OS PERSONAGENS DE NARUTO NÃO ME PERTENCEM, MAS PERTENCEM A MASASHI KISHIMOTO.

                           Não tenho medo do meu reflexo – Capitulo 06

...Assim que a fechou a porta de sua casa ela se escorou nela, seu corpo começou a ficar pesado então de uma hora para outra caiu no chão e ficou caída olhando para seus pais com um olhar sem triste e desolado. Agora seus olhos não expressavam nada alem de tristeza e ódio e aquele brilho maravilhoso que há via em seus olhos antes desapareceu por completo.

Mas logo se levantou e começou a subir as escadas de sua casa para tomar banho longo e bem gelado para esfriar a cabeça. Chegando ao banheiro despiu-se e colocou um roupão brando para cobrir sua nudez, começou a olhar-se no espelho com um rosto sem nenhuma expressão, mas logo começou a pensar:

Sakura: “Viu Sakura no que deu você ser tão fraca, inútil, idiota e irritante!”-essa ultima palavra ecoou como um grito em sua mente que ficava se repetindo várias vezes.

Sakura: “Irritante, irritante, irritante, IRRITANTE!”- finalmente Sakura colocou alguma expressão em seu rosto, uma expressão de raiva e ódio.

Então ela olhou para sua imagem no espelho que agora não era mais ela e sim a imagem do Sasuke que se refletia no espelho do seu banheiro, sem pensar duas vezes ela, possuída pela raiva deu um soco no espelho (ela não deu com toda sua força se não destruía a casa né, gente?) que fez o espelho rachar por completo, que agora não mostrava mais o reflexo do Sasuke apenas o seu próprio rosto dividido em mil partes pelo espelho quebrado. Nem ao menos notou sua mão toda machucada e ensangüentada por causa do soco que dera no espelho. Seu sangue escorria pelo roupão branco que agora ficava cada vez mais avermelhado, o vidro cortava sua pele e entrava em sua carne, mas tudo isso doía menos do que saber que o homem para quem ela tinha entregado tudo, sua vida, seu corpo, seu amor, sua dedicação, seu coração e ate mesmo sua alma, aquele homem tinha traído gravemente sua confiança, matou seus únicos familiares, seu pai e sua mãe, os dois se foram de uma só vez. Ela já não agüentava mais, estava se sufocando em sua própria tristeza, não pensou mais nem um momento tirou o roupão todo sujo de sangue e entrou na banheira cheia de água fria, nem ao menos fez um curativo ou usou algum jutsu de cura que Tsunade lhe ensinara em sua mão machucada, foi entrando aos poucos na água para seu corpo ir se acostumando com a água fria colocou a mão que sangrava na água que logo começou a ficar vermelha. Sakura agora já estava dentro da água sua de sangue, respirou fundo e deitou ficando assim submersa dentro da banheira. Começou a pensar:

Sakura: “Não Sasuke, Você nunca mais terá o meu perdão eu juro que de agora em diante nunca mais chorarei por você, na verdade espero nunca mais chorar por ninguém!”.

Quando terminou de pesar essa jura se levantou por falta de ar. Foi para perto do espelho e se olhou uma ultima vez, pegou uma kunai que estava jogada perto de suas roupas e com ela começou a fazer dois círculos em seu braço esquerdo (um circulo dentro do outro igual a aquele símbolo que ela usa em suas roupas) fazendo o símbolo de sua família e então disse bem alto:

Sakura: Eu, Haruno Sakura prometo nunca mais derramar uma lagrima por aquele desgraçado do Uchiha, e prometo me vingar custe o que custar!-terminando de fazer esse juramento colocou seu roupão de novo e foi para o seu quarto colocar uma roupa simples para começar a limpar sua casa.

Coloquei uma roupa velha e comecei a limpar o chão que estava todo sujo de sangue, carreguei os corpos de meus pais até um lugar limpo e os deixei por lá até terminar de limpar a casa, também já havia decidido cremar os corpos deles e colocar suas cinzas em um jarro para eles sempre estarem perto de mim.

Comecei a limpar uma velha prateleira de livros que ficava em um quarto nos fundos da casa. Lembrei-me de uma vez quando eu era pequena tentei entrar naquela sala, mas minha mãe viu e me deu uma bronca, também disse que eu só poderia entrar lá junto com ela ou com sua permissão e há dois anos ela me deixou entrar lá pela primeira vez.

Abri a porta de correr e entrei naquele lugar escuro, tentei acender a luz, mas só então percebi que não havia luz na minha casa inteira.

Fui até a cozinha e peguei uma vela e a acendi, voltei para aquele quarto tenebroso.

Comecei a arrumar uma estante de livros que estava muito empoeirada fui tirando pouco a pouco os livros, fui lendo os títulos dos livros que estavam lá e de vez em quando ia separando alguns livros para ler depois, até que um me chamou muito a atenção, o titulo era no mínimo surpreendente...

CONTINUA...