Viver a Vida escrita por robsten_source


Capítulo 3
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capitulo, vamos ver como sai...

Beijos.



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Capitulo 1

Edward POV.

Festas, amigos, pessoas, era minha vida quase todos os dias, tinha que comparecer a festas tanto da empresa, onde odiava ser propaganda do meu pai. Mas também ia para me divertir, assim como Alice.

Perguntava para eu mesmo o que havia feito para merecer um pai, extremamente rigoroso, metido e rancoroso, e aproveitador.

Mesmo assim as mulheres caiam em cima dele, como gatas no cio, ele não respeitava a nenhuma delas, só as aproveitava e deixava no dia seguinte. E uma delas era minha mãe, que era obrigada a passar pelo vexame e ainda sim não fazer nada a respeito.

Mas não ligava mais para eles,minha mãe nunca atendia mais os telefonemas, nem Alice que é super ocupada conseguia falar com ela.

Mas hoje não...

Hoje era meu aniversario de 26 anos e iria me divertir com meus amigos.

Estávamos todos alegres comemorando, Alice não parava de me puxar para dançar e dar pulinhos de alegria, nem parecia que era uma modelo seria de grande porte, não no seu caso , acho que ela era uma das modelos mais baixas já existentes. Sempre tirava ela, apenas me dava soquinhos e sorria novamente.

Estava completamente absorto em minha vida, tinha tudo que poderia imaginar, tinha um emprego, longe da loucura de meu pai, nunca me imaginei trabalhando para ele, não conseguiria manter pose na sua frente.

Trabalhava com que admirava e certamente amava, pintar era minha paixão, dar vida ao que realmente pode ser admirado ao olhos das pessoas, fazer com que elas tenham a capacidade de ir alem em seus pensamentos.

Tinha uma casa grande, com ornamentos antigos e vários quadros famosos, mas que realmente passavam algum tipo de paz e pureza.

Mas uma coisa que nunca encontrei era a pessoa que realmente fosse me fazer feliz, e eu necessitava daquela pessoa.

- E ai Edward, como esta? – perguntou-me Alice.

- Alice você já me fez essa pergunta no mínimo umas mil vezes – disse sorrindo para ela.

- Ah Edward não seja estraga prazeres, quero apenas saber, se esta feliz irmãozinho querido – disse ela me zombando.

- Estou ótimo Alice, melhor impossível,nunca estive tão feliz – disse lhe apertando as bochechas.

- Então estou felicíssima pelo meu irmão.

- Obrigado, estou super lisonjeado pela super modelo ter vindo a festa de um mero artista como eu – disse a ela, fazendo reverencia.

- Muito obrigada então querido plebeu, agora que tal pararmos de nos embebedar e ir cortar o bolo? – perguntou.

- Mas já, ainda são três horas Alice! – disse brincando.

- Sim vamos, seu arroz de festa – disse me puxando pela minha mão.

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Após cantarmos e cortarmos o bolo, não me sentia mais tão disposto , não sabia se era a bebedeira ou a idade que estava me atingindo mas estava com falta de ar e sentia tonturas naquele ambiente. Estava tudo muito fechado, o ar me faltava naquele redemoinho de gente.

Avisei para Alice que estava de saída, não agüentava ficar mais na boate, tinha que respirar. No caminho que encontrei com Emmett, um amigo e disse que precisava ir embora, ele tentou me segurar dizendo que ainda estava muito cedo, mas precisava ir para casa.

Disse ao dono que no dia seguinte viria para acertar tudo sobre a festa, pois não estava muito bem.

Alice então fez questão de me levar para casa, dizendo que também já era tarde para ela e que ainda trabalharia no dia seguinte. Acabei aceitando devido ao mal estar,sabia que não poderia dirigir naquela situação.

Tudo que sentia era agonizante, estava com dor de cabeça e ainda me faltava ar, e cada vez ia aumentando mais, tentei fechar os olhos e abrir as janelas para melhorar, alguns minutos depois já estava em frente  a casa.

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Após me despedir de Alice, entrei em casa derrotado, estava fraco, tomei um remédio para amenizar as dores, que estavam me corroendo e deitei para tentar esquecer.

Fiquei horas para conseguir realmente dormir,apesar da fraqueza que estava sentindo, meu corpo não conseguia relaxar, tentei por várias horas seguintes, mas nada que fazia me relaxava, estava suando frio, minha cabeça doía horrores, levantei e fui dar uma caminhada pelas ruas.

Sai de casa as 4:30 da manhã, dei uma volta no quarteirão, o ar fresco me afugentava meus temores, a brisa fresca iluminava meus pensamentos, mas a cada passo que seguia minha cabeça me apertava, minhas pernas não queriam mais me agüentar, meu corpo transpirava sentia calafrios, quando cai finalmente ao chão, pensei que estava desistindo desse Vida. 


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