- Show Me What You Got escrita por Miss Malfoy


Capítulo 1
"Porque estamos brigando?"


Notas iniciais do capítulo

Heeey, tava sem nada pra fazer, e então, me veio na cabeça essa história assim, de repente.
É uma oneshot, só um pouquinho de aventura pra vocês ;)



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          CAPÍTULO 1 : "Porque estamos brigando?"

Want you to make me feel
Like I'm the only girl in the world
Like I'm the only one that you'll ever love
 Like I'm the only one who knows your heart
Only girl in the world...

Eu estava no meu chalé. Normalmente, era hora de jantar, mas eu não tinha a mínima vontade de ir. Papai não ia se importar com uma oferenda à menos... Era só que, eu tinha brigado com Annabeth no começo do dia, e o pior de tudo era que nem mesmo me lembrava do motivo.

Nunca brigamos, porque ela era racional demais para explodir, mas desta vez... No meio da aula de esgrima. Ela simplesmente despirocou. Começou a gritar comigo na frente de todo mundo. Nem preciso dizer que foi embaraçoso, certo?

Então ela estava fugindo de mim o dia todo. Eu tentava me aproximar e pedir desculpas, mas ela fingia que não me escutava. Demorou tanto que eu nem me lembro mais o motivo da briga. E agora estava lá, deitado na cama, todo deprimido com a possibilidade de perder a minha namorada.

Bateram na porta de leve. Eu não queria abrir, queria ficar sozinho. Mais batidas. Eu não respondi.

-Percy quer abrir essa droga de porta pra gente conversar?!

Tomei um susto. Era Annabeth! E segundo ela mesma, era apenas para conversarmos... Abri a porta devagar e a deixei entrar. Senti-me culpado por vê-la daquele jeito. Os olhos vermelhos de tanto chorar... Ela estava péssima. Mas ainda assim, eu não poderia pedir ninguém melhor.

Ela se sentou na ponta de minha cama e eu ao seu lado, os dois tentando decidir quais seriam as melhores palavras para usar. O fato é que não eram palavras que deveriam ser usadas. Eu tinha sentido falta dela aquele dia, e só então tinha percebido o quanto precisava daquela garota. Sem nem ao menos esperar, virei meu rosto para o seu e beijei com saudade aqueles lindos lábios.

Ela não fez mensão de separar o beijo, foi melhor ainda: Ela elançou meu pescoço, e me puxou para mais perto de si. Eu abracei-a pela cintura, e então puxei-a para meu colo, fazendo com que ficassemos tão próximos que eu conseguia sentir cada parte de seu corpo escostadas no meu.

Cortamos aquela ligação a procura de ar. Ofegantes, nos olhamos nos olhos e por um segundo, pensei que nunca tinha visto coisa mais linda.

-Me desculpa, tá legal? - disse, arfando.

-Eu desculpo, Percy... Desculpe minha atitude também, ok?

Eu fiz que sim com a cabeça, e a abracei forte. Senti-la daquele jeito, totalmente colada à mim... Aquilo era um sentimento novo. Talvez desejo. Talvez amor. Eu não conseguia pensar muito claramente com ela sentada em meu colo se remexendo.

Então, eu a deitei delicadamente na cama e comecei a beijá-la novamente, totalmente cego de desejo por aquele corpo. Ela retribuiu, pude sentir que ainda tinham lágrimas saindo de seus olhos. Eu limpei-as devagar, e então voltei a beijá-la. Nossos corpos se enroscando como se quisessem se fundir num só.

Arranquei sua camiseta e a joguei no chão, fazendo seus seios aparecerem emoldurados perfeitamente no sutiã cor-de-rosa.

-Achei que não gostasse de rosa... - falei, entre um beijo e outro.

-Nunca me subestime.

Dito isso, ela me virou e ficou por cima, se encaixando perfeitamente à mim. Seus olhos tinham uma chama, algo que eu nunca tinha visto nela, algo que tinha me excitado loucamente. Anne tirou minha camisa, e começou a distribuir beijos e mais beijos por meu pescoço, até chegar no abdomen. Eu me contraía de desejo, tentando não gemer, mas era impossível. Como não demonstrar que estava gostando com aqueles lábios colados em meu peitoral?

Ela chegou na calça jeans, e a desabotoou devagar, prolongando mais ainda minha tortura. Desceu a calça por minhas pernas me deixando apenas de cueca. Ela deu uma risadinha.

-Pra variar é azul, certo? - disse ela, fazendo-me sorrir.

-Tenho que honrar a família. - falei, dando de ombros.

-Claro que tem...

Ela subiu até meus lábios novamente, e então nos beijamos com mais desejo do que nunca. A cada toque seu que eu sentia, era como se soubesse que a qualquer minuto íamos pegar fogo. Era como se o mundo estivesse se desfazendo ao nosso redor, mas nada podia nos deter.

Achei o fecho de seu sutiã, e o desabotoei. Nunca tinha visto nada daquele tipo, mas senti que era um bom jeito de começar; seus seios eram lindos. Comecei a proporcionar à ela, o mesmo prazer que ela tinha começado a me proporcionar, beijando seu colo, até chegar nos lindos e redondos seios.

Eu os beijava, e distribuia chupões, tudo conforme suas reações. Ela gemia, e apertava meus cabelos. Enquanto continuava naquela área, desci seu shortes e a deixei apenas de calcinha. Agora estávamos empatados, separados apenas por aqueles finos tecidos.

Abusei de suas curvas o máximo que pude, fazendo aumentar mais e mais qualquer que fosse o sentimento nos dominando naquela hora. Eu a apertava contra mim como se fosse louco, e ela continuava com seus gemidos, cada vez mais altos.

-Está me torturando, ou algo do tipo? - ela sussurrou, a voz rouca em meu ouvido.

Aquilo me causou arrepios, e eu simplesmente parei o que estava fazendo, lhe dando a vantagem necessária. Ela se desvencilhiou de minhas mãos e desceu até minha cueca. Eu apenas a observava, tentando me controlar. Ela pegou-a com a boca pelo elástico, e começou a descê-la vagarosamente. Quem é que estava torturando agora, hein?

Ela tirou-a e jogou em algum canto do quarto, então subiu seus lábios até os meus. Agora era pior ainda, senti-la encostada ali, me provocando o máximo que conseguia. Eu abaixei a única peça de roupa que literalmente nos separa sem romper o beijo. Minhas mãos em sua cintura, a apertando contra meu corpo, suas mãos em meus cabelos, os apertando sem pudor.

Pude sentir sua íntimidade se encostando na minha. Era uma sensação incrivelmente devastadora. Devastadora porque eu não conseguia parar de gemer também. Tinhamos chegado à um ponto em que estávamos prestes a explodir.

Então, sem aguentar mais nem um minuto daquilo, peguei sua cintura, e comecei a descê-la, a penetrando devagar. Ela gritou de dor à principio, eu parei aonde percebi que ela aguentava, então ela começou a se mover por conta própria, ignorando minhas mãos em sua cintura.

Eu sentia algo totalmente diferente, era assustador o quão bom aquilo era. Sentia todo o meu corpo formigar. Meus olhos estavam fechados com força... Eu estava em outra realidade. Parecia que o Acampamento Meio-Sangue tinha saído de foco, e então, tinhamos apenas eu e ela.

Seus gemidos ficavam cada vez mais altos e mais deliciosos de se ouvir e aquela sensação de formigamento aumentava, era quase como se eu estivesse sendo eletrocutado. Seu corpo ficou mole, e ela se jogou sobre meu peito. Nós respirávamos ruidosamente, e eu estava cansado, como se tivesse perdido o controle de meu corpo. Ficamos assim por um tempo, apenas abraçados, tentando normalizar as batidas de nossos corações. Ela se deitou ao meu lado, e eu a abracei ternamente.

-Belo pedido de desculpas... - murmurei em seu ouvido, a fazendo dar um risada rouca.

-Sou boa nesse tipo de coisa. - ela disse, baixinho.

-Hum... Acho que agora sua mãe tem um bom motivo para me matar.

-Então... A gente podia repetir enquanto ainda pode. - ela sussurrou, fazendo-me sorrir inconcientemente.

-É, acho que você tem razão. - falei.

Beijei a ponta de seu nariz, e ela riu, daquele jeito que fazia meu coração bater mais forte. Não valia à pena brigar com ela por nada. À não ser, é claro, que o pedido de desculpas fosse daquele jeito todas as vezes.


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Notas finais do capítulo

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