Enfeitiçados escrita por LeilaCheila


Capítulo 7
Drácula e acidente


Notas iniciais do capítulo

Não sei porque a fonte da fic fica assim, mas tudo bem, desde que dê pra ler... ^^
Bom, curtam a fic.



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Acordada de madrugada, começei a procurar de onde estava vindo aquele barulho. Era baixinho, mas as vezes aumentava. Passei pelo corredor onde ficava a porta do quarto de Georg e percebi que o barulho vinha de lá de dentro. Como a porta estava trancada, joguei um feitiço para abri-la. Entrei no quarto e o som ficou mais nítido. Eram gemidos. Me assustei e segui o som, que vinha do banheiro. A porta estava entre-aberta, mas não tive coragem de entrar. espiei pela pequena abertura da porta e vi aquilo.

Achei Georg, encostado na parede, fazendo... “trabalhos manuais”, se é que me entendem. Fiquei congelada, não sabia se falava alguma coisa e fazia ele parar, ou se ficava quieta olhando ele fazer aquilo. Um gemido alto dele me desconcentrou e eu sai o mais rápido que pude ( e sem fazer barulho) para o meu quarto.

Entrando no meu quarto, deitei na minha cama e me enfiei debaixo das cobertas. Sentia uma sensação estranha no corpo, meio que estava tensa e meu corpo estava quente. Tentei dormir,mas a imagem de Georg não me saia da cabeça. De verdade, eu sempre tive o desejo bizarro de ver um menino fazer isso, e eu me sentia realizada, porem estranha.

Ouvi a porta do meu quarto sendo aberta e imediatamente fechei os olhos e fingi que dormia.

Voz: Agatha... Ta acordada?

Gemi, como se estivesse com sono.

Voz: Agatha... Você tava no meu quarto?

Eu: Não... Por que?

Me sentei na cama e cerrei um pouco os olhos, pra fingir que estava dormindo.

Georg: Por nada... Achei que tinha alguém por lá...

Eu: Não... Eu tava aqui quietinha dormindo...

Georg: Tem certeza?

Abri meus olhos. Eu não conseguia mentir pra ele. Por que eu tinha que ser tão sincera?

Eu: Ai, ta bom... Eu tava lá no seu quarto sim...

Georg: Só isso?

Eu: Ok, ok, eu vi você no banheiro...

Georg: Puta meu, que vergonha...

Eu: Que nada, era até... fofo.

Georg: Oo hã?

Eu: Ge, eu sou mesmo estranha, eu sei, mas desde mais nova, eu sempre achei fofo menino que fazia isso. E sempre quis ver uma cena dessas ao vivo e em cores.

Georg: Garota, você é mais doida do que eu pensava...

Ele se sentou na beirada da minha cama e deu uma risadinha, e eu o acompanhei.

Georg: Tem mais algum segredo sobre você que eu preciso saber?

Eu: Bom... Eu acho vocês 4 muito gatos, eu só beijei 2 vezes na minha vida, uma com meu namorado e outra com meu primo. Eu tenho uma atração por meninos de cabelo comprido, eu sempre tive vontade de ver o Tom de cabelo solto e eu também adoraria ficar passando a mão no seu cabelo e no do Bill.

Ele estendeu uma mecha do cabelo dele pra mim.

Georg: Pode pegar.

Peguei e comecei a fazer carinho no cabelo dele.

Eu: Seu cabelo é tão... macio. Eu queria tanto um desse...

Ele deu uma risadinha. Eu parei e ele olhou para mim.

Eu: Ge, posso te perguntar uma coisa?

Georg: Diga.

Eu: Bem... Tipo... Ai, que vergonha, deixa quieto, vai...

Georg: Pode falar. Você não confia em mim?

Essa ultima frase mexeu comigo. Eu confio sim no Ge, e muito.

Eu: Confio. Ta bom, lá vai: Quando eu vi você fazendo... Aquilo... Eu vim correndo pro meu quarto e fiquei me sentindo meio estranha.

Georg: Da pra ser mais especifica?

Eu: Eu fiquei com o corpo meio quente e uma sensação estranha.

Georg: Você ta virando mocinha, hehehe.

Eu: Gracinha ¬¬. É sério Ge, da pra me explicar o que foi aquilo?

Georg: Basicamente... Bom, como eu vou te explicar... Um “A” grandão é o que?

Eu: Um azão.

Georg: Um “B” grande é...

Eu: Um bezão.

Georg: E um “T” grandão?

Eu: Um Tesão. Mas o que isso tem a ver com o que eu tava sentindo?

Georg: Agatha, era isso que você tava sentindo. Tesão.

Eu: E o que é isso?

Georg: Ai ai, Agatha, você é tão inocente... Lá vou eu dar uma aula de sexologia... Assim, quando duas pessoas se gostam, se elas ficam muito perto uma da outra... É normal que elas sintam isso e acabem fazendo aquilo.

Eu: Aquilo... Você quer dizer... Elas vão pra cama?

Georg: Ééééééééééé...

Eu: Há... Entendi.

Georg: Agatha, você não sabe muita coisa sobre esse assunto, né?

Eu: Assim, eu sei pouca coisa sobre o assunto, mas acho que o que eu sei é suficiente.

Georg: Bom, quando quiser, pode me perguntar essas coisas.

Eu: Obrigada Ge!

Dei um abraço nele e ele se levantou. Me deu boa noite, afinal, ainda eram 4:30 da manhã e eu retribui. Fui dormir muito feliz por saber que Georg era assim tão gentil comigo.


Acordei bem de manhãzinha com uns barulhos vindos do lado de fora da casa. Olhei pela janela pra ver o que estava acontecendo e vi um éxercito de animes de desenho animado  misturados com personagens de filmes e séries andando pela rua.

Eu: Oxi, que isso? É festa da uva?

Glow: Legal né? Eu to pensando em ir de Garfield.

Dark: Eu vo de gata preta mesmo, não to com paciência pra pensar em fantasia...

Eu: Gente, espera ai! O que é isso?

Glow: Você não ta sabendo? Vai ter uma convenção de cosplayers aqui perto! Todo mundo da cidade ta indo pra lá!

Dark: Eu já encontrei o Naruto, o Avatar, o Bob Esponja, o Homem Aranha...

Glow: Toma, um panfleto.

Peguei o papel e comecei a ler.

Eu: Mas como assim, hoje e agora? Quando esse panfleto foi entregue?

Glow: Agora, pra cidade inteira. Estranho, né?

Eu: Muito... Espera um pouco.

Coloquei o panfleto na minha cama e joguei um feitiço nele pra analisalo. Estava cheio de magia negra.

Eu: Tem alguma coisa estranha nessa convenção...

Os meninos entraram no meu quarto.

Gustav: Há, to vendo que você já recebeu o panfleto... Percebeu que ele ta cheio de...

Eu: Magia negra? Já. Gente, é melhor investigarmos, essa convenção ta com cara de que vai dar problema.

Tom: Ta bom. Come alguma coisa lá em baixo, rápido. O Bill já ta se empolgando e querendo se fantasiar de Edward...

Bill: ¬¬ É Dracula, imbecil! Drácula!

Georg: Tanto faz Bill, você já tem cara de vampiro, não precisa se fantasiar!

Bill: ¬¬

Fomos até a cozinha onde peguei umas 3 bolachas e um copo de suco. Comi e bebi bem rápido e então fomos para a rua. Seguimos o fluxo das pessoas até chegarmos na frente de um salão bem grande. Dois seguranças vestidos de StormTroopers (aqueles homenzinhos de aramadura branca de Star Wars) nos barraram, dizendo que só poderia entrar quem estivesse fantasiado. Puxei os meninos num canto longe dos seguranças.

Eu: Gente, temos que dar um jeito de entrar.

Tom: Que tal comprar uma fantasia?

Eu: Há claro, com todo esse povo comprando roupa, deve ter fantasia pra caramba vendendo ainda. ¬¬

Georg: Então o que a gente faz?

Olhei em volta. Olhei para algumas pessoas fantasiadas entrando e tive uma idéia.

Eu: Gente, acertem a cabeça de qualquer um e peguem a fantasia da pessoa enquanto estiver desmaiada. Bill e Tom, peguem a roupa dos stormtroopers.

Georg: Desculpa Agatha, mas isso não seria errado?

Eu: Seria, mas é o único jeito de entrar. Vamos lá.

Os meninos foram e fizeram o que eu mandei. Acabei ficando vestida de Sailor Moon, um anime antigo que eu assistia quando era mais nova. Me virei pra entrar no salão e parecia que Tom e Bill estavam se divertindo como stormtroopers.

Eu: Gente, tão fazendo o que?

Bill: O Tom acha que só por que ninguém ta vendo que é ele, ele pode dançar que nem doido aqui.

Tom: Mas eu posso mesmo, ué.

Eu: Ai Tom, ninguém merece... Vamos entrar, vamos.

Entramos e fomos procurar os G’s. Encontramos Gustav vestido de Chowder e Georg de... Georg, o rei da floresta.

Tom: Ai, olha o Chowder!

Bill: e o Georg, então!

Demos risada juntos, mas Ge e Gust não acharam a menor graça.

Gustav: Era isso ou a roupa da mulher maravilha.

Georg: Não vai achando que eu to gostando, ficar só de tanguinha nesse monte de gente não é muito legal...

Bill: Ta bom gente, mas agora a gente tem que achar... O que a gente tem que achar mesmo?

Eu: Qualquer coisa suspeita. Da uma segurada.

Começei a olhar por todo o salão pra ver se achava qualquer magia negra, mas não encontrei nada.

Gustav: Que tal aquela porta que diz: “Não entre se você não for bruxo e não quiser morrer”.

Eu: Gust, odeio quando você humilha as pessoas desse jeito. ¬¬

Gustav: Foi sem querer...

Eu: Tudo bem.

Havia duas cortinas vermelhas num canto do salão, e provavelmente, atras dele teria um palco. A porta que Gust apontou ficava na parede e parecia que daria nesse palco. Abrimos a porta devagar e entramos. O lugar era escuro e não havia luz do Sol lá. Vasculhamos em todos os lugares mas não achamos absolutamente nada. Até que...

Tom: Gente, vem ver isso!

Fomos até onde ele estava e achamos um livro de magia negra em cima de uma mesa. Uma das folhas estava marcada. Abrimos a primeira página do livro e estava escrito o nome do dono na contracapa.

Georg: Vlad Tepes.

Eu: Gente, o dono desse livro é o Vlad!

Bill: Quem é Vlad?

Eu: Gente, vocês não sabem quem é Vlad Tepes?

Todos: Não.

Eu: É, ninguem conhece ele por esse nome... Todos o conhecem por DRÁCULA.

Tom: Drácula? Aquele vampiro doido lá?

Eu: Não Tom, Drácula é nome de mortadela, você não sabia?

Tom: ¬¬

Eu: Abre essa página marcada ai!

Gustav: "Feitiço para ganhar força". Ta escrito que tem que sugar as almas de quantas pessoas ele puder.

Voz: O que estão fazendo aqui? Deviam estar lá fora na convenção!

Eu: Vlad?

Drácula: Como sabe meu nome? Me chame de Drácula, odeio ser chamado de Vlad!

Ele apareceu e eu quase tive um filho. Dava muito medo ficar diante de uma criatura que a qualquer momento podia pular e te atacar.

Drácula: O que vocês querem aqui? Não há nada pra ver!

Eu: Sabemos do seu plano, senhor Drácula, e você não vai sair dessa tão facil!

Drácula: Ha é? Quem vai me deter? Pode cair dentro, que eu acabo com qualquer um de vocês!

Bill: Agora você vai ver!

Bill saiu correndo atrás do Drácula e ele correu, gritando feito mulherzinha. Bill pulou em cima dele e os dois começaram a brigar no palco, atrás das cortinas.

Gustav: Agatha, o Drácula vira pó na luz do Sol, não é mesmo?

Eu: Pelo menos, é o que diz a lenda.

Gustav: Então vamos abrir as cortinas, pro Sol bater nele!

Eu: Boa!

Olhei para cima e vi a corda que abria as cortinas. Estava muito alta e eu naum ia conseguir alcançar.

Georg: Deixa comigo!

Ele subiu em cima da mesa e se pendurou na corda. As cortinas se abriram e todos focaram os olhares nos dois brigando e em Georg pendurado na corda. Agora sim, ele parecia o verdadeiro Georg da floresta!

Drácula: Idiotas, não é um solzinho de nada que vai me matar!

Georg: Vai Bill, acaba com ele!

Fiquei observando eles brigarem sem saber o que fazer. Quase não conseguia acompanhar seus movimentos, de tão rápidos que eram. Bill deixou seu capacete cair e finalmente conseguiu prender as mãos dele atrás das costas e deixa-lo imobilizado no chão. Tom jogou o capacete no chão e foi ajuda-lo.

Tom: Vai Agatha, joga o feitiço nele!

Joguei, mas antes que o feitiço o acertase, ele conseguiu se levantar. Felizmente, ele desapareceu.

Bill e Tom colocaram a mão no pescoço.

Eu: Gente, o que foi?

Bill tirou a mão e haviam duas marquinhas, com um pouco de sangue. No pescoço de Tom, só havia um arranhãozinho pequeno.

Eu: Meu Deus, meninos, vocês estão bem?

Bill: Sim... Senti um ventinho no pescoço, mas acho que não foi nada.

Tom: Eu senti a mesma coisa.

Eu: Gente, o Drácula mordeu vocês! Quer dizer, ele mordeu o Bill, mas o Tom só tem um arranhãozinho.

Eles se olharam rapidamente.

Tom: Ta, se ele mordeu o Bill, acho que devia estar sangrando, né?

Bill: Cade o arranhão do Tom?

Olhei para seus pescoços. As marcas haviam sumido.

Eu: Mas... Mas...

Gustav apareceu atrás de mim com aquela fantasia enorme de Chowder.

Gustav: Gente, da pra irmos embora, ta todo mundo olhando!

Olhamos para a frente e vimos aquele mundaréu de gente nos olhando, com caras espantadas. Pensei rápido.

Eu: E então gente, gostaram da nossa apresentação? Muitos efeitos especiais, hein? Muito obrigada pessoal!

Eles começaram a aplaudir e então nós fomos para a sala onde estavamos antes. Peguei o livro do Vlad por precaução e então fomos pra casa.

Ainda era inicio de tarde e o dia estava bem ensolarado. Fui para o meu quarto pra me trocar e então me sentei na cama. Olhei para a Dark.

Eu: Dark, quando eu ver o futuro, posso mudar ele?

Dark: Claro! O futuro sempre pode mudar!

Eu: Ok.

Olhei para o livro do meu lado e comecei a ler. Havia lendas e curisodades sobre várias criaturas mágicas e vários feitiços proibidos. Me interessei e começei a ler sobre vampiros. Em uma das páginas estava escrito o seguinte:

"Se um vampiro morde uma pessoa, ela automaticamente vira vampira. Mas se a ferida some rápido, a pessoa tem 99% de chance de não virar um vampiro."

Droga. Tem sempre 1% pra atrapalhar ¬¬. Mas pelo menos, sabendo disso, eu fico mais calma.

Bill entrou no meu quarto.

Bill: Ta lendo o que ai?

Eu: Bill, eu não to louca, eu sei que ele mordeu você e o Tom. Eu vi com esses olhos.

Bill: Ei, relaxa, eu e o Tom estamos bem, não precisa se preocupar. Você deve gostar mesmo da gente, né?

Ele se sentou na beirada da minha cama.

Eu: Como assim?

Bill: Eu vi sua cara de preocupação quando viu as feridas. Você não quer mesmo perder a gente né? Ué, que foi? Por que sua bochecha ficou vermelha de repente?

Oh Oh. Estou um pouco envergonhada, já que Bill tocou nesse assunto.

Eu: Bill... Acho que preciso te contar uma coisa...

Bill: Fala.

Eu: Bom, eu...

Georg: Gente, vamos sair, ta o maior solzão lá fora e vocês dois aqui dentro? Vamos logo!

Ge invadiu meu quarto na pior hora. Saco.

Bill: Bom, você me conta lá.

Eu: Pra onde a gente vai?

Georg: Vamos lá naquele campo que nós fomos da outra vez. Anda logo vocês dois!

Descemos e fomos até o campo. Aquele lugar me dava uma sensação de rejuvenescimento, então dei um tapa leve na cabeça do Tom e começamos a brincar de pega pega. Logo, nós cinco estavamos brincando assim, como se fossemos crianças de dez anos de novo. Passamos a tarde inteira brincando assim, e só paramos quando o sol estava se pondo. Os meninos se sentaram numa roda e ficaram conversando, enquanto eu estava de pé olhando o por do Sol. De repente, alguem pulou nas minhas costas. Era Bill, e nós saimos rolando colina abaixo. No final, eu acabei ajoelhada com ele no meio das minhas pernas.

Eu: Te peguei.

Ele me virou e nós saimos rolando de novo, mas acabou do mesmo jeito.

Eu: Te peguei outra vez.

Bill: Essas falas são do filme do Rei Leão.

Eu: Eu sei ^^

Bill: Ha, o que você ia me dizer mesmo?

Sai de cima dele e me sentei do seu lado.

Eu: Bom... Não é nada de mais Bill, eu gosto de você, só isso.

Bill: Eu tambem gosto muito de você, mas você gosta de mim como amigo ou como algo a mais do que isso?

Eu: Ha, isso eu já não posso contar.

Bill: Por que não?

Eu: Porque isso é confidencial, segredo de estado. Hehe...

Bill: Assim você me deixa curioso!

Georg gritou pra nós dois do topo da colina, nos dizendo que iriamos embora. Bill se ofereceu pra me carregar nas costas até o topo da colina. Como era bem baixinho e rápido de subir, aceitei.

Fomos embora para casa e então...

Tom: Gente, nós almoçamos hoje?

Gustav: Não.

Georg: Caramba, tu ta ruim de memória, hein?

Tom: To com o QI baixo hoje... E to com fome também.

Bill: Ué, a gente pode sair pra comer alguma coisa.

Tom: Então vamos logo, que eu já to com uma fome de uns 11 mendigos!

Eu: Tom e seus 11 mendigos... E vamos a onde?

Tom: Não sei vocês, mas eu quero comer pizza...

Georg: Então vamos numa churrascaria. ^^

Tom: ¬¬ Sem graça.

Nos arrumamos e fomos até uma pizzaria. Adivinha quem estava lá? Kimberly. De novo. Bill deu oi pra ela.

Kimberly: Oi gente! Que saudade dos meus amigos!

Amigos? Nós nem nos conhecemos direito? Que menina doida!

Kimberly: Vocês estavam na convenção hoje, não estavam? Eu acho que eram vocês naquela apresentação...

Georg: Éramos nós mesmos.

Kimberly: Você estava de tanguinha né, Ge? Estava uma gracinha! Eu estava vestida de Sakura, do Naruto.

Ela disse enquanto apertava as bochechas dele. Onde e quando essa menina arranjou tanta intimidade com os meninos? Ela já esta chamando o Georg de Ge e chamou ele de gracinha! Como assim?

Kimberly: Agatha, você também tava muito gatinha de Sailor Moon!

Eu: Obrigada... Acho.

Kimberly: Mas quem eu acho que estava mais gatinho mesmo era o Bill, com aquela roupa do homenzinho de branco do Star Wars.

Eu: StormTrooper.

Kimberly: Isso mesmo.

Ela disse demonstrando 0 conhecimento sobre Star Wars. Não posso dizer muito, pois eu também não sei muita coisa sobre o tema.

Ela pediu pra nos sentarmos e ela ficou com a gente, do lado do Bill, mais precisamente.

Ela ficava se esfregando no Bill o tempo todo e de vez em quando fixava o olhar em mim. Isso me deu um pouco de raiva, me senti meio que deixada de lado. Ela passou a noite toda jogando charme pra cima dele, puxando assunto e outras coisas que me deixaram nervosa. Depois de um tempo...

Kimberly: Gente, eu vou ter que ir, tenho meu horario. Beijinhos.

Todos: Tchau.

Ela se foi e Georg olhou pra mim.

Georg: Que foi Agatha?

Eu: Nada, nada...

Georg: Não da pra alguém ficar bravo sem nenhum motivo. Fala, o que foi?

Eu: A Kimberly. Sempre que a gente encontra ela, ela fica dando em cima de vocês, e vocês fazem a maior cara de que tão gostando.

Bill: Ué, isso é ciúme?

Eu: Bill, para com isso, eu vi como vocês estavam babando um em cima do outro. Não pense que eu não vi.

Bill: Agatha, que história é essa? Claro que não! Você ta ficando louca?

Eu: Eu não to louca Bill, e nem gosto que me chamem de louca!

Bill: É uma pena, por que você é uma!

Fiquei nervosa e levantei.

Eu: Bill, cala a boca, acha que pode sair xingando os outros assim desse jeito, é?

Ele se levantou com uma cara super brava.

Bill: Agatha, deixa de ser criança, eu não te xinguei e tem mais, ninguém faz esse barraco todo só por ser chamado de louco!

Eu: Eu faço, e ai?

Eu estava triste. Eu amava Bill e estava brigando com ele por um motivo tão besta...

De repente, minha visão ficou embaçada. Aquele pelo da Dark funcionou. Eu vi o futuro, e ele era o seguinte: No meio da briga entre mim e Bill, um homem iria deixar uma copo cair e ele se quebraria todo. Um pedaço do vidro iria voar na direção do pescoço do Bill e ele iria... Morrer.

A visão sumiu e eu fiquei parada com cara assustada, olhando pro Bill. Ele ainda me olhava com raiva.

Bill: Que foi? Ta pensando em algo pra me dizer?

Ouvimos o som de vidro quebrando e eu não pensei duas vezes. Coloquei a mão na frente do pescoço dele. Acontece que minha mão foi um pouco mais pra frente do que deveria ter ido e... O vidro acertou me pulso. Puxei o braço rapidamente por causa da dor. Me ajoelhei, tirei o caco de vidro e fiquei olhando meu braço sangrar. De repente, minha visão escureceu. A única coisa que lembro depois disso foram vozes de quatro meninos gritando meu nome...


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Notas finais do capítulo

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