Era dia 14 de abril em Washington, estava frio e chuvoso. Caterine, uma jovem de 16 anos havia acabado de voltar da escola. Como todo dia, subiu para seu quarto, jogou sua mochila no chão ao lado da escrivaninha onde fica o computador, pegou seu violão, jogou-se na cama com um caderno e uma caneta, afinou seu violão e começou a compor. Caterine, gostava de passar seu tempo livre treinando, já que ela queria ser cantora e adorava tocar violão.

Com o passar do tempo, ela foi se aperfeiçoando mais e mais, até que em um certo dia, iria se apresentar em um palco. Pensava ela:  “ será que estou sonhando ou meu sonho se tornou realidade?” . Então, começou a chorar e chorar, pois tanto esforço e treinamento resultou em algo perfeito para ela, o dia de seu breve Show. Quando foi anunciada sua apresentação, ela recebe uma ligação de sua mãe, uma notícia triste... Sem forças para continuar, Caterine cancela a sua apresentção. 

Ela foi correndo para casa, quando chega, encontra tudo baleado e queimado; corre para dentro de casa desesperada, “ MÃE ! PAI ! Onde vocês estão ? ”. Ao chegar no quarto dos pais, ela ve seu pai e sua mãe, mortos com um tiro próximo do coração de cada um. Então, ela pega um telefone e liga para a polícia e para o hospital. Tarde de mais. Seu pai e sua mãe, já teriam perdido os pulsos quando a ambulância chega. A polícia inconformada com tamanha “baderna”, manda reformarem a casa de Caterine e comprarem novos móveis.

Dia 19 de abril, acontece o enterro de seus pais, Caterine é a única que aparece, pois não teria divulgado o dia e a hora do enterro. Ela não fez isso pois sabia, que se mais pessoas fossem ao enterro, mais sofrimento e mais tristesa teria. Seus pais, agora falecidos, teriam dito antes de sua partida, que quando partissem queriam ser cremados, e não enterrados. Caterine não conseguiu, “ Se eu cremar, eles ficariam felizes, porém, seria como se todas as minhas lembranças e meu passado tivescem sumidos em uma cortina de fumaça, apagada pelo fogo e pelo vento, sinto muito, mais irei enterrar ”, ao terminar esse pensamento, Caterine chorou como nunca, chorou cada gota que não teria deixado cair em seus momentos tristes e de felicidade.

Após um mês da morte de seus pais, Caterine teria começado uma nova vida. Ao chegar da escola, subiu para seu quarto, jogou sua mochila na cama, derrubou o violão, ligou seu computador e comeu uma barra de chocolate. 

Em um site de bate-papo, onde havia muitas pessoas, que já haviam sofrido algo, Caterine conheceu Rick, um morador de Nova York, de 18 anos, que estava na faculdade de medicina. Apartir do dia que se conheceram, eles entravam e conversavam sempre, eles eram carne e unha.