A gente ficou um tempão conversando até que o celular do Bill toca, ele fazia uma expressão muito estranha, o que será que tinha acontecido, Bill estava muito estranho.

Ao desligar o celular Bill veio até a mim com uma expressão de preocupação e tristeza.

Ana: Bill que era? O que aconteceu?

Bill: Era Tom. Ele esta vindo para cá e aí vocês conversam. Eu vou subir.

Eu não entendi nada eu via que o Bill fazia força para não chorar.

Ana: Mas Bill me fala estou preocupada.

Bill: Ana o Tom já deve estar chegando.

Eu me sentei no canto do sofá eu tremia estava gelada era frio mas eu não tive coragem de subir até o quarto de Tom e pegar algum casaco. Eu escutei um barulho de carro deve ser o Tom. E era ele abriu a porta veio em minha direção ele simplesmente me abraçou e eu continuava sem entender nada. Tom estava gelado ele pegou as minhas mãos e me levou até o quarto não falávamos nada um para o outro eu estava esperando ele me dizer o que estava acontecendo, mas ele parecia não ter forças para falar. Tom abriu o armário pegou dois casacos um para ele e outro para mim, ele colocou o casaco em mim e me abraçou.

Tom: Ana você precisa prometer para mim e vai ser forte, promete?

Ana: Amor você esta me assustando, alias você e o Bill.

Tom: Senta aqui. Disse ele sentando na cama e me puxando para o colo dele.

Tom: Ana eu disse para você que eu iria à casa do Georg não disse?

Ana: Disse, você não foi?

Tom: Na verdade não. Ana eu fui até a casa de seus pais ontem há noite um pouco antes de eu ir para a sua casa o seu pai me ligou pedindo me que fosse lá hoje mas que não lhe contasse nada. Então hoje eu fui lá e sua mas queria conversar comigo sobre alguns problemas que estão acontecendo com ela mas ela não teve coragem de lhe contar.

Ana: O que minha mãe com problemas e não me contou porque não teve coragem? Isso deve ser realmente sério. Tom fala logo.

Tom: Ana eu não vou mais enrolar porque isso não adianta. A sua mãe esta com uma doença incurável eu não me lembro do nome você sabe que não sou bom nisso. Mas em fim ela tem pouco tempo de vida, ela não queria que você ficasse sabendo, mas o seu pai a convenceu de lhe contar ela não queria ninguém olhando para ela com cara de pena.

POV TOM

Ana simplesmente encostou a cabeça no meu obro colocando seus olhos cheios de lágrimas em meu pescoço. Isso esta me doendo até a alma. Eu não sei ver ela assim na verdade eu nunca soube. Ela não se acalmava de jeito nenhum Bill veio até meu quarto tentou me ajudar, mas nada adiantava eu já estava entrando em desespero também. Bill resolveu sair um pouco de casa já estava quase noite e eu ainda não tinha conseguido acalmar ela, Ana esta chorando desde a meia tarde agora já era noite e ela ainda não havia parado. Tive uma idéia essa é a minha ultima tentativa.

Tom: Ana amor olha eu sei que isso é difícil, mas você precisa se acalmar.

Ana: Tom eu estou tentando, mas eu não consigo é mais forte que eu isso esta senso incontrolável.

Tom: Eu sei amor! mas faz assim toma um banho tenta relaxar eu vou preparar alguma coisa para a gente comer vou ligar para o Bill ver aonde ele esta.

Ana: Tudo bem eu vou pro banho.

Tom: Ótimo! Então eu te espero lá em baixo, aah se você não se lembra você tem algumas pessas de roupas no armário do quarto de visitar, tem uma calça jeans e uma blusinha é manga curta mas amor pode pegar as minhas roupas e pega a minha pantufa q esta ali dentro. Disse a ela apontando para a cômoda. Assim desci liguei a TV e fui até o banheiro e percebi q deixei escorrer algumas lagrimas sobre o meu rosto percebi que alguém estava se aproximando pelos passos era o Bill.

Bill: Tom eu realmente não sei o que dizer para ela.

Tom: Bill eu to desesperado cara olha para mim eu estou um caco eu to chorando mano CHORANDO!

Bill: Eu sei Tom, mas a gente vai ter que segurar a barra e agora vê se engole esse choro eu vou fazer macarrão para nós e eu trouxe um filma para distrair ela.

Fomos os dois até a cozinha e começamos a preparar.

Bill: Tom ta quase agora vá chamar a Ana.

Fiz sinal de positivo com a cabeça e me virei para chama lá, mas não foi preciso ela estava parada escorada na porta sua cara era de choro mas eu pude perceber um pequeno sorriso em sua boca linda.

Tom: Amor!Está praticamente proto o macarrão esta com fome?

Ana: Sim, muita.

Ana arrumou a mesa, nos sentamos e comemos estávamos todos famintos.

Bill: Agora vocês dois vão para a sala Tom coloca logo esse filme que eu já estou indo.

Fomos até a sala sentei no sofá e a Ana deitou no mesmo colocando a sua cabeça em meu colo com o meu cafuné o filme de luz desligada e todo o seu cansaço ela iria dormir em um piscar de olhos. E assim foi mal o Bill tinha se sentado junto com nos e ela já estava dormindo eu não esperei muito e levei ela para a cama cobri ela bem pois estava super frio acho que não ia demorar muito para a neve cair. Voltei para a sala.

Tom: Bill a gente precisa reunir os meninos precisamos de uma estratégia para anima lá eu não vou suportar ver ela assim Bill por favor a gente PRECISA fazer alguma coisa!

Bill: Você está certo Tom! Amanhã provavelmente ela vai querer ir visitar a mãe então vamos aproveitar e fazer um reunião na casa do Gustav eu vou ligar para ele bem cedinho já que aquele urso não para na cama.

A gente riu baixinho, pois o Gustav sempre era o primeiro a se levantar parecia que tinha espinhos na cama. A gente tentou descontrair tava um pouco difícil mas a gente conseguiu. Olhei para fora e vi que estava caindo neve.

Tom: Bill olha neve, aiin como eu AMO neve!

Bill: Se lembra quando a gente era uns pirralhos que ficávamos correndo pelas ruas cobertas de neve quase sem roupa a mamãe queria nos matar!

A gente realmente descontraiu, mas fomos logo para a cama estávamos com muito frio. Cheguei ao quarto bem quietinho Ana estava acordada.

Ana: Amor ainda bem que você já veio eu estou com frio.

Eu sorri para ela e ela sorriu para mim isso me deixou feliz, pois eu vi que o seu sorriso era realmente verdadeiro. Eu deitei com ela e a gente dormiu combinamos que iríamos dormir até a hora do almoço que o Bill provavelmente viria nos chamar.