Narração durante a guerra de EP:

Tudo aqui estava um caus só. Eu estava desesperada para ajudar mais não sabia como.  Vi alguns novatos grifinórios agachados atrás de uma pilastra desesperados. Corri até eles e com o feitiço Protego fui os levando em direção à torre de Grifinória. Chegando lá, a mulher gorda pediu a senha e eu respondi:

-TEM UMA GUERRA ACONTECENDO LÁ FORA! DUMBLEDORE NÃO ESTÁ AQUI E A SENHORA QUER QUE EU ME LEMBRE DA P*RA DESSA SENHA?

-Tudo bem entrem – ela falou amedrontada girando e nos dando passagem.

-Entrem logo – falei olhando para os lados a procura de algum comensal.

-Keissy o que aconteceu? –me perguntou um Neville aparentemente muito assustado.

-Começamos a ouvir explosões e gritos –comentou um aluno mais novo- O que está havendo?

-Gente! Atenção! –berrei parando o estardalhaço- Quero que todos fiquem juntos agora! Ninguém saia daqui, ouviram bem?  -todos assentiram assustados- Ok, eu também não sei direito o que está acontecendo aqui, mas o que eu vi até agora já foi o suficiente para notar que não é seguro que saiam das suas casas! HÁ, milhares de Comensais da Morte lá fora, e eles não vão ter piedade de vocês porque são crianças, não vão, e Harry é um ótimo exemplo disso.

-Podemos fazer alguma coisa para ajudar Keissy? –perguntou Dimas.

-Podem os maiores de idade que quiserem vir e ajudar a combater os Comensais venham comigo. E os que não forem já vão ajudar muito cuidando dos mais novos. Não se aproximem das janelas e de preferência as lacrem com feitiços. Não deixem ninguém sair daqui, ouviam? –eles assentiram.

-Keissy, quem você viu? –Dino me perguntou curioso.

-Lestrange – falei com raiva na voz.

-Eu vou! E você não vai me impedir Keissy, sou quase maior de idade! –exclamou Neville decidido.

-Neville, eu entendo o que você está passando, mas não acho que é uma boa idéia...

-Mesmo assim eu vou! –ele respondeu decidido.

-Ok, mais alguém?

-Eu! –para minha surpresa muitos levantaram a mão.

-Vamos então, e os demais se cuidem – falei saindo pelo quadro da mulher gorda novamente.

Acho que não tinha como a situação piorar. Todos estão desesperados sem saber o que fazer... Um feitiço passou raspando por mim. Não vi quem era ele estava mascarado. Começamos a duelar. Ele me lançou uma maldição da morte, me jogue desviando dela. A maldição ricocheteou na parede e voltou contra o próprio autor. 

Me virei a tempo de ver Grewblack vir para cima de mim, essa não... não vou conseguir escapar.

Esperai pelo impacto do corpo de Grewblack no meu, ou a dor de algum arranhão ou mordida, mas nenhum dos dois me aconteceu. Abri os olhos e a uns cinco metros de mim Gui e Grewblack se esmurravam.... Gui me salvou?

Ambos rolavam no chão. Gui já estava cheio de arranhões. Fiquei desesperado e ao mesmo tempo em choque. Grewblack era mau, assim como Remo ele também era um lobisomem, mas ao contrário de meu querido padrinho, Grewblack atacava as pessoas sem motivo, ele queria transformá-las em lobisomens...

O rosto de Gui estava sangrando muito. Mirei minha varinha nas costas de Grewblack, eu podia acabar acertando o Gui, mas teria que correr esse risco para salvá-lo.

-Estupefaça! –berrei acertando em cheio as costas dele. Eu me dirigia a Gui, ele estava desmaiado no chão, mas vi alguma coisa vermelha vindo do lado de fora... a cabana de Hagrid estava em chamas... olhei os terrenos do castelo e alguém estava estirado no chão. Mesmo que eu tentasse chegar até Gui, eu correria um grande risco de ser atingida por uma maldição no caminho.

Fui então até o corpo estirado no chão. Meu coração parou por alguns segundos. Dumbledore. Alvo Dumbledore estava morto.

Eu não podia acreditar no que meus olhos viam... Dumbledore... não podia ser verdade... não podia.

Notei um corte em meu braço, por onde eu havia passado havia uma trilha com vários pingos de sangue. Eu estava fraca. Desmaiei sobre o gramado.

Narrado por mim [alguma falas de EdP]

Todos estavam chocados com a morte de Dumbledore. Keissy foi levada a aula hospitalar e com os cuidados de Madame Pomfrey em menos de uma hora ela havia acordado.

Arthur, Molly e Fleur chegaram logo em seguida. Todos foram diretamente até Gui. Keissy ainda não havia visto o estado do garoto.

-Gui... –Molly acabava de entrar na ala hospitalar seguida por Fleur e Artur, todos muito aterrorizados- Ah, Gui!

Molly chorava enquanto cuidava dos cortes de Gui.

-É claro que a aparência não conta... não r... realmente importante... mas ele era um g... garotinho tão lindo... e ia... se casar!

-Ia? E qu é qu a senhorr querr dizerr com isse? –Fleur perguntou rapidamente- Qu querr dizerr com “el ia se casarr”?

-Não, não foi o que eu...

-Porrqu ele vai! –ela afirmou jogando seus cabelos para trás- Serrá prrecise mais qu  um lobisome prra fazerr Gui deixarr de me amarr!

-K... Keissy... –Gui suspirou pesadamente atraindo os olhares surpresos de todos.

-Ke-Keissy... eu te amo - Suspirou com seu sono inabalado.
Fleur olhou do noivo para a ruiva com uma expressão assassina e depois se levanta e sai correndo deixando as lagrimas caírem. Keissy estava parada em choque, ela se senta no lugar dela e segura à mão de Gui.
-Também te amo Guilherme Weasley - Murmurou sentindo seu coração bater "vivo" novamente.

-É, um lobisomem talvez não, mas uma ruiva que conhecemos... –brincou Fred fazendo todos rirem e acabar com o clima de tensão que havia no local.