Supernatural - Um Bruxo a Solta escrita por JdiAngelo


Capítulo 6
Misterios revelados


Notas iniciais do capítulo

Tudo se revelando aos poucos.



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O tempo estava mudando. Havia nuvens escuras por toda volta. Ainda se via a lua, o que ainda me dava forças, mas ela estava circulada com uma luz, bem mais forte que o normal e isso significava que teriamos um problema não muito perto. E pior, eu sentia meu pentagram pegar fogo. Parecia que estava tentando me defender de algo, estava muito quente, pareceu que jogaram fogo nele. Era estranho. Nada meu havia ficado desta forma antes. Eu achava estar protegido.

A casa da última vitima era enorme, pelo que parecia este Azazel escolhia muito bem suas vítimas. A casa era branca, e havia varias janelas envolta, dois andares, teto coloquial, e um belo jardim na frente. Parecia a casa de uma família muito bem sucedida esperando por algo maior. Um frio percorreu meu corpo quando vi uma das luzes da casa acesa.

Saímos do carro sem darmos nenhum tipo de palavra, mas minutos depois tivemos motivos para falar. Um forte cheiro de enchofre tomou todo o lugar. Era enjoativo, pelo menos para mim, parecia que eu ia desmaiar, nunca tive algum contato com um demonio ou enchofre e nunca quis ter.

- Enxofre... - eu disse - Ele já esta aqui, então?

- Provavelmente... O que quer dizer que chegamos tarde. - Dean disse preocupado.

- Não vou deixar nada acontecer.

Fomos até a porta, era uma porta de madeira mogno. Muito bem detalhada, ia tocar na maçaneta para ver se via algo, mas a porta se abriu e uma mulher alta e loira apareceu, seus olhos eram cinzas, seu corpo dava curvas, Dean quase caiu emcima, mas ele percebeu o mesmo que eu, seus olhos estavam vermelhos e inchados em volta, usava um vestido negro e uma aliança ainda em memoria do marido falecido. Ela era a mulher de nossa vítima.

- Olá. Eu sou a Sra. Parkerson... - ela quase desabou a chorar quando disse o sobrenome do marido que ainda dotava - O que desejam?

Dean não mostrou nenhum tipo de exitação em mentir seu nome e identidade para incomodar uma recém viuva:

- Somos da policia, senhora. Meus pesames pelo seu marido, mas a vida não para e temos que fazer um breve interrogatório - quando ele disse isso pareceu frio e respeitoso. A mulher fez um sinal para entrarmos. Pareceu ter me recolhecido e quase teria me expulsado, eu acho, por eu ser um suspeito, mas estava com dois ditos policiais.

- Mas já me interrogaram antes... - ela choramingava por ter que lembrar da tragedia de seu falecido marido novamente - Pensei que a partir do que disse... Encontrariam o assassino.

- Não é tão fácil assim achar um assassino, senhora. - ele se virou para ela. - Onde está sua filha? - perguntou indiferente

- Dormindo. Por que?

- Não queremos que ela escute o que vamos falar. - ele olhou friamente para a mulher, se virou e se sentou no sofá, onde eu e sam já estavam. Me senti estranho, como se algo já houvesse acontecido. Escutei novamente aqueles gritos em minha cabeça e por um segundo as paredes amarelas da sala de estar dos Parkeson estavam ensanguentadas, quando voltei do breve flash, Dean já a interrogava - Chegamos a conclusão que ele foi sacrificado, certo? As outras vitimas não tinham nenhum tipo de ligação com seu marido. Então achamos que eles podem vir atrás de vocês. A família das vítimas anteriores, fugiram dizendo que era algo maior e talvez tivessem sido ameaçadas, entende? - ela assentiu assustada - Não podemos deixar que vocês sejam a próxima familia a fugir. Por isso o interrogatório. - ela continuava a assentir com medo pelo que acontecia

- Quando foi a última vez que viu seu marido? - perguntou Sam

Mesmo ela já tendo respondido as perguntas uma vez, ela respondeu normalmente:

- Na manhã antes de sua morte, no café. Ele foi trabalhar, aproveitou e levou nossa filha para a escola. - ela respirou fundo, lembrando da última vez que viu seu marido - A noite ele me ligou dizendo que demoraria mais umas duas horas... Mas sua voz estava diferente. Parecia ofegante. Parecia com medo. Transtornado. Então depois de sua morte já havia deduzido que estava com seu assassino. - eu e Sam nos olhamos pensando que seria melhor termos ido ao seu escritorio, pois lá estva com vestijos psiquicos do criminoso - Essa foi a última vez que falei com ele.

- O que ele disse especificamente? - Eu perguntei me entromentendo e recebendo um olhar de Dean

Ela olhou para mim confusa por eu ter feito a pergunta, seus olhos cinzas não pareciam humanos. Eram diferentes e novamente vi o sangue nas paredes, mas desta vez um sussurro: Olhe por trás da face, eu não entendia, então tentei ignorá-lo. Mesmo com o olhar interrogativo ela respondeu:

- Ele disse que ficaria tudo bem, eram só mais algumas horas. E no final disse, voltarei logo, não me espere acordada... Depois um Eu te amo e logo após Mande um beijo para Ashley. -  eu a olhei assustado. Um último adeus, então. Mas faltava algo na historia.

- Ele disse que ficaria tudo bem? - ela assentiu - E você mal pensou que havia ocorrido algo com ele? - ela fez um sinal negativo. Ambos irmãos Winchester me olhavam se perguntando o que eu estava fazendo, nem eu sabia. Escutei um barulho vindo da parte norte da casa. - Disse que... - eu a olhei bem e me lembrei dos mesmos olhos de Michael - Você é a mãe de Michael, eu lembro dele. Ele não era wiccano, mas adorava escutar nos falando sobre ele. Ele não falava muito.

Ela começara a chorar para tentar impedir o que eu ia dizer, mas eu não ia parar, eu sabia que ela fingia.

- Ele sempre dizia, pelo menos quando abria a boca, de sua irmã - a mulher desabou em chorar, era triste, mas eu precisava continuar - E também...

- Daniel... - Sam disse tentando me impedir, então eu levantei

- E também falava sobre a inimizade entre os pais. Dizia que estavam prontos para se separar. - eu a olhei bem, ainda chorava - Você o traia.

- O que isso tem... Haver... Com a morte... - ela tentava falar.

- Ele sumiu de repente. Ficamos preocupados. Achamos que ele se mudou, mas não ele morreu. Foi o primeiro sacrificio. Não relataram nada, pois o odiavam. As vozes eram dele. Era mais facil a vida quando ele estava longe? E o seu amante era um demonio... Seu marido descubrou quem era o amante e também o que ele era? Tentaria impedir de chegar até sua filha certa. - eu respirei fundo - Seu filho era o verdadeiro sacrificio.

- Barvo!

Um som estridente dizendo isso saiu da parte norte da casa e logo após aplausos. Sam e Dean olharam para onde vinha o som, uma porta interligava a sala do lugar. Um homem de uns quarenta anos, havia rugas, seus olhos eram negros, mas se transformaram em um amarelo intenso. Já sabia quem era: Azazel, o demonio de olhos amarelos.

- Um ótimo acompanhante em suas viagens que arrumaram. - a voz de um garoto saiu do outro lado da sala - tentei persuadi-lo a ficar ao meu lado com bruxaria, mas foi dificil. - eu me virei e era Kyle. ele usava uma roupa negra e seus olhos também tinham uma leve cor amarela.

Agora eu já sacava tudo.


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