Capítulo I: o Começo do Fim.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts; eu ainda estudava com Harry e Rony. Nós Três éramos grandes amigos. Tudo estava bem,Harry, Rony e todos achavam que o diário de Tom Sevorlo Riddle, ou simplesmente aquele-que-não-deve-ser-nomeado ou ainda Lorde Voldemort, estava sem o pedaço da alma dele. Enganaram-se. Eu recolhi o diário e o escondi dentro de minha bolsa. De noite, o abri e comecei a escrever nele.

Tom, sei que está aí. Aqui é a amiga do Harry, Hermione Granger.

Um prazer conhecê-la, Srta Granger. Droga, como você descobriu?

Dei risada alto demais e Rony disse:

-- Está doida, Mione?—Rindo debochadamente

--Não, Estúpido – eu disse a ele, furiosa.

Um minuto depois, salta sobre a folha:

Posso lhe chamar de Mione não é?

Pensei por um momento, hesitei, mas escrevi:

Não tente me persuadir para depois me usar,tom. Conheço seu jeito e seus truques.

Parei um pouco, mas deixei o livro aberto, caso ele escrevesse algo mais. Tomei um pouco de Hidromel envelhecido e apareceu:

Hahahaha., você é esperta. Não é como suas amiguinhas.

Eu podia deixá-lo me chamar de Mione, mas isso criaria uma intimidade, um vínculo muito forte entre mim e Voldemort, uma coisa que poderia ser usada em favor dele.Olhei distraidamente para o diário e aparece numa caligrafia distraída

Posso lhe mostrar o quanto posso ser gentil, cavalheiro e legal com as garotas.

Olhei para os lados e constatei que Harry e Rony estavam dormindo, Rony especialmente roncava feito um leão. E eu Escrevi:

Claro, Mostre-me este teu lado. Se é que esse lado existe.

Lá estava eu, no salão comunal. Estava Frio, e o salão vazio e escuro, há 50 anos. De repente, velas se acendem e aparece um garoto que aparenta 19 anos, com um terno tweed preto, calça jeans e sapatos. Eu estava de pijama de seda rosa. Ele pegou minha mão, a beijou e me levou até a mesa, onde tinha uns bolinhos de baunilha, chocolate e morango. Sentamos e Conversamos, Ele me contou sobre a vida dele e eu sobre a minha. Contei da minha amizade com Harry e Rony, do Fato de minha mãe ser bruxa e meu pai ser trouxa. Confesso Que Tom Foi Sedutor quase todo o tempo que esteve comigo, com seus olhos castanhos penetrantes olhando fixamente pra mim.

Durante a Conversa, Nossas mãos se tocaram, ele as observou, olhou para mim e sorriu. Eu sorri em resposta e ele pegou minha mão, me levantou, fez uma reverência e disse afetuosamente e de um jeito meio até Cavalheiro:

-- Me Daria a Honra Dessa Dança, Senhorita Granger?

Eu dei risada e assenti com a cabeça. Sentia-me bem com ele, e ele era, ou pelo menos por aquele momento, diferente do Tom da Câmara Secreta. O Tom Frio, Calculista e Psicopata dera lugar a um Tom Cavalheiro, Carinhoso, Atencioso, Gentil e, uma das piores qualidades, Sedutor.

-- Sabe, Gosto disso. Em você.—Disse ele enquanto dançava comigo.

-- Disso o que?- perguntei enquanto eu o encarava friamente e de maneira desafiadora.

-- Dessa Sua desconfiança comigo, desse seu jeito difícil. É realmente tentador.—Paramos de dançar e ele me fitava afetuosamente.

-- Escute Mione—Ele segurava firme meu braço—Eu Fiz tudo aquilo para tentar conseguir o que eu desejava. Sei que foi errado e sei que precisei ferir até eu mesmo para conseguir isso, mas era a única maneira que eu encontrei. O Mundo não é tudo a mil maravilhas, tive que sacrificar vidas e inclusive minha alma. É errado? É. Mas foi a única maneira que eu encontrei.

E eu, por impulso,segurei seu rosto tímido e com traços tristes com as mãos e olhei fundo naqueles olhos que poderiam hipnotizar qualquer pessoa ou coisa e falei:

-- Eu acredito em você,Tom—vi um sorriso lindo estampando o rosto  e a tristeza deu lugar ao entusiasmo no rosto dele.

-- Vem aqui, quero te dar uma coisa.

Chegamos a sala da sonserina, andamos até o quarto dele e ele abriu uma caixa onde tinha as iniciais  “HG e TR”. Ele tirou um anel com um cristal vermelho bem no centro da coroa de ouro do anel e colocou o anel no meu dedo. Ele sorriu para mim e sussurou em meu ouvido:

--Pra você lembrar de mim.

Eu olhei para o anel, sorri e sussurei de volta:

-- Eu nunca te esqueceria- eu disse enquanto passava a mão no cabelo dele.

-- E posso saber porque?—Ele pegou minha mão—Sou só uma mísera lembrança aprisionada num livro, dependente de bens materiais para viver.

--Porque eu te amo,Tom Sevorlo Riddle.—Dizendo isso, o abracei e o beijei.

Ele abraçou-me pela cintura e me beijou delicadamente e devagar. Depois disso, ele pegou minhas mãos e falou:

-- Ama uma Lembrança? Um Fantasma?

-- Amo. Mais do que tudo. E o menino da lembrança?

-- Ama a Espertinha de Hogwarts da mesma maneira, até mais eu diria.

E me beijou de novo. Eu mava Tom. E ele me amava da mesma maneira. Parecia até sonho.