Supernatural - Um Bruxo a Solta escrita por JdiAngelo


Capítulo 2
Pentagrama




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- Esses dois Sam e Dean são seus cumplices?

- Querem mesmo que eu diga?

- Antonie, vamos deixar este bruxo por ultimo nas investigaçoes... - o mais alto, que agora eu sabia que o verdadeiro nome era Sam, disse e continuou - Parece que ele tem muito a contar... Pode até nos ser útil - os dois se olharam - A história dele parece ter mais podres...

- Claro. - o que tinha o nome de Dean disse dando um sorriso bobo

Ambos mandaram eu sair e apenas disse duas palavras para Agatha e Kyle: Tudo bem, mas pela minha cara sabiam que não estava nada bem. Vou explicar o que exatamente vi e como.

Desde de pequeno eu sentia uns certos calafrios e sonhava com coisas que se tornavam reais. Aos meus 13 aos descobri a Wicca, uma religião/filosofia que te ensina a ampliar o conhecimento esoterico e praticar bruxaria, como chamamos magia branca. Entenderam?

Aos meus 14 anos, eu conheci Agatha e Kyle quando mudei de cidade. Eles gostaram, na verdade foram os unicos de todo o colegio que gostaram e quiseram se tornar um. Até hoje estamos juntos nessa, praticando magia, fazendo poçoes e etc. Até ajudando pessoas do colégio com poçoes do amor, coisa que eles preferem deixar em segredo.

Mesmo assim, nesses três anos sendo um wiccano aprendi a aperfeiçoar um certo dom meu que era a clarividencia e quando fui pegar o meu Livro das Sombras encostei sem querer na mão de Dean e acabei por ver uma vida inteira de mortes.

Não eram assassinos e sim, caçadores, podem achar que é normal matarem veados ou cervos em alguma cidade, mas eles não caçavam isso e sim monstros. Quando digo isso, estou falando de vampiros, lobisomens, demônios, gnomos, isso mesmo aqueles carinhas pequenos, tudo no meio sobrenatural.

E agoram eles estavam atrás de um demonio que provavelmente influenciou ou talvez esteja dentro de um de nos, quero dizer da cidade, fazendo esses rituais.

- Está tudo bem? - perguntou Kyle

- Sim. É que quando estava sendo interrogado, eu tive uma visão...

- Através do que?

- Sabe que não gosto de falar delas.

- Está bem.

- Que pulseira é essa? - eu comentei quando vi uma pulseira de corrente de metal com um pequeno pentagrama - É um pentagrama. Bonito. - E sem querer fiz a pior coisa da minha vida. Já deveria ter apendido a não tocar em objetos de outras pessoas, mas ele era o Kyle. Eu encostei no pentagrama, mas não vi nada, era o escuro, devem achar normal, mas alguém ver o nada e desmaiar, isso não é normal.

Há possíveis explicaçoes para o que ocorreu:

1°Talvez o pentagrama já tivesse passado pela mão de outra pessoa e esta não estava com a alma e corpo limpos e acabou por passar algo de ruim para o pentagrama;

2°Certos objetos tem uma carga negativa tão grande que não se ve nada e o clarividente só percebe que a algo quando acorda do seu desmaio;

3° E terceiro, minha cabeça estava tão cheia que não suportei ver mais algo.

Prefiro a terceira opção.

Quando acordei novamente estava com Sam e Dean olhando para mim como se estivessem preocupados comigo e também com algo que ocorreu durante o meu desmaio.

Eu me sentei na cama ainda tonto, estava em um hospital. Minha vida toda tentei evitar um hospital, agora aqui estou.

- Seus pais estão lá fora. Deixaram nos falarmos com você.

Eu pequei meu pentagrama com força e sussurrei para mim mesmo: Tudo de impuro e que não deve ser meu, vá embora com quem deve ter, com quem me deu. Os dois me olhavam como se eu fosse louco, mas era o únco jeito de eu não desmaiar novamente, eu acho.

- Um pentagrama, simbolo de proteção contra demonios. -  disse o Dean

- Sente algum aqui...? Na cidade? - perguntou o outro

- Não muito bem... É dificil. as vezes tento me concentrar para ver algo, para ver o culpado. Só que ele é muito forte. Ele tem um forte aliado, mesmo eu não querendo admitir isso. Ainda sou fraco nisso. - quando percebi estava contando tudo que sentia para dois policiais, na verdade caçadores, que eu mal conhecia, mas eu me sentia seguro, de alguma forma - Nunca conheci um caçador, muito menos dois.

Os dois deram um sorriso.

- Por que desmaiou?

- Como devem ter percebido sou um clarividente... - o mais alto, Sam, assentiu - Eu toquei em um objeto e desmaiei. As vezes isso acontece por que... Já era minha segunda visão e eu estava sobrecarregado. Alguns só ficam com uma dor de cabeça infernal, fiquei uma vez assim, e outros desmaiam, esse é o meu caso atual.

- Você suspeita que algum de seus amigos seja...?

- Não! Eles são como meus irmãos. Não fazemos mal a ninguém.

- Acho que ele vai poder nos ajudar...

- É, talvez... - Dean me olhou com uma cara desconfiada - Mas como podemos confiar nele?

- Eu vi Dean. Eu vi o que Azazel fez com sua mãe.

- Isso só leva a sua culpa. - ele retrucou

- Está bem... Mas... Tem um jeito de vocês saberem que não sou a pessoa que procuram - ambos me olharam atentos esperando eu fazer algo - Eu tenho um pentagrama isso já é um começo. - tirei o meu pentagrama. Pequei um pequeno franco do bolso, por sorte guardava água benta no bolso, precaução. Molhei o pentagram com a aguá benta - Isso é aguá benta - depois o meu braço, eu havia feito uma ponta do pentagrama mais afiada que as outras e então cortei meu braço - Esperavam que eu me dissolvesse ou algo parecido?

- Ele está ceryo, Dean. Temos um bruxo a bordo.

Eu sorri.

Outro policial entrou no quarto, rapidamente escondi a ferida, ele estava arfando pareceu que havia vindo com pressa.

- Outro ataque. - Todos nos olhamos. - Achei que iam querer saber... Estão totalmente a par do caso... - ele  olhou para mim - Já podemos excluir um suspeito...


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem



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