Sempre Irmãos... escrita por kslittlebear, Cecy, bearkl


Capítulo 8
O Começo da Grande Véspera...


Notas iniciais do capítulo

N/A: Em primeiro lugar... Um milhão de desculpas por não ter postado na semana passada como prometi... mas vou ressaltar que a culpa é toda do Nyah. To com o horário apertado e quando sobra uma folguinha o servidor tira uma comigo. Mas beleza. Eu supero. Bom Galera... Tá aqui, o capítulo 8... E mais uma vez, mil perdões pelo capítulo 7. É que, ele ficou curto por dois motivos:

Primeiro: Eu confesso, faltou inspiração...
e
Segundo: Eu já tava com o 8 começado... Eu estava doido pra continuar a história... perdãos, perdão e perdão...
se precisar eu peço de novo.
Mil Perdões...

Espero que essa capítulo compense a falha... ^^




Os Trigêmeos conseguiram escapar do hospital, com uma folga para a tão esperada viagem de caça.
Será que Ks terá uma recaída?

Enjoy... ^^



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Kn Pov

Estávamos fora do Hospital, as malas estavam praticamente prontas, tínhamos mandado o jeepe para a revisão na semana passada, e ainda eram 6 horas da tarde.

- Como vai o planejamento? - Kl me perguntou enquanto Ks começava a subir as escadas.

- Não estamos muito atrasados. Além do mais, sairemos por volta das 5:30 da manhã, então, lanche leve para o jantar e todos para a cama. - Respondi enquanto conferia a lista de coisas que deveriam ser feitas conferindo os itens já resolvidos.

- Eu cuido do nosso jantar então, Kn...

- acho que um "Master Combo Kl" não se enquadra na categoria "lanche leve"... Mas se você for fazer, eu vou querer um.

- Eu ouvi alguém falar em Master Combo Kl? - Exclamou o enxerido do Ks do topo da escada. - Eu acho que vou querer dois...

- Fechou então. O prato de hoje será Master Combo Kl. - Retrucou Kl com os olhos brilhando e a animação da expectativa de fazer seu famoso lanche com tudo o que tem direito. - Ks, você cuida da sobremesa?

- Milk-Shake Ks? - Falou o garoto super-desenvolvido, também conhecido como nosso irmão caçula.

- Se é assim, vou fazer uma porção de Fritas Kn...

- Com direito a molho de cheddar picante?? - Perguntaram ao mesmo tempo Kl e Ks com expressões semelhantes de expectativa.

- Acho que temos o cardápio de hoje... Master Combo Kl com Fritas Kn pra acompanhar e pra fechar o arranjo, Milk-Shake Ks... Então, eu vou tomar meu banho... - Falei já subindo as escadas, dando um soco leve no ombro de Ks ao passar por ele na escada.

***

Entrei no banheiro carregando comigo toalha, shampoo, sabonete e a boxer que usaria depois do banho, só para garantir que os dois não sacaneassem comigo. Pendurei a toalha, coloquei o sabonete e o shampoo na estante do box e deixei a boxer pendurada junto com a toalha. Me olhei no espelho antes de começar a tirar minha roupa. A barba estava bem aparada, nenhuma espinha inconveniente, olheiras bem disfarçadas, apesar das noites de sono mal dormidas. Depois dessa auto-avaliação, cujo resultado achei satisfatório, tirei a roupa do Ks que estava usando por conta de nossa fuga e a coloquei no cesto de roupa suja, liguei o chuveiro e entrei no box, fechando-o atrás de mim.

A água quente caindo sobre meus ombros teve o efeito relaxante imediato. Fiquei ali curtindo o silêncio de meus pensamentos e a água caindo por mais uns instantes antes de começar o banho realmente. O shampoo estava ao meu alcance, então coloquei um pouco em minhas mãos e levei aos cabelos, massageando a juba loira, silêncio completo no banheiro.

- O paraíso existe... - Murmurei pegando o sabonete e começando a ensaboar meu corpo. Sentindo uma leve ardência enquanto a água quente caía na tatuagem que havia na minha omoplata esquerda. Tinha sido uma das idéias mais idiotas que o Ks já teve... Mas como sempre, ele conseguiu convencer o Kl e eu a fazermos essas tatuagens. Um emblema, bem desenhado tenho que confessar feito pelo próprio punho do caçula, três elos, entrelaçados, com um "K" no meio deles. Lembro do grito que a nossa mãe deu quando nos viu tomando sol próximos à piscina do quintal... Ks já tinha uma tribal no tornozelo direito. Kl tinha uma... acho que faixa sei lá... braço esquerdo e eu tinha uma na minha panturrilha esquerda. O símbolo japonês de sorte. Elas eram discretas, quase imperceptíveis, e mamãe já estava acostumada com a existência delas, mas quando ela viu as omoplatas... A princípio pensou em nos dar uma bronca, mas como já estavam feitas e dificilmente nós obedeceríamos se ela mandasse tirar, desistiu. As tatuagens ainda nem tinham três dias. A minha pelo menos ainda ardia, mas logo esse incômodo não passaria de uma lembrança.

- Kn, vai dormir aí? Você tem uma porção de fritas pra fazer. - Esse era o Ks, batendo na porta com a delicadeza de uma manada de mamutes. Revirei os olhos e bufei.

- Se você quiser se banhar com água quente me deixa terminar meu banho em paz.

- Se você acabar com a água quente, vai ter um Kl muito pau da vida correndo atrás de ti...

- Ks. Não torra. Já estou saindo. - Falei colocando a cabeça embaixo da ducha pra enxaguar o cabelo.

- Anda logo Kn... Eu to com fome, e o Kl disse que só ia começar a fazer o lanches depois que estivesse tomado banho. E eu tenho que passar no mercado ainda pra comprar o sorvete. - Eu conseguia imaginar aquela criança de 1,85m fazendo bico do outro lado da porta, e comecei a rir sozinho.

- To saindo, Pirralho. Ó, até já desliguei o chuveiro. - Desliguei mesmo a ducha, saí do box, coloquei a boxer que havia separado antes do banho e saí enxugando o cabelo, dando espaço pra que Ks entrasse no banheiro, coisa que ele fez instantaneamente, fechando a porta atrás de si em seguida.

Fui pro meu quarto só pra pegar alguma samba-canção e rumei logo em seguida para a cozinha para colocar as batatas de molho, e encontrei Kl separando os talheres que usaria e já começando a aquecer a churrasqueira elétrica.

- Anotação Mental: Pedir pro pai pegar uma churrasqueira nova por que essa aí começa a se tornar um risco para nossa vida. - Falei rindo ao adentrar pelo portal da cozinha.

- Ele provavelmente vai mandar a gente criar vergonha na cara e rachar a parcela de uma nova.

- "Convenhamos garotos, vocês não são mais apenas estagiários para precisar juntar uns trocados pra 'Santa Pizza Nossa de Cada Sexta'... Dividam a prestação, assim não vai pesar para nenhum dos três..." - Falei com uma voz meio grossa, num imitação razoável de nosso pai falando. O que fez Kl soltar uma gargalhada estrondosa.

- O pai sabe que você imita ele tão bem? Incluindo o leve sotaque francês que ele tem...

- O pai não, mas a mãe dá muita risada com essa imitação. - Kl deu mais uma risada antes de voltar ao tópico que interessa.

- Mas e aí? A gente vai rachar a churrasqueira nova?

- A idéia é boa, mas temos que conversar com o Ks... - Falando no diabo, Ks irrompeu pelo portal ainda com o cabelo pingando, a calça com o cinto ainda por colocar e uma regata jogada de qualquer jeito no ombro.

- Kl, cadê a chave do carro?

- Ks, você não vai dirigir o Jeepe.

- É claro que vou! Eu ajudei a pagar, eu colaboro com a gasolina, eu tenho direito de dirigir o Jeepe também.

- Vai com o Golf...

- Eu não to indo no mercado com a mãe, Kl. Além do mais, o pai aproveitou que a agente ia sair pra caçar e mandou pra revisão, você sabe muito bem disso. To pegando a chave do jeepe na sua carteira. - Disse o Ks começando a sair da cozinha.

- Se você sabia onde tava a chave, por que veio perguntar onde estava?

- Só pra constar... - Ele retrucou com um sorrisão. Tem como o Ks ser mais cara de pau? Eu não duvido de nada que venha dele. - Vocês precisam de alguma coisa?

- Trás uma bisnaga de cheddar senão num tem como fazer meu molho...

- E trás também um vidro daquele molho rosê preparado.

- Vidro de cheddar e bisnaga de rosê, entendi.

- BISNAGA DE CHEDDAR E VIDRO DE ROSÊ!!!!!

- Entendi... - Ele falou e saiu. Ks deve estar mesmo com fome, porque, pra ir de jeans e regata no mercado e ainda por a roupa pro meio do caminho... Bem que ele disse que a comida da clínica era triste.

- Vou tomar meu banho, não esquece de ligar pro Ks, porque senão eu tenho certeza que ele vai ficar lá meia hora procurando a tal da bisnaga de rosê... - Disse Kl saindo da cozinha em direção às escadas.

Pensei comigo, "Bom, já que estou sozinho, vou colocar as batatas de molho com um pouco de vinagre pra dar um tcham e depois aproveito pra esparramar no sofá enquanto o Kl não sai do banho e o Ks não chega... Não posso esquecer de ligar pra ele..." Liguei o rádio da cozinha e comecei a descascar as batatas e deixei uma tigela enchendo com água do filtro. Conforme ia descascando ia colocando na tigela. Fechei a torneira e deixei as batatas lá. Ks sempre me perguntava por que eu não fritava aquelas batatas que vem congeladas, e eu sempre respondia que as Fritas Kn eram feitas com batatas que eu mesmo cortava e deixava de molho. Por isso que elas pareciam mais saborosas, crocantes por fora e macias por dentro. Ele aceitava essa explicação, mas sempre voltava a fazer a mesma pergunta quando me via lavando batatas.

Fiquei encarando o relógio da cozinha por uns minutos, enquanto ouvia o som do chuveiro no andar de cima. Então, peguei o meu celular e disquei para o número de Ks. Pelo menos ele atendeu no segundo toque.

- Fala...

- Achou tudo?

- Não... To empacado procurando a bisnaga de molho rosê ainda.

- Imaginei... - Murmurei comigo mesmo. - Anta!!! Não é bisnaga de rosê... É VIDRO!!! A bisnaga era de cheddar!!

- Ta legal Kn... Relaxa... Pronto... Estou com a bisnaga de cheddar na mão. Vou pegar o vidro de rosê. Dá uns dez minutos que eu chego. - E desligou.

Revirei os olhos e fui aproveitar o tempo de paz que ainda tinha com Ks no mercado. Segui para a sala e me esparramei no sofá. Nem liguei a TV. Só fiquei a sentir o conforto do sofá e curtir o silêncio da casa. Silêncio... Espera! Era pra estar ouvindo o barulho do chuveiro... Como diz o ditado "Alegria de Pobre dura pouco..." Kl surgiu do além gritando igual um lunático:

- CAÊNEEEEEEEEEEE!!! - Eu odeio quando ele me chama assim... E depois desse surto, ele fez uma coisa totalmente digna de Ks. Pulou em mim. Kl passa tempo demais com o Pirralho.

- Puta Mer... - Comecei a reclamar, mas aquele aprendiz de Pirralho Suicida enfiou uma almofada na minha cara, gargalhando.

- Lindão, você sabe o que a mamãe diz sobre falar palavrões em casa. - Indignado com essa afirmação, arranquei a almofada que estava cortando o meu fluxo de ar. E olhei bem na cara de meu sorridente irmão.

- A mãe não teve que agüentar você esmagando os ossos dela e impedindo ela de respirar. - O sorriso dele só aumentou. - E você está irritantemente parecido com o Pirralho.

- É a convivência. - Retrucou ele com um sorriso ainda mais largo, se é que isso era possível, e enfiou novamente a almofada em minha cara e no instante seguinte eu não sentia mais seu peso sobre meu abdômen. Estava para despejar um largo fluxo de palavrões, porém, sabia que ele estava longe. conseguia ouvir sua gargalhada ecoando e os passos pesados e apressados subindo a escada. Kl e Ks eram insuportavelmente chatos, mas eu amava esses chatos.


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Notas finais do capítulo

N/A: É galera... A noite está apenas na metade para esses 3. A perpectiva da caçada não é mais tão remota quanto no começo da história... EEEEE... Esse é apenas o começo de... bem... vou me calar... ^^Até o próximo capítulo....P.S.: Cap 9 só com Reviews... E tenho dito... ;)



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