PREFACIO PDV RENESMEE

Três anos, três longos anos que eu e Melary fugíamos dos Volturi, eles queriam mesmo me matar e matar ela também, por ter me ajudado, eu me chamo Renesmee tenho 5 anos mas minha aparência era de uma moça de 17 anos de idade, eu nunca fui muito feliz, pois nunca ficamos morando em um mesmo lugar muito tempo, não pelo fato de sermos vampiras e no meu caso uma meia vampira, e atrairmos a atenção, mas sim por que toda a guarda Volturi estão atrás de nós duas, pra minha sorte Melary podia ver o futuro claro ele não era muito distante pois ela só conseguia nos dar vantagens de algumas poucas horas, mas era tempo o suficiente pra gente subir em um avião e ir pra qualquer lugar longe do que estávamos, apesar de termos poderes, éramos só duas contra uma guarda de nada mais nada menos do que 100 vampiros que me odiavam pelo fato de eu ser diferente, eu não podia pedir ajuda pra minha família pois eu nem os conhecia e com certeza eles não iriam me defender contra os Volturi, pois me odiavam pelo fato de que quando eu nasci eu matei minha mãe que era humana. Eu me sinto mal por ter feito isso, mas eu não tenho culpa de ser um monstro do qual ninguém nem os de espécie quase igual gosta.

Eu morava em Washington com Melary, nossa casa não era grande coisa, era pequena, mas como só tinha nós duas então não tinha problema, tinha apenas um quarto, já que somente eu dormia, uma cozinha, que também servia só para meu uso, eu era meia – humana meia – vampira, então tinha que me alimentar com comidas de humanos, eca eu odiava comer isso, mas Melary me obrigava a comer eu claro comia mas muito a contra gosto, as vezes eu odiava essa parte humana foi por causa dela que eu sou considerada uma aberração, havia apenas mais dois cômodos, que era usado como ateliê de pintura gostávamos de pintar isso nos deixa mais calmas, não muito, mas eu me sentia melhor, mas claro eu gostava mesmo era de piano, quando fugimos de Volterra eu comecei a aprender e me fascinei com seu tom melodioso, mas com nossas fugas intermináveis desisti de tocar, e olha que eu era muito boa em tocar, modéstia parte, eu estava deitada em minha pequena cama quase dormindo quando ela entra desesperada no quarto me chamando, eu me assustei

_Levanta...eles estão vindo pra cá. _  Ela disse num sobressalto

_O que?! Mas como eles nos acharam?  _ Não consegui evitar de perguntar

_Ao que parece eles encontraram um vampiro pra ajuda–los. _ Disse me puxando pelo braço

_Quem?

_Não sei o nome, mas é melhor agente ir....agora. _ saímos correndo como eu ainda era meio humano era um pouco lenta, então ela me colocou nas costas e saiu correndo.

Fomos em direção ao aeroporto mais próximo, e compramos as passagem para o primeiro vôo

Eu estava com tanto medo de eles conseguirem nos pegar que nem percebi que estava um pouco tremula, eu não queria voltar praquele lugar de jeito nenhum, eu não quero voltar pra lá, foram os piores anos da minha vida, eu sofria constantes, maus tratos, eles me batiam varias vezes por dia, não me davam nada pra comer o que me deixava mais fraca ainda e depois ainda tinha que agüentar mais uma noite sem dormir de tanto apanhar, e quando eles me soltavam eu caia no chão de tanto chorar com dor por todo o corpo, se eles queriam me matar era só matar logo, mas eles gostavam de me ver sofrer, de me ver gritar de dor, o que eu não conseguia evitar, a dor por todo o meu corpo era muito grande e eu mal conseguia respirar sem sentir a maldita dor.

Quase que correndo entramos no avião e sentamos em nossos lugares, eu iria me sentar do lado de Melary ainda bem, eu estava com um pouco de medo talvez por saber que se eles nos pegarem eu não irei pagar sozinha ela também iria pagar por me ajudar, o que me dava mais medo.

 Eu nem sabia direito o nome da cidade que o avião ia, só queria sair daquela cidade o mais rápido possível, como EU sou uma covarde, tenho medo de tudo, eu meio que merecia morrer, e essa idéia já estava começando a vir a minha cabeça, se eu morresse não traria mais problemas pra ninguém e no final somente eu não teria uma final feliz, mas era o mínimo que eu podia fazer, morrer pra salvar quem me salvou nada mais justo.