O Retorno escrita por Vlayk


Capítulo 4
Ainda restam surpresas...


Notas iniciais do capítulo

hum... never reviews..
vou superar (ou não)



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O Lord das Trevas olhava atentamente todos os lugares que seus olhos conseguiam enxergar, mas até agora, só havia ele por ali, ou pelo menos, apenas ele aparecia.

—Eu supunha que havíamos marcado mais tarde o nosso encontro, certo? – uma voz melodiosa perguntou a suas costas, fazendo com que o Lord se voltasse rapidamente, apenas para encontrar uma mulher de olhos vermelhos, sentada em uma cadeira recém conjurada, com os pés apoiados em uma mesa branca (que não estava ali antes) enquanto bebia um chá.

—Exterminadora. – o homem sibilou se aproximando, dois olhos vermelhos riram dele.

—Quanta bondade sair do seu esconderijo para me ver. – ela piscou e com um meneio de cabeça, outra cadeira apareceu.

—Para quem você trabalha? – o homem perguntou.

—Para mim mesma. – a mulher disse bebendo o chá.

—Não brinque comigo. – o Lord quase gritou e a mulher revirou os olhos.

—Blá blá, blá. – ela abanou a mão em descaso, e sentou-se ereta, com os dois pés apoiados no chão. – você não é ninguém para falar assim comigo. Tom. – ela disse em tom de escárnio e voltou a beber o chá.

—Não me chame de Tom. – o Lord berrou batendo a mão na xícara da mulher.

—Oh. – ela disse com a mão sobre o peito. – eu não tinha terminado. – ela estava de pé em um segundo, com a varinha apontada para o peito de Voldemort. – mande seus comensais baixarem suas varinhas, ou você morre. – ela piscou novamente – opa esqueci, você não morre não é? Mas eu posso fazer com que não tenha mais corpo, e não sei se, vagar por ai novamente seja o que você quer.

—Ora, sua. – o Lord tremeu.

—Escute o que eu vou fazer. – a mulher disse. – eu vou sair daqui ilesa, e você irá aprender que não é o suficientemente forte para me matar ou qualquer coisa do tipo.

—Ataquem – o Lord berrou, e jatos vermelhos romperam de pontos invisíveis, atingindo uma barreira que o homem havia conjurado, porém, não havia nenhuma mulher ali, ao contrário, uma gargalhada malévola ressoou por entre a vegetação, e cada homem e mulher ali presente, estremeceu.

—Você não pode me vencer, Tom. – a voz disse – vou mostrar o porquê – uma fina neblina vermelha surgiu e lentamente, ela atingiu os comensais, cada um, caindo no chão, morto.

—Pare com isto. – o homem berrou, alguns comensais aparataram antes que a neblina lhe atingi-se. – Exterminadora. – mas a neblina havia se dissipado, deixando apenas uma risada ecoar pela vegetação. Deixando o Lord para trás, desnorteado.

—-

—Onde é que você esteve? – foi à pergunta de Molly Weasley, assim que a ruiva de olhos azuis céu pisou na cozinha.

—Oh, sabe como é, bebendo em bares, entrando em brigas, saindo de brigas, coisas do tipo. – a mulher abanou as mãos em descaso, mas a mulher mais velha colocou as mãos na cintura. – qual é Molly, eu não fugi okay? – a senhora Weasley revirou os olhos e voltou-se para o fogão.

—Bom dia. – Gina entrou na cozinha sorrindo. – oi Axl. – ela comprimentou a mulher que piscou para ela.

—Oi Gin. – a ruiva mais nova sorriu com o apelido. Axl desdobrou o jornal que trazia consigo até agora. – oh, trinta comensais foram encontrados mortos. – ela informou. – wow, parece que não foi um Avada.

—O que? – Sirius Black contornou a mesa, postando-se atrás da ruiva. – quem conseguiria esta proesa?

—Não o Lord das Trevas. – Severo Snape informou entrando na cozinha. – eu estive lá, não morri por pouco.

—E quem era a mulher? – Arthur perguntou.

—Eu não sei, só consegui ver os olhos vermelho sangue dela. – ele disse indiferente. – ela fez o Lord de bobo.

—Sou fã dela então – Tonks disse entrando na cozinha, um sorriso imperceptível apareceu nos lábios de Axl.

—Somos todos. – Axl piscou para Tonks, Rony entrou na cozinha sonolento. – faltam dez segundos antes de Hermione Granger entrar por aquela porta. – ela cantarolou e todos se voltaram rapidamente para a porta, dez segundos depois, a garota realmente entrou pela porta. – ahá, nunca falho. – a ruiva berrou assustando a todos.

—Hermione – Gina disse rindo. – esta aqui é Axl Vlakyk, ela é madrinha do Harry. – Gina disse em tom de confidência.

—Oh, Axl Vlakyk, Ordem de Merlim? – Hermione perguntou e por incrível que pareça, a ruiva corou.

—Isto sim é imperdível. – Remus disse olhando atentamente para a ruiva que parecia corar cada vez mais.

—Eu te mato Aluado. – Axl murmurou o rosto adquirindo uma coloração muito vermelha.

—Won. – Molly Weasley voltou-se com um pudim nas mãos. – que coisinha mais linda você fica corada. – Axl bateu a cabeça na mesa com força e por entre seus resmungos se ouvia ‘porcaria’, ‘coloração idiota’, ‘odeio minha vida’.

—Você tem problemas – Aluado apontou segurando Axl antes que ela voltasse a bater a cabeça na mesa.

—Errado, você tem problemas, eu tenho masoquismo – a ruiva resmungou e suspirou profundamente, Sirius Black deu uma risada de cachorro e encarou a ruiva, uma trégua muda estabeleceu-se ali.

—Não importa você sempre foi Lol. – Remus piscou e sentou-se ao lado de Tonks.

—Ouche. – a ruiva mostrou-se indignada. – aluado seu babaca.

—Uh – Tonks piscou seus cabelos crescendo e tornando-se ruivos. – calma ai gente. – ela disse puxando uma torrada, que caiu dentro do prato de Remus. – desculpa ai Aluadinho. – foi motivo suficiente para que tanto Axl quanto Sirius rissem da cara de Remus o resto do dia.

—Tonks, você pode me ajudar com umas coisinhas lá na sala? – Molly perguntou quando todos acabavam de tomar o café.

—Claro Molly. – a auror se levantou, derrubando um copo de suco no processo.

—Hum, você gosta dela. – Axl cantarolou quando Tonks saiu da cozinha.

—Não gosto não. – Remus devolveu irritado.

—Sabe que eu adoraria que você fizesse parte da família, oficialmente. – Sirius riu. – seu cachorro louco.

—Você deve te ser esquecido, mas. – Aluado resmungou – você é o cachorro – apontou para Sirius – ela é a louca – apontou para Axl. – e eu sou o Lobo! – ele deu um soco leve no braço do Black.

—Posso ser a louca, mas continuo bonita, ao contrario de vocês – Axl colocou os pés em cima da mesa. – que parecem dois velhos caquéticos.

—Hei. – Aluado e Sirius disseram ofendidos, Gina riu da interação dos três.

—Não se ofendam – Axl balançou os cabelos ruivos – mas nós sempre soubemos que eu seria a gostosa para sempre, sabe como é.

—Acho que Lily sempre teve razão – Remus comentou, em tom de descaso – desde que a Marlene rebateu um balaço na cabeça dela – apontou para Axl. – ela nunca mais foi à mesma.

—Aluado, eu espero que você saiba irei te matar agora. – Axl disse em tom de compreensão, mas foi a ultima coisa que ela disse em seguida um berrador caiu em cima da mesa.

HARRY FOI EXPULSO DO MUNDO BRUXO. TONKS, LUPIN, MOODY, SCHAKLEBOLT, BUSQUEM HARRY EM SUA CASA. – e o berrador pegou fogo.

—Como foi expulso? – Hermione perguntou.

—Dementadores. – Axl disse num ofego.

—Como você sabe? – Sirius perguntou surpreso.

—Sirius, eu sempre soube mais do que realmente deveria saber. – a ruiva disse num sorriso irônico. – você sabe. – ela sorriu – vou com vocês – ela informou a Moody, enquanto levantava-se.

—Não, não vai. – Moody replicou.

—Vamos ser sinceros Alastor, eu sou mais rápida e eficaz do que todos vocês juntos.

—Sua modéstia é algo que devemos mesmo admirar. – Sirius disse. – até porque se eu não for você não vai.

—Estou pouco me lixando para o que você vai fazer Sirius – Axl deu de ombros – ele é meu afilhado e eu tenho todo o direito de vê-lo quer você queira ou não.

—Só que Dumbledore não disse o seu nome. – Sirius retrucou irado.

Só que Dumbledore não disse o seu nome – ela imitou numa voz fina – eu não obedeço a ninguém, meu bem.

—Você não vai. – Sirius levantou-se e estava a poucos centímetros da ruiva.

—Me impeça. – os olhos azuis brilharam em desafio, pelo canto dos olhos Sirius viu a varinha da ruiva em cima da mesa.

—Foi você quem pediu – o maroto retrucou e segurou a ruiva pelo braço, aparatando para o seu quarto, onde trancou a ambos com magia.

—Abre a porcaria da porta. – Axl berrou furiosa.

—Não – o maroto jogou-se na cama e riu quando a ruiva jogou uma cadeira em direção a porta.

—Vou destruir o quarto todo se você não abrir – a ruiva informou quando a cadeira se desfez em pedaços.

—Estou pouco me lixando para o que você vai fazer Axl. – Sirius deu de ombros e observou quando a ruiva começou a jogar tudo o que encontrava no chão.

—Idiota – ela resmungou meia hora depois, quando se sentou no chão, exausta.

—Agradeço – ele piscou e sentou-se ao lado dela. – Ela tem os meus olhos, mas se parece com você. – ele disse olhando para a ruiva.

—Você demorou um pouco para perceber Sirius. – a ruiva disse.

—Eu sempre soube desde que a vi pela primeira vez. – ele disse encarando a ruiva. – por quê? – e não era preciso ser um gênio para entender.

—Porque você não estava lá. – ela disse olhando nos olhos azuis escuro. – eu fui só um caso Sirius, você amava a Marlene.

—Mas largaria tudo por causa da nossa filha.

—Iria ser por obrigação, não por amor. – a ruiva disse com lágrimas nos olhos.

—Iria fazer qualquer coisa por você. Axl. – Sirius murmurou acariciando o rosto da ruiva com a ponta dos dedos.

—Não faça isto Sirius. – ela implorou com a voz sufocada – você não iria fazer isto se soubesse toda a verdade

—Então me conte a verdade. – ele implorou os olhos azuis céu.

—Gina não é nossa única filha.


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Notas finais do capítulo

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