhar que ela faria quando ele finalmente a fizesse gozar. Focaria também em seus olhos quando gemesse, apenas para ter do que fazê-la se envergonhar depois. Acontece que a frase, falha pelo desejo e dita naquele rosto já rubro por volúpia e vergonha, sai tão sexy que se Tony não obedecesse iria explodir.

– Está com vergonha do que vai ver ou mostrar? – Ele perguntou, com os lábios rentes ao ouvido dela, antes de devorar o pescoço da ruiva, sentindo-a se retorcer suavemente sob seu corpo.

– Não quero que JARVIS filme tudo e poste na Internet!

Tony sorriu, adorava encabular Pepper, mas gostava ainda mais quando ela não se deixava abater. Ordenou que JARVIS apagasse todas as luzes.

– Desligue o som das gravações também. – Pepper ordenou, enquanto começava a abrir os primeiros botões da camisa de Tony.

– Sir? – A voz robótica de JARVIS se fez presente, no que Tony achou que atrapalharia tudo.

Aí já era demais! A ideia de ter o áudio para ouvir depois lhe parecia tão boa! Com o silêncio que se seguiu, Pepper passou as pontas dos dedos pelo cós da calça de Tony, pressionando de leve o volume inchado por cima do tecido fino da cueca boxer.

– Por favor. – Ela ainda completou, de forma muito sensual.

Ótimo argumento! Aquela mulher realmente sabia jogar com as armas que tinha, e toda a vergonha parecia ter ido pro espaço junto com a luz.

– O. Que. Ela. Quiser. – Tony respondeu, em meio a um gemido sutil.

Pepper sorriu, e voltou a abrir a camisa de Tony, enquanto ele permitia que suas mãos passeassem pelas costas dela, até fazer cair a camisa aberta. O movimento dela foi cortado quando Tony a abraçou para abrir o fecho do sutiã, e ela acabou embrenhando as mãos por baixo da camisa dele, roçando as unhas longas e bem cuidadas em suas costas, enquanto ele massageava um seio, lambendo a curva do pescoço dela.

Desistindo finalmente de abrir os botões, começou a puxar a camisa dele. Ansiava por um contato maior. Tony entendeu e tirou ele mesmo a peça, puxando-a sobre a cabeça. O ambiente foi inundado pela luz azul do reator Arc.

Após recuperar-se do baque provocado pela luminosidade repentina, Pepper viu perfeitamente s olhos de Tony brilharem ao ver seus seios subindo e descendo, devido á respiração alterada. Numa tentativa de auto-proteção, acabou fazendo uma careta e virando o rosto. Nada podia ser mais broxante para o homem de ferro. Não, nada podia ser mais broxante para Tony Stark.

Ele sabia que aquela porcaria mecânica era o tipo de coisa que excitava muitas mulheres, mas ao mesmo tempo decepcionava a maioria. Ele só não esperava isso de Pepper. Meio tonto, deixou-se cair ao lado dela na cama, observando o triângulo azul que se formava no teto do quarto:

– É tão ruim assim?

O coração dela pesou com a afirmação. Não era isso. Claro que ela preferiria o peito imaculado de Tony, sem riscos cardíacos, infecções por paládio e outros novos riscos que apareciam em cascata, mas o problema não era esse, o problema era...

– A luz Tony. Eu acho que não consigo de luz acesa.

Ela sentiu o homem ao seu lado respirar e bufar profundamente no mínimo três vezes. Para sua surpresa, Tony virou-se novamente sobre suas pernas, beijando-lhe a barriga, e perguntou, olhando para cima, num tom quase brincalhão:

– Eu posso ficar de camisa!

Pepper não pode fazer nada senão rir. Puxou a cabeça de Tony, fazendo-o ficar na mesma altura que ela, e beijou seus lábios com ferocidade. Tony ainda passeou as mãos pelas costelas dela, até deixar o peso de seu corpo cair e afundar a cabeça na curva do pescoço da ruiva.

– O clima acabou né? – Ele perguntou, sua voz provocando cócegas na pele dela.

– Foi. – Ela respondeu, observando-o levantar o rosto e inquiri-la com aquela careta típica de quando ele acabava ficando envergonhado.

Tony saiu da cama, terminou de tirar as calças e deitou-se novamente ao lado dela, permitindo que ela o abraçasse. Não era bem o que queria, mas em relação às outras noites, terminaria mais que no lucro em dormir com a mulher que amava, sentindo a pele dela tão colada á sua.

–Isso seria tudo, Ms. Potts? – Ele perguntou, roçando os dedos na bochecha dela.

– Sim Mr. Stark. – Ela respondeu, aninhando-se melhor e roçando a ponta dos dedos pelas marcas dos músculos definidos do abdômen dele.

Tony já estava quase dormindo, quando ouviu Pepper chamá-lo novamente.

–Sim? – Ele perguntou.

– Gosto de dormir no escuro. Apague a luz!

Tony já estava seriamente pensando em passar meses criando uma cobertura sintética de pele para aquela porcaria ou tirar aquilo e ter o ataque cardíaco mais feliz da sua vida!


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Notas finais do capítulo

Fiquei com pena do Tony agora... mas tudo bem!
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