My Dear Friend escrita por ladymeylin


Capítulo 9
Capítulo 4 Continuação


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, estamos quase quase no fim de My dear friend... espero mesmo que gostem do final



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A viagem foi, como eu posso dizer, terrível! Isso mesmo, esse é um termo adequado pro pesadelo que passei a bordo daquele pássaro alado.

Eu havia me esquecido o quanto tinha medo daquele troço. O vôo inteiro passei com as mãos agarradas a poltrona e quase esmagando o braço do cara ao meu lado. Acho que ele reclamou algumas vezes, mas depois de algum tempo me ignorou.

A chegada a Phoenix foi outro desastre, uma velhinha de chapéu amarelo, pegou minha mala por engano dizendo ser sua. Foram horas terríveis, enquanto eu provava que a mala era realmente minha ¬¬

Como que pode? A porra da mala tinha até meu nome!

Peguei outro táxi, para levar-me a casa de meus pais, e imaginem só... Choveu! Não uma garoa, ou algo do gênero, foi algo mais como um tsunami descontrolado.

Sou sem sorte mesmo. Saiu de Forks, que chove como uma desgraça e venho pra Phoenix... A chuva me acompanha!

Estava molhada, cansada e super irritada.

Para completar o quadro grotesco em que me encontrava, a casa estava vazia... Isso mesmo, meus pais haviam viajando para curtirem juntos o fim de semana.

Subi ao meu antigo quarto, tirei minhas roupas da mala e as coloquei no armário.

Preparei um banho quente e passei mais de uma hora na banheira. Sai somente por que a água estava ficando gelada.

Vesti um short preto curto e uma túnica transparente por cima do sutiã cor da pele. Prendi meus cabelos em um coque, deixando alguns fios caírem no processo, olhei-me no espelho gostando do resultado.

Como não havia nada pra fazer, liguei o rádio da sala de visitas e sentei-me no chão encostada no sofá, a música era muito bonita. Muito suave no inicio, ganhando força conforme avançava:

Ai já era – Jorge e Mateus

Para pra pensar, porque eu já me toquei Eu te escolhi, você me escolheu eu sei Tá escancarado, vai negar pro coração Que você "ta", com sintomas de paixão É quando os olhos se passam, em meio a multidão Quando a gente se esbarra, andando em qualquer direção Quando indiscretamente, a gente vai perdendo o chão Vai ficando bobo,vai ficando bobo E ai já era, é hora de se entregar O amor não espera, só deixa o tempo passar E fica pro coração, a missão de avisar O meu ta dando sinal, que ta querendo te amar.

Acabei dormindo na sala mesmo, pensando no que faria no dia seguinte.

Pensando também na coragem que tive que ter para não ir na festa de boas vindas de Edward Cullen.

POV Alice

Bella às vezes era tão cabeça dura quanto o meu irmão. Mas fazer o que se os dois não enxergavam que eram feitos um para o outro... Ah não ser, é claro, se tivessem uma ajudinha do destino, ou melhor, minha ajuda.

A festa estava linda, meus pais sabiam organizar uma festa quando queriam ¬¬

-- Alice – Jasper me chamou – Preciso falar com você.

-- Agora não Jazz, tenho que recepcionar meu irmão – Respondi.

-- Ele ainda não chegou e talvez demore a chegar.

Credo! Que humor era aquele?

-- Tudo bem

Fomos pro escritório do meu pai. Era tudo ou nada.

-- O que foi aquilo ontem? – Jazz perguntou assim que passou pela porta – Por que me tratou daquela maneira?

O que eu poderia responder? Além de dizer que havia agido como uma idiota!

-- Desculpa – Murmurei.

-- Só isso que tem a me dizer?

-- Não... – Suspirei e continuei – Eu te amo, e não me importo se você não sente nada por mim... Não mais pelo menos. Estou sendo sincera!

Jasper olhava-me incrédulo, como se não tivesse entendido nada do que eu havia falado.

-- Você... – Ele gaguejava muito e isso sempre acontecia quando estava nervoso – Gosta de mim?

Balancei a cabeça de forma negativa e me aproximei.

-- Não estou dizendo isso... Eu te amo, e amor é muito mais do que simplesmente gostar, eu quero passar o resto de meus dias com você.

Jasper estava pasmo, nunca imaginará ouvir isso de Alice.

-- E você o que sente por mim? – Perguntei.

-- Eu também te amo Alice, há bastante tempo alias.

Sorri e agarrei-o pela nuca. O beijo foi quase violento. Quanta saudade eu havia sentido de seus lábios e de seu calor!

Separamos ofegantes.

-- Preciso falar com meu irmão – Informei ao escutar gritaria e aplausos vindos da sala – Eu volto já, não saia dai.

-- Nunca!


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