Operação Cupido escrita por Carol Cullen


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

recebi 10 reviews, pessoas ja me avisaram que vãoa acompanhar a fic e isso me deixou tão feliz que trouxe hoje mais um capitulo quentinho pra vocês



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Diário de Bella Swan.

Hoje sinto mais um vazio no meu coração, mas já é tarde, não sei se vou suportar mais uma separação, apesar de que essa vai durar somente oito semanas, Renesmee odeia lama, terra ou até mesmo ar livre, o que ela gosta mesmo é do tempo úmido e as vezes chuvoso de Londres, quisera eu voltar no tempo e me impedir de aceitar a proposta de Jacob Black, meu melhor amigo, em mandar Renesmee a um acampamento.

-ela precisa de aventuras dizia ele, olhe a que ponto cheguei, uma mulher adulta escrevendo um diário como uma adolescente, apesar de que ainda me sinto com uma adolescente desde a época que conheci o cara que acabou com a minha vida, a única coisa boa que fez realmente foi me abençoar com Renesmee e ... Anne.

Há um pouco mais de 10 anos eu vivo com essa culpa, a culpa de um dia ter aceitado a proposta mais idiota que me fizeram separar minhas meninas, ainda lembro o dia que peguei um avião que vinha da Califórnia, entrava em casa, com somente um bebê nos braços e os olhos com maquiagem borrada pelo choro, aquilo me consome dia- a- dia, eu queria tanto saber como esta minha menina, todo o dia que olho para Renesmee eu penso em Anne, se eu pudesse, eu juntaria as duas novamente, era tudo o que eu desejo. Somente isso.

Pov Nessie.

Como eu odeio Jacob Black, não acredito que ele convenceu minha doce a mãe fazer isso comigo, eu o odeio, odeio, a quem eu quero enganar, Jacob é o adulto mais criança que já conheci, se ele pudesse nunca envelheceria, Jacob é alto, moreno e musculoso, mas no ponto certo, eu sempre tenho esperanças que um dia minha mãe olhe pra ele de verdade e viva novamente, as vezes pego ela olhando pro nada, as vezes eu acho que imaginando coisas, Jacob, eu sei, a ama muito mais do que uma irmã ou amiga como ela o considera.

Peguei minhas oito malas rosa, todas com vestidos lindos de alças finas, tomaras que caia, uns floridos outros de estampas lisas, quando se é filha de uma estilista famosa de vestidos de noivas, se tem mais contatos para se conseguir coleções exclusivas, ainda mais se você é considerada a menina com cara de anjo, a fofinha, a coisa mais linda que já se viu, não estou me gabando, mas é somente isso que ouço, o dia todo para falar a verdade.

Eu olho para minha mãe, linda, glamorosa e requintada, uma verdadeira dama da alta sociedade, eu me espelho nela totalmente, ela é minha inspiração, como lida com os problemas no trabalho, a doença de coração de meu avô, o Jake, que às vezes se comporta mais como uma adolescente de TPM.

Sai até a rua, respirei o ar da cidade e olhei para minha mãe com lagrimas nos olhos.

-Bebê, eu não aguento isso, se não quiser, não precisa ir, eu ligo para o acampamento – disse ela já pegando o celular.

-Não! – respirei fundo e engoli em seco- eu... quero ir, não vou pensar nos mosquitos, nos outros insetos, nas lagartixas, ai quem eu quero enganar, vai ser horrível, mas eu tenho que ir mamãe, tenho que superar meus medos do campo.

-tem certeza amorzinho?

-tenho – menti.

Recebi um beijo na testa e entrei no carro, Marcus nosso motorista ria da situação toda, sempre que estou chateada com algo, eu entro no carro, vou até o centro da cidade e em todo esse momento converso, ou melhor desabafo com Marcus, ele é muito legal, só não ganha do Jake e do Mike.

Mike é nosso mordomo, desde que sou muito pequena Marcus trabalha para nossa família, ele é mais como um amigo do que um empregado.

Marcus parou o carro em frente ao aeroporto, sai rapidamente do carro e me sentei no banco de espera.

Vôo 3562 para EUA, Texas.

- É  agora – murmurei para eu mesma, deixei minhas malas no bagageiro e entrei pelo portão norte em direção ao meu inferno.

Pov Anne.

- Ei Jessye, não precisa chorar, eu prometo que volto logo.

Jessica era minha melhor amiga na Califórnia, na verdade ela era minha babá desde sempre, todos os dias despistava tia Alice do meu caminho, eu nunca vi uma pessoa mais obcecada por compras, shopping e gastar dinheiro feito ela, fora isso ela era a pessoa mais amorosa do mundo, meu pai sempre diz que essa mania de minha tia por me mudar começou quando ganhei meu primeiro cavalo, pangaré, eu sei, é um nome estranho, mas isso era a única coisa que eu dizia aos 7 anos quando montava nele, “vai lá pangaré”, depois de um tempo, nossa antiga casa não abrigava mais meu cavalo, lá não tinha recursos necessários para ele viver, foi mandado então para Tennessee.

Um ano depois meu pai vem com a idéia de todos os Cullen mudarem para uma fazenda não muito próxima de nossa antiga casa, segundo ele, eu andava muito sozinha e precisava ficar um pouco mais com minhas tias, foi aí que tudo foi por água abaixo, tia Alice me persegue, ela esta por toda a parte, chega a ser assustador.

Eu já tentei tocar no assunto que envolve minha mãe, todas as vezes que falo nela ele abaixa a cabeça, muda de assunto e sair de perto de mim, uma vez eu peguei ele olhando uma foto em seu quarto, pude ver de longe que chorava, ele nunca dizia muita coisa sobre ela, dias depois o vi de novo e mais uma vez chorando, ele sempre dizia que se arrependia de algo, mas nunca dizia o que, eu tomei coragem e entrei no quarto, toquei seu ombro e ele finalmente mostrou como minha mãe era.

Ela era linda, a pessoa mais linda que eu já tinha visto,na foto estava com um vestido de noiva fantástico e uma barriga enorme, seus cabelos estavam soltos e iam até as costas em ondas, alguns formando cachos, seus olhos eram de um chocolate derretido perfeito iguais aos meus, nem sequer percebi quando chorava.

-ei, Anne, não chore meu amor, eu sei que sua mãe a ama muito ouviu?

- então porque ela me abandonou? – disse com a voz entre cortada

-ela não te abandonou Anne, eu não deixei que levasse você, não queria ficar longe da minha menininha e hoje eu me arrependo, não por ter você aqui comigo, mas por ter privado você de se quer conhecer a sua mãe, eu sei que se conhecesse ela, se apaixonaria por ela a primeira vista, qualquer a ama a primeira vista, até mesmo sua tia Rose.

-sério, eu nunca vi a tia Rose gostar de alguém de primeira.

- sua mãe era como uma irmã pra ela.

- aonde minha mãe mora pai?

-Londres.

- eu não poderia visitá-la?

- é muito nova para ir sozinha querida e eu não estou pronto para ficar cara a cara com sua mãe de novo, ainda mais que ela me odeia.

- mas e a tia Rose?

-suponho que não queira matar sua mãe do coração ao aparecer na porta dela do nada não é?

- promete que um dia vamos lá?

- vou tentar conseguir o telefone e se ela não se mudou já sei até o endereço, assim que voltar do acampamento iremos visitá-la.

-promete?

-eu prometo meu anjo.

Sai de seu escritório ainda com lagrimas nos olhos, entrei em meu quarto e logo dormi sonhando.

-mamãe!!

-Anne minha menina, não acredito que esta aqui comigo.

Se não soubesse que ela estava viva e como ela era poderia jurar que sonhava com um lindo anjo, mamãe estava com um vestido de alças finas branco, ela era linda, olhava para mim e sorria o tempo todo, aquilo era muito lindo para ser real, eu sabia que estava sonhando, mas não queria acordar porque quando abrisse os olhos, sabia que ela não estaria ali comigo, me abraçando e acariciando meus cabelos, mesmo sem conhecê-la eu sentia muito sua falta.

Eu estava em um balanço no jardim mais lindo que já tinha visto.

Ao longe pude enxergar alguém, uma menina, seu rosto era embaçado.

-Mamãe!!

Ela gritou do mesmo modo que eu, e se minha mãe tivesse me substituído, tivesse outra família?

Ela não faria isso comigo faria?

-ahh, não!

- Anne, esta tudo bem?

-sim tia Rose, foi só um sonho.

-quer me contar sobre ele?

-era sobre minha mãe.

-bella.

-quem é Bella?

-sua mãe, Isabella, mas todos a conhecem por Bella.

-combina – sussurrei para mim mesma.

-o que disse?

-eu disse que o apelido combina com ela, ela é muito linda.

-eu lembro quando ela e seu pai se conheceram, todas as garotas que estavam por perto dele, as que desejavam ele, que eram mais ou menos a maioria delas sentiam inveja de sua mãe, e os homens de seu pai.

-nossa, me conta mais?

-não da meu amor, você deve se trocar, daqui a pouco eu e Emmett vamos levá-la até o aeroporto.

-porque papai não leva?

-ele tem que contratar uma nova secretaria, publicitária, faz tudo vamos dizer assim.

-hum, tudo bem já vou me trocar.

-quer ajuda?

-por favor.

-Anne sabia que quando era da sua idade eu amava acampar?

-sério – ela dizia enquanto me ajudava com as malas – eu era de um grupo de campistas, eu sabia de tudo o que se pode imaginar em acampamentos.

(...)

-Tchau pai

-Tchau meu amor, aproveite o acampamento.

-pode deixar, vou sim

Ele me deu um abraço e me levou até fora de casa onde tia Rose, tio Emmett, tio Jass e Tia Alice me esperavam tia Alice me deu um beijo na testa assim como tio Jass, entrei no jipe enorme do tio Emmett e fomos em direção ao aeroporto.

Lá já fui até dentro acompanhada por tia Rose, quando meu vôo foi anunciado ela me deu um beijo na bochecha e me levou ao portão de embarque.

Eu sentia que iria adorar esse acampamento.


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Notas finais do capítulo

eii pessoas, o que acharam do capitulo?
espero que tenham gostado
mereço reviews?
( ) sim
( ) não