Too Complicated For Just a School escrita por coringa


Capítulo 10
Chuva




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Law estava sozinho na sala de aula, lendo as páginas do livro de geografia que Shanks havia passado para leitura em casa. O garoto se concentrava nas palavras, esquecendo-se totalmente de que tinha que resolver umas questões sobre o relatório da semana com Kalifa. Ele mal percebeu que Nami havia entrado na sala.


- Oi, Law, você ta ocupado? Posso falar com você?


- Na-Nami...desde quando você ta aí? Podemos conversar, sim, o que foi?


- Eu acabei de entrar. Precisamos conversar sobre aquele assunto...


- Ah, aquele assunto...Olha, se você ta se sentindo pressionada a me dar uma resposta antes de estar pronta só por causa dessa festa...eu vou te dizer que não precisa tomar decisão nenhuma agora.


O terceiranista estava apenas tentando ser gentil. Na verdade, não agüentava mais tanta espera.


- Não, não é isso...não é a festa...quer dizer, a festa contribuiu pra eu tomar minha decisão, mas não é só por isso e...e eu não acho que eu vá mudar de idéia


Law ouvia a garota atentamente. Seu corpo estava estranhamente gelado. Sentia o gelo correr junto ao sangue, esfriando célula por célula, com exceção da região do peito, onde os tecidos, músculos, ossos da região, inexplicavelmente, queimavam. 


- Primeiro eu queria pedir desculpas por te feito esperar tanto...e por ter considerado isso com uma preocupação desnecessária. Deveria ter dito sim ou não logo no começo de tudo, seria muito mais fácil. Agora eu vejo o quão exagerado foi meu comportamento...


O cérebro do novato não processava aquelas palavras, ele não estava interessado naquelas palavras , aquela introdução era totalmente dispensável. No momento em que o gelo tomou conta de seu corpo, a resposta definitiva de Nami era a única coisa que seu cérebro  iria entender.


- Mas não faz sentindo continuar com essa demora, então eu... – A garota abriu a bolsa, pegou seu caderno, escreveu algo numa folha e a entregou a Law


O garoto leu o que estava escrito no papel, sem entender o que era aquilo


- Mas...o que é isso? – Ele perguntou, mostrando-se confuso


- Meu endereço. – A segundanista respondeu – Os cavalheiros sempre pegam as damas para levá-las aos bailes.  


- Es-espera...isso quer dizer que... – Law gaguejava, nervoso


- Sim. – Nami se adiantou – A partir de agora, nós somos um casal. Eu espero que sejamos um casal muito feliz.


O sinal indicando que o intervalo havia acabado soou. O terceiranista correu para se posicionar na frente de sua mais nova namorada, com uma expressão de felicidade que a novata jamais tinha visto no garoto.


- Escuta – Ele segurou suas mãos, ainda mais nervoso que outra coisa – Eu tenho certeza que seremos o casal mais feliz que qualquer pessoa pode imaginar, mas agora eu tenho que correr. Preciso falar com a Kalifa e voltar antes que a Camie chegue


A garota sorriu. Law a beijou, leve e rapidamente, do mesmo jeito que havia feito naquela noite, quando a salvou, e então se pôs a correr para fora da sala, em direção ao escritório da psicóloga. Nami manteve-se no mesmo lugar, ainda a sorrir, observando seu namorado desaparecer depois da porta.


--


O dia letivo havia acabado. Yass e Robin estavam no corredor, seguindo para a sala dos professores. Era costume do garoto ir até lá, já que ele era líder dos monitores, e a veterana tinha um assunto específico a resolver


- Quer dizer que você vai morar com o Mihawk... Hum...parece interessante. – Yass sorriu


- Sim. Eu tinha te contado que meus pais tavam indo pra África pra desenvolver umas pesquisas e vão morar lá por um tempo, lembra?


- Lembro


- Então, eu iria morar sozinha tranquilamente, já estava tudo certo, mas meus tios insuportáveis se escalaram pra ficar lá na ausência dos meus pais. 


- Insuportáveis?


- É. Eles vivem às custas dos meus pais, não gostam de trabalhar. Minha tia diz ter osteoporose e que não pode fazer esforço, mas eu tenho minhas dúvidas quanto a isso. E meu tio diz que não pode passar muito tempo trabalhando, já que tem que cuidar dela. E minha prima? Uma perua adolescente. A menina se acha mais que tudo.


- E você não vai querer morar lá com eles...saquei.


- Então, essa oportunidade com o Mihawk caiu como uma luva, me poupou o trabalho de ficar procurando um lugar.


- E você vai largar as casas dos seus pais lá com seus tios? 


- Bom, eu vou lá pelo menos uma vez por semana, pra ver como estão as coisas.


- Ah, certo, melhor mesmo.


Os dois entraram na sala dos professores, onde já estavam reunidos o professor e os futuros moradores: Tashigi, Ace e Luffy, além de Robin


- Tashigi? Que surpresa – Falou o monitor 


- Longa história. Depois eu te conto – A novata respondeu


- Claro.


Yass cumprimentou as outras pessoas que estavam na sala e se dirigiu ao computador para atualizar o banco de dados dos estudantes da escola. Robin sentou-se junto aos demais estudantes e então Mihawk começou:


- Em primeiro lugar, gostaria de dizer que fiquei muito satisfeito quando vi os nomes de vocês na lista. Acho que não teremos nenhum problema de convivência. Mas, para garantir, estabelecerei um período de testes. Serão duas semanas, e, se vocês não se adaptarem, poderão sair a qualquer momento, sem pagar nada. 


Os garotos ouviam atentamente


- Haverá um quarto para cada, vocês podem escolher quando chegarem lá. Não vou encher suas cabeças com regras. Vocês terão uma chave, então podem sair e entrar a hora que quiserem, só que peço que se for de madrugada, não façam muito barulho. Quantos as tarefas domésticas, podemos revezar ou até mesmo contratar alguém no próximo mês. Podem tomar café, almoçar e jantar a hora que quiserem, não vou estabelecer nenhum horário ou nada disso. Podem trazer quem quiser também e festas serão permitidas, contanto que todos nós estejamos de acordo. Luffy e Tashigi, como vocês são menores de idade, vou precisar de uma autorização escrita dos seus responsáveis. 


- Sim, claro, já posso te entregar amanhã mesmo – A novata respondeu 


- Posso fazer uma pro Luffy agora, se você quiser – Falou Ace, enquanto pegava uma caneta


- Você é o responsável legal por ele? – O historiador perguntou


- Sou, sim. 


- Então tudo bem.


O professor pegou a autorização e continuou a explicar o resto dos detalhes aos seus futuros companheiros de casa. 


--


- Tem certeza que vai sozinha pra essa festa? – Perona perguntava a Tashigi, enquanto a amiga trocava de vestido.  A dupla estava tentando achar uma boa roupa para a novata vestir no sábado.


- Tenho. A única pessoa com a qual eu poderia ir era o Zoro-san, mas ele não veio falar nada comigo. Se ele tivesse interessado, já teria feito há muito tempo...


- Mas você também poderia ter ido falar com ele... esse não...


- Sei lá, eu também nem sei se eu gosto dele. Talvez eu esteja só confundindo as coisas. Esse?


- Não


- Ele foi a primeira pessoa que eu conheci aqui, e sempre foi muito legal comigo. Eu devo ter misturado os sentimentos, só isso.


- É...se você diz. Maaaas, não se preocupe. Eu não vou deixar você ficar lá sozinha. 


- Ah, claro, até parece que vai desgrudar do Bellamy


- É por uma boa causa. É muito chato ficar sozinha numa festa, sei muito bem o que é isso. Mas, como eu disse, você não tem nada com que se preocupar, porque eu estarei lá, te fazendo companhia o tempo todo. 


- Um hum...


- Ta, não o tempo todo. Porque...você sabe, eu e o Bellamy temos que...nos entender


- Perona, não ligue pra mim. Se dedique ao seu namorado


- Ele não é meu namorado. Ainda. Tira.


Tashigi bufou ao ter que tirar mais um vestido


- E então, já pegou a autorização com seus pais pra ir morar com o Mihawk? 


- Já. E como eu disse, eles ficaram orgulhosos do fato da filhinha deles estar crescendo. 


- E quando é que você vai se mudar? Troca.


- O Mihawk disse que a gente poderia ir quando quiséssemos, então decidimos que o melhor dia seria domingo. 


- Tão rápido?


- É porque a gente vai ficar um tempo experimental lá, pra ver se nos adaptamos direito –


- Ah, ta certo. Então você me avisa a hora que eu te ajudo na mudança. Nossa, esse definitivamente não. 


- Vou te avisar. Ah, você também não gosta de nenhum vestido...


- Tashigi, temos que fazer um upgrade no seu guarda-roupa. Vem, vamos ao shopping. – A veterana falou enquanto pegava sua bolsa


- Mas, Perona...meu vestuário parece ótimo pra mim... – Tashigi reclamou, terminando de colocar uma calça e uma blusa.


- Anda logo... 


--


Law e Yass estavam voltando do hospital. Os garotos estavam presos num engarrafamento de final de tarde. 


- Vai, pode falar – Disse o monitor, de repente, cortando o silêncio.


- Falar o que? Eu não tenho nada pra falar – O novato respondeu, visivelmente mentindo


- Você tem virado o rosto em direção a mim, aberto a boca pra falar alguma coisa e depois voltado ao normal, como se, de repente, tivesse perdido a coragem e desistido, desde que a gente saiu do hospital. Vai continuar fingindo que não tem nada pra falar? Tudo bem, então. 


- A verdade é que eu sempre achei conversa sobre esse tipo de sentimento a coisa mais degradante do mundo.


- Conversa sobre os sentimentos de um adolescente que acha que está apaixonado é a coisa mais degradante do mundo. Por isso você só conversa esse tipo de coisa com seu melhor amigo, quando se está num estado normal, claro. O que não é o seu caso. No seu caso...qualquer pessoa serve.


Law ignorou a ultima parte


- E como é que você sabe que o que eu tenho pra falar é sobre paixão?


- E sobre o que mais seria? – O garoto continuava com o olhar fixo na pista


- Eu...poderia querer conversar com você sobre aquilo que você me disse ontem...sobre o porque de você querer ser cirurgião...Poderia querer dizer que eu...sinto muito pelo que te aconteceu, e que eu ficaria feliz em ajudar, se algum dia você quiser conversar sobre isso...


O novato realmente não sabia lidar com as palavras em situações como essa, estava totalmente perdido. Yass já havia superado o que aconteceu há muito tempo, não precisava mais de alguém para desabafar ou qualquer que fosse o tipo de ajuda a qual Law se referia 


- Conversas sobre infância sofrida ou acontecimentos tristes na infância são a segunda coisa mais degradante do mundo


- Por que você ta tão azedo, hein? Tava tudo normal hoje antes de irmos pro hospital, que diabos te deu?


De fato, Yass estava um tanto sombrio desde que eles saíram do hospital, estava sentindo os impactos das perdas daquele dia. Ao ouvir as palavras de Law, o monitor suspirou


- Olha, foi mal, eu...eu realmente não devia estar falando essas coisas pra você. Não leve pro lado pessoal, só ignore. Hoje, no hospital, o dia não foi bom e...


- Ta falando dos pacientes que morreram, não é?


- Todos. Todos os pacientes que nós acompanhamos no início da semana. Que começaram lá com a gente, na clínica e que tiveram os casos agravados, tendo que ser transferidos pra ala cirúrgica...todos eles não resistiram às cirurgias. O fato de eu ter conhecido todos os seis, e dito a eles que eu acreditava que eles iam ficar bem...e aí eles não resistem...esse fato me deu esse mau humor, mas...deixa pra lá, já ta passando, isso é normal, acontece, se eu quiser ser médico eu tenho que me acostumar. Fale-me do seu novo amor


Law preferiu fazer o que o parceiro estava dizendo e deixar pra lá aquele assunto negativo.


- Ela disse sim, cara, ela disse sim. Estou namorando e eu nunca pensei que estaria feliz em dizer isso.


- Realmente, você não me parecia do tipo namorado feliz, mas, se é assim que você se sente...meus parabéns. Estava torcendo para que você se acertasse no fim das contas. E agora você tem um par para ir à festa.


- Exatamente. Sabe quando você ta no início de namoro e você só consegue imaginar coisas boas pro seu futuro? Cara, nem consigo imaginar nada dando errado...


- Claro, é assim com todos


- E quando você fica repassando a cena do "sim" na sua cabeça o tempo todo...haha...não tem sensação melhor...


- Isso...


- E quando você se da conta que quando chegar na escola no dia seguinte, vai ter alguém lá te esperando pra correr até a você e te perguntar se você sonhou com ela na noite anterior...


- Um hum...


- E quando você sente que...


E aquilo continuou durante todo o percurso até o colégio.


--


Era sexta-feira. Um dia antes da festa. A manhã passou rápida. Rápida demais. Zoro ainda não havia encontrado coragem para falar com Nami. Estava confuso e não sabia se era realmente aquilo que ele queria. A dupla estava reunida, ajudando Vivi com as tarefas dos monitores.A chuva caia fina do lado de fora da escola. O marimo olhava fixamente para a novata, que continuava a não entender aquele comportamento da parte do garoto.


- Zoro...está tudo bem com você? Tem alguma coisa errada? Você parece...diferente...


- Ah, não, não...nada de errado...


- É alguma coisa comigo? Você fica me olhando e...eu fiz alguma coisa que você não tenha gostado?


- Não, não...eu só estava...eu só...não foi nada... – O veterano desconversou, voltando a se concentrar na pilha de avisos que ele acabara de imprimir para serem entregues aos alunos na segunda-feira.


O resto da tarde não foi diferente. Zoro não conseguia se concentrar em mais nada daquele jeito. Aquilo o estava incomodando. Ele sabia que não era nada demais, nenhuma paixão fulminante, mas, um dia, poderia ser, quem sabe? Ele com certeza não iria saber, já que não tomava nenhuma providencia em relação ao assunto, a não ser olhar, olhar e olhar. 


Toda aquela tensão já estava começando a deixar a novata nervosa. Estava sempre sentindo os olhares do parceiro sobre suas costas. O tempo todo. Nami já não sabia mais o que fazer. Ela sentia algo por Zoro, não negava aquilo para si mesma, mas estava tentando fazer as coisas darem certo com Law e a maneira como o marimo a olhava fixamente fazia parecer que ele a estava recriminando por ter aceitado namorar o terceiranista novato, como se o interesse platônico que ambos, Zoro e Nami, sentiam um pelo outro não fosse platônico, fosse algo oficial, confirmado e assumido. 


Vivi havia saído um instante para ir ao banheiro. A chuva, a essa altura, já estava muito mais forte. As gotas pesadas caíam de forma estrondosa no chão do pátio da escola. A segundanista observava a precipitação pela janela, quando percebeu, pelo reflexo, o garoto a encarando


- Chega! – Gritou a garota, virando-se para o marimo e arrancando-lhe um leve sobressalto de surpresa – Pare de ficar me olhando desse jeito! Eu não...eu não...


- Nami, por favor, calma... – As tentativas de Zoro, que não entendia aquela reação, para acalmar a garota se mostravam inúteis. Ela agora estava a sua frente


- Você não tem o direito de olhar assim pra mim, entendeu? Não tem! Eu não fiz nada de errado! – O tom de voz não havia diminuído – A culpa é sua! A culpa é sua que demorou! Você não pode olhar assim pra mim! 


Nami correu para fora da sala, descendo as escadas do corredor em direção ao pátio da escola. O veterano a seguiu, tentando entender o que estava acontecendo


Em poucos passos, Zoro alcançou a novata e a segurou pelo braço, fazendo com que ela ficasse de frente para ele


- Nami, o que aconteceu? Por que você está falando essas coisas...


- Eu te esperei! – A segundanista não deixou que ele terminasse, falando ainda mais alto que antes, devido o barulho da chuva forte que rapidamente molhava os dois – Eu te esperei e você não veio! Você não veio falar comigo...ao longo dessas duas semanas, estivemos juntos quase todos os dias, o tempo todo e você não veio! E agora você acha que tem o direito de me olhar assim?! De me julgar?! Quem você pensa que é?! Quem você...


- Nami! – Dessa vez foi Zoro quem a interrompeu – Pelo amor de Deus! Eu não estou te julgando, eu não estou te recriminando! Eu estou te olhando assim porque eu...porque...porque eu simplesmente não consigo parar! Eu não consigo parar de te olhar!


A garota olhava para o marimo, estarrecida. Aquilo era a ultima coisa que ela esperava ouvir


- Eu sei que eu demorei! A chuva forçava o terceiranista a continuar com os gritos – Eu sei que eu já deveria ter feito isso antes, mas eu...eu sou um idiota! Nami, escuta, eu não posso dizer que eu te amo, porque eu ainda não amo você, mas, se você me der uma chance, eu tenho certeza que te amar vai ser a coisa mais fácil do mundo de se fazer...


A garota se estarreceu ainda mais. Precisou de um tempo para processar aquela situação, aquelas palavras. E então perguntou:


- E por que é que você ta falando tudo isso pra mim agora, tão tarde, se não está apaixonado? – Ela deu um passo para trás


Zoro a segurou, envolvendo os braços nas costas da novata, impedindo que se afastasse qualquer milímetro


- Porque seria muito doloroso viver com a dúvida do que poderia acontecer 
se eu tivesse dito tudo que eu deveria dizer...


Ele se projetou para frente e ela não demonstrou resistência, seus lábios se encontraram e o beijo se iniciou. Não era como o beijo entre Nami e Law. Não, era diferente. Era um beijo há muito tempo ansiado, e que finalmente acontecia. Apesar disso, não era nada selvagem nem forçado. Era suave e natural. Era um beijo explorador. Cada parte do interior da boca dos dois estava sendo explorada pelo outro, todos os gostos e sensações que poderiam ser encontrados lá foram encontrados. Eles podiam ficar ali para sempre, era um beijo guloso, de fato. Mas então lembraram de respirar e se separaram.


O marimo limitou-se a olhar a garota e esperar uma reação. Nami, que antes fitava o chão, ergueu a cabeça para falar


- Eu...eu não...eu não posso.


Zoro afrouxou os braços que mantinham a novata próxima a ele


- Eu estou comprometida agora. Você demorou...


A garota dava curtos passos para trás enquanto falava e, então, se virou e pôs-se a correr em direção a saída da escola


O terceiranista manteve-se no mesmo lugar, imóvel. A chuva pesada caía em sua cabeça. Ele estava completamente encharcado e dessa vez era ele quem encarava o chão. O veterano não sabia exatamente por quanto tempo ficou daquele jeito, mas, de repente, a chuva parou. Mas ele continuava ouvindo o barulho da água caindo, então, ergueu a cabeça e viu Tashigi ao seu lado, segurando um guarda-chuva sobre seus cabelos verdes. 


A segundanista novata o guiou para o banco mais próximo e os dois sentaram.


Ficaram ali, daquele jeito, sentados, em silencio, durante muito, muito tempo


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