Eu havia esperimentado o gosto da morte e sinceramente não era muito bom, principalmente para alguém que não devia morrer. Parecia que estava no inferno. Tudo estava quente, e havia cortes em todo o seu corpo como se cada corte fosse um pecado sendo pago, me sentia mal e parecia que estava mais que morto.

De repente acordei em um salto inusitado. O rosto dos irmãos winchester pareciam de anjos que haviam me salvado. Ambos me olhavam com pavor. Pelo que eles diziam eu estava pálido. Eu mesmo não me sentia bem. Estava morto. Parcialmente, pelo menos. Meu corpo não era mais o mesmo. Eu estava sendo carregado por Dean, meu inimigo e amigo.

Eu o olhava nos olhos castanhos escuro. Era estranho, parecia que ele havia me perdido. Como se ele estivesse chorando pela minha morte. Dean Wichester tem coração. Mesmo eu sendo bruxo.

Eu me soltei de seus braços. Ele e Sam estavam assustados, aliviados e curiosos para saberem o que aconteceu enquanto eu estava lá. Nas profundezas de minha mente. Aonde a clarovidencia me mostrou o pior dos futuros. Um que uma pequena menina se machucaria por causa de um demonio nojento.

- Eu... - eu gaguejava assustado - Tudo vai mudar... Há um demonio... - eu sentia uma leve pontada em meus dois pulsos e em minha perna esquerda, eu a levantei lentamente, não muito surpreso com o que virá. Eram marcas. Meus dois pulsos estavam com marcas de dentes, uma apenas em cada pulso e em minha perna haviam três. Levantei minha calça e as feridas que a menina havia feito nos sonhos sangravam. Pareciam quase ter arrancado um pedaço. - Foi ela. - Eu os olhei, mas os olhos dos dois não encontravam os meus, eles encaravam as suas feridas pasmos.

- O que aconteceu? - Dean perguntou

- O demonio está tomando posse dos primogenitos de suas vítimas. Apenas matando o pai, ele consegue a criança. A próxima... - eu me lembrei da face pertubadora daquela garotinha, eu tinha que impedir o que iria acontecer. - É uma garotinha, deve ter cerca de oito anos... Olhos azuis tão claros e cabelo loiro. - eu olhei para a ferida - Não posso ir com vocês... Não posso passar deste ponto...

- Por que? - Samuel perguntou

- Ela fez isso comigo... - eu passei a mão na ferida de minha perna e ela foi se cicatrizando - A clarividencia me mostrou a dor... Era uma pequena amostra para eu me certificar o que ia passar... - ele olhou para Dean - Ela pode me matar. - todas as feridas se sacrificavam, mas ele ainda sentia uma pontada de onde ocorreria as mordidas. - Vocês vão conseguir.

- Sabe quem está matando as pessoas? - Sam perguntou

- Não, mas a última vítima tinha alguma relação com ela, eu acho. A última vítima... A filha dele está possuida agora... Mas o por que eu não sei. O assassino deve estar procurando fama ou poder, os dois talvez. Não sei do que essa coisa é capaz. Um exército ele deve querer...

Sam e Dean se entreolhavam como se já tivessem a certeza de quem era. Daniel se levantou ainda zonzo e um nome diferente, que nunca ouvira em sua vida passou em sua cabeça. Dean e Sam me seguraram. havia sido importante para eles, então. Mas pareceu que isso acabou quando eu disse o nome que passou por minha cabeça.

- Azazel. - olhos tão amarelos quanto qualquer coisa apareceu em minha mente, logo depois vi Dean, uma pequena lembrança dele entrando em minha cabeça...

(...)LEMBRANÇA DE DEAN

- Mas o que ele realmente quer, Sam? - Dean se levantou da cama de hotel, ele estava preocupado, não era ele mesmo, não era aquele Dean que eu havia conhecido

- Talvez seja criar um exército. Eu não sei, Dean. - Sam realmente não sabia - Por causa do sangue de demonio em minhas veias não quer dizer que eu saiba o plano dele!

- Ele matou nosso pai, Sam. E eu não vou deixar isto em vão!

- Também não, Dean, Mas o Demonio de olhos amarelos...

(...)FIM DA LEMBRANÇA DE DEAN

Daniel voltou, mas nem sabia que havia saido fora do ar. Os dois estavam muito assustados. Eu estava morrendo em seus braços, mas uma coisa eu iria fazer antes de eu morrer em seus barços e eram explicaçoes.

- Daniel... O que disse? - Sam perguntou

Dei um passo atrás ainda olhando nos olhos deles. Não acredito que havia confiado em dois caçadores que deviam me odiar. Que haviam me enganado falando que não sabiam quem era, desde do evento acima, os dois continuaram a caçar este demonio, sem parar. Era estranho, pois Daniel tinha a impressão que sabiam que demonio era.

- A vingança não leva a nada - eu sussurrei para os dois - Por que não disseram que tinha haver com seu pai. Ou com a mãe de vocês. Vocês são loucos. Eu teria ajudado. - eu estava quase gritando - Eu não vou morrer, então de um jeito ou de outro eu vou com vocês. Entenderam?

- Daniel... - Dean sussurrou. Pela primeira vez eu compreendia ele, seu irmão tinha sangue de demonio em seu corpo, seus pais morreram e era caçador desde criança. Nunca teve uma infancia. Era triste ve-lo assim. Nós eramos muito parecidos. Desde pequenos aprendemos a confiar em nos mesmos, guardar tudo para nós mesmos, eramos sozinhos. E nosso nome era parecido. ksksksksks. Eu sorri para ele - Não quero que morra por causa de um demonio. - ele se importava, realmente se importava.

- Pelo menos sei que não vou morrer em vão. - eu disse sorrindo aos dois.

Agora caçador por um dia, amanha um morto ou continuar a ser um bruxo. Saímos da pequena clareira. Todos nos olhavam, com olhar interrogativo. Entrei no carro e esperei os dois. Eles conversava,m com os policiais envolta da clareira, estavam desconfiados do que fizemos.

Eles entraram no carro e olhavam para mim como se esperassem eu dar a ordem da próxima passada.

- Temos que ir a casa de nossa última vítima.