Ligados pelo Sangue. escrita por kellysukita2


Capítulo 4
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora, garanto que estão querendo me matar.
Estava um pouco ocupada,e me aconteceu algo catrostófico, eu escrevi a fic mas perdi. Bua =(
Espero que gostem desse capitulo.
*--* e me perdoem pela demora.
Mudei a capa espero que gostem.



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          Cheguei ao refeitório ofegando, eu não podia acreditar que aquele garoto estava aqui? Passei as mãos tremulas pela minha testa molhada. Vi Jake se aproximar de mim correndo.

-Bella! O que houve? – ele disse me abanando.

-Eu só... Não estou muito bem! Acho que vou pedir despensa outra vez.

-Mas, se você ficar saindo toda aula você vai perder matéria.

-Jake me entenda preciso ir. – disse colocando uma mão em seu ombro.

-Bella, fique. – ele implorou.

-Ok, mas... Não vou fazer lição.

-Se esse é o problema eu faço pra você – ele sorriu e me puxou pelo braço novamente para a sala de aula.

       Durante a maioria das aulas aquele tal de Edward não sei o que me encarava por de baixo daqueles óculos escuros. Minha cicatriz doía cada vez que eu pensava nele, cada vez que eu respirava perto dele, cada vez que eu ouvia o nome dele. Jacob me acompanhou no intervalo, avistei aquele garoto encostado próximo ao banheiro feminino. Estava muito apertada e precisava passar por lá, mas não queria passar perto daquele monstro. Avistei Alice indo para o banheiro e corri para acompanhá-la, estremeci quando passei perto do garoto. Ele me olhou de cima a baixo, desviei o olhar e tentei entrar no banheiro, senti uma súbita dor na minha cicatriz, uma dor imensa que eu senti como se fosse desmaiar, estremeci e encostei na porta do banheiro de frente para o garoto maléfico. Desmaiei.

      Minha cicatriz não doía mais, tentei abrir os olhos, mas era como se eles ainda permanecessem fechados, pois o lugar que eu estava era escuro como breu, minhas mãos tremiam eu não sabia onde estava. Levantei-me devagar apoiando nas coisas acabei derrubando alguma coisa que fez muito barulho, me encolhi em uma bola. Ouvi barulho de passos, tentei tatear algo rápido para me defender, peguei algo afiado que fez com que minha mão cortasse. Alguém abriu a porta e vi aquelas botas de camurça se aproximarem, era ele, pensei mentalmente. Fui agachada passando por de trás dele, peguei a lamina que tinha em minha mão e cravei em seu pé.

-O QUE É ISSO! – ele gritou.

Levantei e sai correndo pela porta entreaberta, ele me puxou pelo braço esmagando meus ossos.

-Me solta! – gritei quase chorando de dor.

-Fique quieta! – ele disse tirando a lâmina da sua bota.

       Tentei me soltar de todas as formas, mas era impossível. Ele me esmagava com tanta força.

-O que você quer de mim? – perguntei com lagrimas nos olhos.

-Quero que você volte a ser normal, que suma da minha vida!

-Do que você esta falando? – estava confusa.

-Da merda que meu pai fez em você, do monstro que ele te criou. – ele disse olhando fixo em meus olhos.

Eu não estava entendo nada, como ele poderia me odiar sendo que eu nem o conhecia? Como ele podia ser tão cruel?

-Suma da minha frente – ele disse apontando a porta entreaberta, eu corri, corri muito rápido para escapar dali.

         Quando sai daquela sala sombria me encontrei no refeitório da escola isolado e frio, corri até minha sala e não havia mais alunos, todos haviam ido embora, só havia a faxineira limpando a sala. Corri até o portão, mas como estava fechado resolvi pular.

   http://www.youtube.com/watch?v=vS8_MwRgGbs

      Pulei o portão e corri para casa, lágrimas grossas e raivosas arranhavam meu rosto, eu me sentia tão frágil nesse momento. A minha casa era meu único conforto, abri a porta e fechei com raiva, meu rosto estava queimando de ódio, joguei uma cadeira no chão com fúria e me encolhi de baixo da mesa, não havia ninguém em casa, por isso eu pude gritar até estourar minhas cordas vocais.

-TE ODEIO! – gritei com muita força, eu estava odiando tudo nesse momento até meus pais por terem me deixado sozinha – Por que me deixaram aqui? Por quê? – eu soquei o chão com muita raiva.

        Sai de baixo da mesa e peguei a bicicleta de Emmett, pedalei até La Push, até minha antiga casa, joguei a bicicleta na grama seca e corri para o quarto dos meus pais, me joguei no chão e chorei, por tudo que estava acontecendo em minha vida, por morar com desconhecidos que até hoje eu não sabia nem o segundo nome de Marie, e nem com que John trabalhava. Eu chorava por ser uma aberração, por ter essa mediunidade e ainda ser perseguida por um psicopata.

         Fazia horas que eu estava ali, meu corpo estava até desidratado de tanta água que eu perdi chorando, estava encostada na parede quando senti uma mão quente e macia acariciar meu ombro.

-Chore, chore tudo! – disse uma linda voz que eu reconheceria em qualquer lugar, era Jake. Ele me abraçou e me senti vulnerável a esse mundo cruel, chorei em seus braços e ele acariciou meus cabelos. Jacob cantava uma linda canção a canção que meu pai cantava quando minha mãe se foi, ela se chamava Vulnerable, essa canção me fez chorar ainda mais, lembrei de quando eu e ele íamos pescar e eu sempre perdia a isca, sorri com o pensamento.

-Que bom que consegui tirar um sorriso de seu rosto – Jake disse acariciando minha face.

         Apenas o abracei e fiquei observando ele, cada detalhe daquele maravilhoso homem. Eu não havia percebido que já era de noite, senti meu celular vibrar e vi que o número era o de casa.

-Oi – disse com a voz ainda engasgada por causa do choro.

-Bella onde você está? Estou preocupada – disse Marie.

-Já estou indo, estou com Jacob.

-Tudo bem venha logo.

Desliguei o telefone, observei Jack me olhando.

-Tenho que ir, vem comigo? Não quero ir ate minha casa sozinha. – estremeci só de pensar naquele idiota na arvore.

           Jacob me acompanhou até em casa, entrei e Marie veio correndo em minha direção.

-Onde você estava querida? – disse me abraçando.

-Estava em La Push, fui visitar meu antigo lar.

-Ó eu sinto muito – ela me abraçou – se quiser conversar me chame.

-Tudo bem, acho que vou me deitar.

-Não vai comer?

-Estou de regime. – disse andando em direção ao quarto.

        Deitei e tentei pegar no sono, confesso que foi difícil dormir, mas eu consegui. Não tive sonhos horripilantes e nem djavú essa noite apenas dormi como um bebê e sonhei com minha mãe, acariciando meu rosto, no meu sonho eu pegava a caixinha de madeira, mas minha mãe não me deixava abri-la.

      Quando acordei me senti diferente, não sabia explicar como, mas era diferente. Tomei um banho, quando sai coloquei uma blusa branca regata e uma calça jeans preta com meu All Star roxo, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo. Sai cantarolando e Emmett e Jasper me olharam de rabo de olho.

-O que houve com você? – perguntou Emmett

-Estou feliz, só isso.

Sorri e corri até o portão para encontrar com Jake, ele tinha um lindo sorriso em seu rosto.

-Oi amor – disse beijando seus lábios.

Ele apenas sorriu.

          Fomos caminhando até a escola como em um dia comum, a única coisa diferente ali era eu, a Bella esquisita e quieta que se escondia por debaixo de seus compridos cabelos agora mostrava seu rosto e sua cicatriz para o mundo. Ao chegar próximo ao portão avistei aquele individuo encostado no murro.

-Jake pode ir entrando só vou dar uma palavrinha com Alice e já entro. – a sorte era que Alice estava próxima a ele.

-Ok, mas não se atrase.

           Caminhei em direção aquele que me feria de todas as formas, parei em sua frente e o observei.

-Eu não vou mais deixar você me machucar – disse apontando meu dedo tremulo para ele. – não vou entendeu?

Ele apenas segurou minha mão, e dessa vez não foi com raiva, ele foi delicado pela primeira vez.

-Escute... Não quero te machucar... Olha não me entenda mal, mas eu não quis te machucar ontem.

-Você é realmente louco, em um dia tenta me matar ou sei lá o que, e no outro me diz que não foi sua intenção me machucar? Por que você não some daqui de Forks, você só veio pra cá pra me deixar com raiva, para me ferir e me fazer odiar meus pais. Some daqui. – disse com lágrimas nos olhos.

-Olha Bella você não entenderia...

-Como você sabe meu nome?

Ele ficou mais pálido do que já era.

-Eu te fiz uma pergunta. – ele não respondeu apenas sumiu de minha vista.

         O restante do dia foi normal como em todos os tediosos dias que eu vivia aqui. Mas invés deu voltar para casa como sempre, resolvi ir até a praia de La Push. Sentei na areia e fiquei observando o mar quebrar as ondas, estava um dia nublado parecia que iria chover. Mal tive tempo de me acostumar com a praia que enormes gotas de chuva caíram furiosamente sobre mim, corri em direção a minha casa, mas estava chovendo muito, parei debaixo da arvore em que beijei Jake e tentei me secar.

          Eu não havia levado uma blusinha sequer e estava tremendo de frio, tive uma idéia um pouco arrogante, mas eu nem me importava, subi na arvore e sentei em um galho, eu queria de uma vez por todas que aquele garoto saísse da cidade. Avistei uma coisinha vermelha se movendo em cima da arvore, parecia um vaga lume, mas era vermelho. Quando avistei melhor vi que era alguém com um cigarro aceso, estremeci.

-Pode pegar minha jaqueta, sei que está com frio. – disse uma voz rouca e aveludada, claro que eu reconheci quem era.

-Te mandei ir embora.

-È... Eu pensei nisso, mas também pensei que sou livre para morar aonde eu quiser.

-A questão aqui Edward não é liberdade e sim que ninguém te quer aqui.

-Acho que você está enganada, Ângela e Jéssica me querem aqui.

-Elas só te querem por que você é novo aqui, elas são umas carniceiras da pior qualidade. – bufei.

-Todos me querem aqui, até suas amigas Bella, você é a única que não me quer.

     Como ele era imbecil, minha vontade era de voar em seu pescoço e estrangulá-lo até ele ficar roxo e não ter mais ar.

-Já cansei desses seus joguinhos, você vem aqui faz uma imagem perfeita de você para todos e faz com que eu saia da minha própria cidade, mas quando você vê que eu não vou sair você quer me conquistar pra fazer sei lá o que.

Ele apenas gargalhou, e sua gargalhada foi tão alta que no meio do silencio só se ouvia ele.

-Você é tão bobinha e frágil, pensei que fosse mais forte, apesar de ser arisca.

-O que você quer de mim? Diga-me, ai fazemos um trato e você me deixa em paz de uma vez por todas.

Ele se aproximou de mim, sentando no mesmo galho, ele esticou a mão e acariciou meu queixo.

-Agora não é o momento certo para você entender alguma coisa, já vi que você é boba então não vou ter que me preocupar com você, só não faça mais escândalo na frente da escola toda.

-Eu já to cansada de tanto mistério. – disse com raiva – vou embora a chuva já parou.

         Desci da arvore e corri para casa, quando entrei Jacob estava lá me esperando.

-Bella precisamos conversar. – ele disse com os olhos tristes.

-Vamos lá fora então. – o levei até a casinha da arvore e sentamos na varandinha.

-Pode dizer. – eu tinha medo do que ele iria dizer.

-Você anda estranha demais, sabe... Tem ido embora da escola quase todos os dias, não volta mais pra casa comigo, se afastou de seus amigos, não presta mais atenção na aula, o que está havendo Bella? Você sabe que pode confiar em mim.

Suspirei antes de dizer que meu problema era Edward, eu só não sabia como explicar, que ele me causa arrepios e quase tentou me matar.

-O problema é o aluno novo.

-Como assim? Você esta gostando dele?

-Não é isso...

         Expliquei tudo a Jake, sem faltar nenhum detalhe, até mencionei sobre meus sonhos estranhos, ele quis denunciar Edward, mas eu não deixei, o fiz prometer que não faria nada. Depois de conversar e convencer Jake que eu voltaria com ele e não esconderia mais nada, fui conversar com Jasper e abrir o jogo com ele, contar sobre minha mediunidade.

-Bella, isso é uma coisa anormal, não vou mandar você procurar um médico, mas o importante é que você não conte nada disso para ninguém, entendeu?

-Claro obrigada Jasper. – disse abraçando ele.

           Em todos aqui de casa eu me identificava mais com Jasper, Emmett pobrezinho eu mal via ele, o coitado vivia fazendo favores para Rose. Amanhã seria sábado e eu não teria que ir a escola e olhar na cara daquele imbecil. Dormi muito bem sem pesadelos sem nada.

            A sexta nublada havia ido embora dando um lugar especial a um Sábado ensolarado, acordei e fui tomar meu café da manhã, comi bolacha com leite.

-Algum plano para hoje? – perguntei a Jasper.

-Eu pretendia assistir ao jogo, mas nada de mais.

-Eu vou a uma festa na casa da Jéssica. – disse Emmett.

-Você vai aonde? – perguntei arregalando os olhos.

-Você é surda? Vou a uma F-E-S-T-A na casa da Jéssica.

-Eu entendi que você vai a uma festa, mas não sabia que era na casa do inimigo. – disse fazendo careta para Emmett.

-Você também foi convidada Bella, então não fique com inveja.

-Quem disse que eu quero ir. – disse emburrada.

-Ah vamos! – disse Jasper.

-Até você, todos estão conspirando contra mim? – levantei da mesa – Eu vou, mas se aquela bruaca falar mal de mim eu arranco os cabelos dela.

           Tomei um banho demorado, coloquei um vestido azul anil que Marie me dera há uns anos atrás, mas que eu nunca tinha usado por que eu o trocava por velhos jeans e calças de moletom. Coloquei meu All Star preto, eu não tinha nenhuma sandália, portanto o All Star caia muito bem. Passamos na casa de Jake e o pegamos, Jacob estava lindo com um jeans novo e uma camiseta preta colada em seu corpo, percebi que seus cabelos estavam arrepiados em vez de lisos e compridos até o queixo como antes, e que ele ganhara alguns poucos músculos que eu não reparei por ter o evitado por causa de Edward.

-Você cortou o cabelo? – perguntei obcecada pelo novo Jake que eu via ali.

-Não ele tirou para lavar – disse Emmett se fazendo de engraçado.

-Cortei sim. – ele disse me beijando na bochecha.

-Está lindo.

           Chegamos a uma gigantesca casa toda decorada com utensílios de festa, não sei para que isso, nem era aniversario daquela vaca. Entrei e vi que as paredes tinham um tom de pêssego e que havia grandes quadros nas paredes, janelas grandes que me lembravam aqueles casarões antigos. A casa tinha mais janelas do que parede, e havia um mural com milhares de chapeis de formatura. Jéssica não era tão rica assim, a não ser que ela gastasse todo seu dinheiro naquela casa, porque as roupas que ela comprava eram de um brechó que Alice trabalhava. Fui me enfiando no meio das pessoas para observar melhor a casa. Subi até o andar de cima e vi que ali havia várias portas, pra que tudo isso? Que eu saiba Jéssica só morava com a mãe e o pai, nem tinha irmãos. Uma porta me chamou atenção, pois ela era a única que tinha uma textura diferenciada das outras.

            Girei a maçaneta e abri a porta, uma cortina de veludo azul atrapalhava a passagem do sol, puxei a cordinha da cortina e ela se abriu, fazendo com que o sol daquela tarde cegasse meus olhos. Corri os olhos pelo cômodo e vi que havia uma estante enorme com vários livros, passei o dedo correndo pó cada um deles, e a maioria eram antigos, tão antigos que o nome nas capas era apagado. Não sabia que Jéssica sabia ler, ela parece tão burra na sala de aula. Observei mais alguns quadros e em um deles vi um homem pálido e louro, antes dele havia outro pálido e com os cabelos negros e compridos. Por que Jéssica guardava todos esses quadros? E o que eles significavam? Senti a presença de alguém atrás de mim, mas me recusei a olhar para trás.

-Você não sabe como foi difícil expor minha casa desse jeito só para chamá-la aqui. – aquelas voz rouca e aveludada disse ao pé de meu ouvido, fazendo com que eu tremesse, mas não de medo.

-Eu não entendo se queria me chamar por que não chamou logo? Precisava fazer Jéssica fingir que a casa era dela e que ela estava dando uma festa? – disse ainda de costas para ele.

-Não a fiz fingir que a casa era dela, apenas perguntei se ela queria dar uma festa em minha casa. – ele disse roçando seus lábios em minha cicatriz exposta fazendo com que ela formigasse sobre minha pele e me deixasse entorpecida sobre aqueles braços que me apertavam agora.

         Tentei resistir, mas estava hipnotizada por ele, Edward passava sua mão em minha cicatriz e eu não a sentia doer, o senti lambendo meu pescoço passando para o queixo e indo diretamente para minha boca, senti seus lábios frios e molhados encostarem aos meus, fechei meus olhos pronta para me entregar para esse estranho, quando alguém abre a porta e grita.

-Bella! – ouço a voz de Jacob e vejo que seus olhos estão vermelhos e ele está com muita raiva.

-Jacob! Não é nada do que está pensando! Volte! – disse tentando me soltar de Edward.

-O deixe. – Edward grita, mas eu consigo me soltar correndo em direção a Jake.

-Espere! – grito correndo atrás dele, ele para no meio do corredor.

-Eu sabia que você estava me traindo, por isso estava estranha, ai você me inventa uma historinha e acha que vou acreditar? Vai se ferrar.

-Jake, era verdade, eu juro. – disse soluçando.

-Se era então por que estava beijando aquele idiota?

-Eu não estava!

-Não minta Bella! Não minta! – ele disse olhando com fúria para mim – aliais me esqueça.

           Jacob disse descendo as escadas o mais rápido possível, corri atrás dele, mas o perdi no meio de tanta gente que acabara de chegar, passei empurrando todo mundo, e quando empurrei Jéssica, ela puxou meu braço com força.

-Aonde você pensa que vai vadia? Você acha que pode me empurrar e sair ilesa?

-Olhe eu estou com pressa, então me solta!

-Está enganada queridinha você não vai sair ilesa. – ela disse jogando seu copo de vinha em cima de mim e cuspindo em meu vestido. – Sua brega.

Todos que estavam em volta começaram a rir da minha cara, meus próprios colegas de classe, afinal eu era invisível e estranha para eles, então eles não eram meus colegas.

         Sai correndo e chorando no meio do crepúsculo, eu não sabia pra onde ir, não sabia o que fazer, eu não sei como fui capaz de quase beijar o homem que tentou me matar. Perdi Jacob o garoto que eu mais amo por causa de um idiota. Comecei a me estapear no meio da rua, quando vi uma luz vindo em minha direção, eu não sabia o que era, mas sei o que o baque foi doloroso demais, me jogando contra algo duro, e fazendo minha visão escurecer, apenas ouvi gritos ao meu redor.

-Bella! Bella!


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Notas finais do capítulo

E aie gostaram?



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