Marry Me! escrita por Mye-chan


Capítulo 2
Conhecendo os Uchihas




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— Tadaima (1)!

As vozes dos herdeiros Uchiha ressoaram pela residência, logo atraindo a atenção da linda mulher de longos cabelos e olhos negros, que terminava na cozinha os preparativos para o jantar. Apesar de possuírem riqueza suficiente para manter um batalhão de empregados, Mikoto - a matriarca do clã e mãe dos meninos - preferia cuidar de algumas coisas pessoalmente, mantendo apenas um número mínimo de criados que se encarregavam das tarefas mais pesadas, como a limpeza e a conservação da mansão. Levantando o olhar dos tomates frescos que cortava para a salada, cumprimentou os recém-chegados com um caloroso sorriso:

— Okaerinasai (2), Itachi, Sasuke!

Assim que os irmãos Uchiha adentraram no aposento, Mikoto logo notou que seu filho caçula parecia diferente - mais alegre e agitado do que o costume. Curiosa, questionou de forma maternal:

— Aconteceu algo bom hoje no parquinho, Sasuke? — O mais novo estava prestes a responder, mas foi impedido por Itachi, que se intrometeu na conversa e retrucou, sorrindo divertido:

— Heh, seu filho arranjou uma noiva.

Mikoto então voltou sua atenção para o primogênito, pasma.

— Itachi, não acha que é cedo demais para você pensar em casamento? Tudo bem que você tenha doze anos e já queira ter uma namoradinha, mas...

Itachi apenas riu diante da preocupação de sua mãe, e tratou logo de esclarecê-la.

— Não eu, Okaa-san (3)... É o seu outro filho. O baixinho ali. — indicou com a cabeça, fazendo o mencionado soltar uma exclamação indignada.

— Hey! Eu não sou baixinho! — cruzou os braços, emburrado.

A senhora Uchiha demorou alguns segundos para processar a informação, mas logo arregalou os olhos e voltou a se dirigir ao mais novo:

— Isso é verdade, Sasuke?

O pequeno apenas abriu um enorme sorriso e balançou a cabeça afirmativamente.

— Hai (4), Okaa-san! Eu pedi a Sakura em casamento hoje! — confirmou todo orgulhoso.

Mikoto encarou-o com uma expressão surpresa, enquanto imaginava se Sasuke havia realmente compreendido o significado do casamento. Sorriu docemente para o seu pequeno, achando graça de sua inocência. Ele a surpreendia a cada dia.

— Ah, é? E como é a sua noivinha? — afagou seus cabelos naturalmente arrepiados. — Você tem que apresentá-la a nós algum dia desses...

O que Mikoto não sabia naquele momento era que, sem querer, havia ativado o botão de acionamento da máquina “falatória” que era o pequeno Sasuke, sempre quando se empolgava com algo.

Ele deveria gostar muito daquela garotinha.

Quando Fugaku - o patriarca da família Uchiha - adentrou na sala de jantar, encontrou sua família bastante animada. Eles pareciam estar se divertindo conversando sobre algo, ou melhor, sobre alguém. Principalmente Sasuke, seu filho mais novo - e, secretamente, seu xodó -, que se mostrava o mais entusiasmado de todos.

— Ora, sobre o que vocês conversam tão animadamente?

Mikoto logo sorriu para o seu marido e tratou de lhe contar a novidade:

— É que o Sasuke irá se casar. — declarou simplesmente, fazendo com que o patriarca se engasgasse com a xícara de chá que bebia.

— Como?!

.:oOo:.

No dia seguinte, logo após o almoço, o pequeno Sasuke saiu correndo de sua casa todo empolgado, indo em direção ao parque onde marcara de se encontrar com sua noivinha no dia antecedente. Era uma tarde ensolarada de sábado, portanto o parque estava mais cheio que o habitual, mas isso não o atrapalharia em sua busca.

Não precisou procurar muito, porém, pois logo avistou a rosada que ele tanto adorava debaixo de uma árvore de cerejeira – seu local preferido em todo o parque, ele descobrira na tarde anterior. Aproximou-se rapidamente, chamando a atenção da menina para si.

— Konnichiwa (5), Sasuke-kun! — cumprimentou, sorrindo docemente.

Sasuke apenas sorriu-lhe em forma de cumprimento e, sem nenhuma outra explicação, pegou em sua pequenina mão e começou a puxá-la para a direção de onde viera.

— Hum... Onde estamos indo, Sasuke-kun? — questionou curiosa. Ele seguia guiando-a pelas ruas, enquanto respondia à sua pergunta:

— Vamos para a minha casa. Meus pais querem te conhecer! — explicou todo animado.

Alheia ao entusiasmo do moreno, a doce menina parou bruscamente, conseguindo então captar a atenção do Uchiha mais novo. Ele virou-se para encará-la e questionou curioso:

— O que aconteceu, Sakura?

A pequena pareceu encabulada, enquanto um ar inseguro pairava sobre os seus ombros. Em seus orbes cor de esmeralda, o medo e o receio também se mostravam presentes.

— Bem, é que... E se seus pais não gostarem de mim?

Sasuke, percebendo o nervosismo de Sakura, sorriu-lhe de forma reconfortante.

— Não se preocupe com isso! Tenho certeza de que eles irão gostar de você. E você vai gostar deles também! — apertou de leve a sua mão, em um gesto encorajador. — Minha Okaa-san é muito legal e cozinha muito bem. Meu Otou-san (6) é bem sério, mas Okaa-san diz que no fundo ele é um coração de manteiga. E meu Onii-san (7) gosta de implicar comigo às vezes... — seu cenho franziu levemente, como que se recordando de algo, mas então balançou a cabeça, voltando os pensamentos para o presente. — Mas em geral ele é bem legal. Tenho certeza de que vocês irão se entender muito bem!

Sakura nunca soube se haviam sido as palavras do pequeno Uchiha, ou o calor que sua mão transmitia, mas ela sentiu-se mais tranqüila e concordou em seguir com o menino até a sua residência.

.:oOo:.

— Kaa-san! Estou de volta! E trouxe a Sakura comigo! — anunciou o caçula dos Uchihas ao chegar em casa.

Logo uma mulher de uns trinta e poucos anos, muito bonita e simpática, apareceu no hall de entrada da mansão Uchiha, recebendo os dois pequenos com um belo sorriso no rosto.

— Okaerinasai, Sasuke. Seja bem-vinda, Sakura-chan!

A menina, que até aquele momento se encontrava escondida atrás do pequeno Uchiha, cumprimentou-a meio encabulada, mas ainda assim sorrindo docemente. Ser respeitosa com os mais velhos era algo que sua mãe lhe ensinara muito bem.

— Konnichiwa, Uchiha-san...

Mikoto fitou aquela doce menininha de raros cabelos rosados e olhos num lindo tom verde-esmeralda com um olhar surpreso. Ela era muito fofa, parecia até uma bonequinha de porcelana. Sorriu pensando no bom gosto que seu bebê tinha para escolher namoradinhas e agachou-se para encará-la nos olhos.

— Konnichiwa, Sakura-chan! E, por favor, pode me chamar de Mikoto. Fico muito feliz em te conhecer, afinal, o Sasuke fala bastante de você!

Esse comentário fez com que as bochechas do casalzinho corassem num adorável tom rosado, que combinava perfeitamente com o tom dos cabelos da menina.

— Okaa-san! — reprimiu o pequeno, virando o rosto para o lado contrário de onde se encontrava a Haruno, e fazendo um bico emburrado. A garotinha, por sua vez, sorriu ante tal reação do moreno.

— Hihihi... Mas, vamos! Vocês não pretendem ficar aí parados o dia inteiro, né? Entrem, entrem!

Os três finalmente adentraram a residência, após deixar os calçados na porta de entrada. Mikoto os conduziu até a sala de visitas, acomodando a pequena Haruno. Logo se retirou para buscar chá e biscoitos, levando Sasuke consigo para ajudá-la.

Sakura permaneceu sentada no confortável sofá da mansão Uchiha, aguardando pacientemente o retorno de Mikoto e Sasuke. Passado o acanhamento inicial, ela se sentia bem mais à vontade naquele grande casarão. Sasuke não havia mentido apenas para tranqüilizá-la sobre sua mãe, ela era realmente muito legal, então provavelmente não precisava se preocupar com o resto da família. Estava brincando com a barra de seu vestido, quando ouviu o som de passos adentrando o aposento. Levantou o rosto, se deparando com profundos orbes ônix que a encarava com um olhar que delatava a sua surpresa e pareciam não acreditar no que seus olhos lhe mostravam.

A pequena Haruno observou com um olhar curioso e inocente aquela figura que se assemelhava a uma versão muito mais velha e madura de seu noivo. Ficaram assim se encarando por alguns instantes, até que finalmente ela resolveu quebrar o silêncio:

— Konnichiwa! — cumprimentou, sorrindo de forma doce.                         

Fugaku pareceu reagir ao som da voz da pequena e fez uma breve reverência, voltando para o corredor de onde viera e indo em direção a cozinha, onde se encontravam sua esposa e seu filho mais novo. Deveria estar com uma estranha expressão em seu rosto, porque assim que chegou ao aposento Mikoto logo questionou preocupada:

— Aconteceu alguma coisa, querido?

O patriarca Uchiha permaneceu calado por alguns segundos, antes de se pronunciar:

— T-tem... — fechou os olhos e respirou fundo, abrindo-os novamente e encarando sua adorável esposa. — Tem uma menina na nossa sala... de cabelos rosa!

A senhora Uchiha logo entendeu o porquê da perplexidade de seu marido e tratou de tranqüilizá-lo – ele parecia acreditar ter visto um espírito, ou algum ser místico.

— Ah, sim! Aquela é a Sakura-chan, a noivinha do Sasuke. Ela não é uma graça? — sorriu diante da incredulidade do marido. — Eu também me espantei um pouco quando a vi, é uma cor de cabelos bem peculiar... Parece um anjinho, não acha? — seu sorriso se alargou, enquanto uma idéia cruzava por sua mente. — Agora seja um bom anfitrião e vá fazer companhia para a nossa visita enquanto Sasuke e eu preparamos o chá. — disse já empurrando o marido para o corredor de volta à sala.

— M-mas... eu não sei fazer companhia para uma criança... Muito menos para uma menina... tentava protestar o patriarca da família.

— Querido, não se preocupe, a Sakura-chan é um amor, tenho certeza que não terá problemas. — Mikoto contestou, e pelo sorriso que ela lhe brindava, sabia que não poderia contrariá-la.

Retornou à sala, encontrando a pequena ainda sentada na mesma posição, mas desta vez cantarolando baixinho alguma canção desconhecida aos seus ouvidos. Quando adentrou no aposento, esta interrompeu seu passatempo e fitou-o curiosa com seus grandes orbes esmeralda.

— Err... Hum... — aclarou a garganta antes de prosseguir. — Sakura... certo?

.:oOo:.

Mikoto terminava de colocar o bule de chá e as xícaras em uma bandeja, enquanto imaginava como seu marido estava se saindo com a pequena Haruno. Sabia que havia sido um pouco maldoso de sua parte forçá-lo a ficar com a menina, afinal, Fugaku nunca fora muito bom em lidar com crianças, muito menos com garotinhas. Mas queria muito saber como ele agiria se eles tivessem uma menina, que sempre fora o seu sonho, apesar de adorar os seus garotos.

Pegou a bandeja e, junto à Sasuke, que carregava o prato de doces, se encaminhou em direção à sala. E qual não foi a sua surpresa ao avistar o seu tão sério e reservado marido sorrindo junto à pequena Sakura, enquanto folheavam um grosso livro ilustrado, que só depois reconheceu como sendo o álbum de fotos da família, o qual ela tanto prezava.

Ao perceber que o amigo/noivo havia retornado ao aposento, Sakura correu ao seu lado, sorrindo alegremente:

— Sasuke-kun! Seu pai estava me mostrando fotos de quando você era um bebê! — exclamou empolgada. O pequeno Uchiha corou de imediato, tornando-se tão vermelho quanto seu fruto preferido; rapidamente, colocou a bandeja de doces sobre a mesa e correu junto ao seu pai, tomando-lhe o objeto responsável pelo seu embaraço e sumindo com o mesmo pelos corredores da mansão.

Enquanto isso, Mikoto apenas sorria divertida para seu marido, que tentava inutilmente disfarçar o rubor por ter sido pego em um momento tão constrangedor. Este pigarreou levemente e pediu licença para se retirar, alegando que tinha trabalho a fazer.

A senhora Uchiha então voltou sua atenção para a pequena Haruno e seu filho caçula – que acabara de retornar de sabe-se-lá-onde –, enquanto estes conversavam animadamente. Imaginou qual poder teria aquele pequeno anjinho para quebrar tão facilmente a barreira de proteção do patriarca Uchiha.

Ela era uma criança especial, sem dúvida.

.:oOo:.

Logo que Itachi adentrou a sua residência foi surpreendido por algo pequeno e rosado, que se chocara contra as suas pernas e quase o levara ao chão. Percebeu que se tratava de uma garotinha, da idade de seu irmão caçula, aproximadamente, e reconheceu como sendo a mesma que brincava com Sasuke na tarde anterior.

A pequena – que aparentemente fugia de algo ou alguém – havia se agarrado a ele para manter o equilíbrio e não cair com a colisão. Quando se situou ao que se segurava, foi logo se afastando e se desculpando envergonhada:

— Ahh, gomennasai! Eu não estava olhando aonde ia! Honttoni gomennasai (8)! — reverenciava euforicamente a pequena.

Observando-a agora de perto, Itachi notou o quão graciosa a menina era. Não, ele não era um pedófilo, longe disso, e certamente nunca cogitaria roubar a namorada de seu irmão caçula; apenas não podia deixar de admirar aqueles traços diferenciados. Realmente, seu irmãozinho além de precoce, tinha um ótimo gosto para namoradas – havia encontrado uma jóia rara. Sorriu com tal pensamento.

— Não se preocupe, não foi nada. — sorriu para a pequena. — Você deve ser a Sakura-chan, certo? — questionou Itachi, se posicionando na altura da menina. Esta apenas balançou a cabeça afirmativamente, ainda envergonhada, e encarou o mais velho.

“Ele se parece com o Sasuke-kun...”, contemplou a pequena, fitando-o com seus curiosos olhos verdes.

— É um enorme prazer em conhecê-la, Sakura-chan, o Sasuke fala muito bem de você. Eu sou Itachi, o irmão mais velho de Sasuke. Você pode me chamar de Nii-chan, se quiser, afinal, serei o seu futuro cunhado. — terminou em um tom levemente divertido.

— Nii-chan...? Itachi-nii...? — experimentou a Haruno. Por ser filha única, era estranho chamar alguém de irmão.

Itachi achou muito gracioso o modo como ela parecia degustar o som das palavras em sua boca. Sorriu simpático e acariciou aquela cabeleira rosada, apenas para comprovar a maciez que aparentava.

— Te encontrei! — o caçula dos Uchihas apareceu no aposento com um enorme sorriso no rosto, mas que logo foi se esvaecendo ao ver a proximidade de seu irmão e sua noiva, dando passagem para uma expressão levemente emburrada. — O que vocês estão fazendo aí parados?

— Sasuke-kun!

As feições de Sakura iluminaram-se ao vê-lo, parecendo não notar o tom enciumado na voz de Sasuke. Mas o mesmo não se podia dizer de Itachi, que sorriu divertido com a reação de seu irmão.

— Ora, Sasuke... Estou apenas conhecendo a minha cunhadinha, não posso?

— Hn. — grunhiu o mais novo. — Já se conheceram, certo? Agora com licença que Sakura e eu temos coisas importantes a fazer. — declarou, tentando soar maduro, já puxando a menina pela mão e afastando-a rapidamente do Uchiha mais velho.

Itachi apenas observava divertido àquela cena. Se Sasuke já demonstrava um instinto protetor em tão tenra idade, só poderia imaginar como seria daqui a alguns anos...

.:oOo:.

A tarde passou-se animada na mansão Uchiha, com risos, brincadeiras e provocações. Itachi divertia-se fingindo paquerar a namoradinha do caçula, enquanto este facilmente se irritava com as insinuações do mais velho. Mas a pequena sempre encontrava um jeitinho de distraí-lo, fazendo com que o seu humor melhorasse com extrema rapidez.

Era fato que a presença daquele anjinho cor-de-rosa alegrava imensamente aquele ambiente tão calmo e tradicional. Ao lado de Sakura, Sasuke agia como uma criança normal: corria, sorria, brincava. A garotinha tinha um dom especial; ela conseguia trazer o lado mais doce e verdadeiro de Sasuke à tona. Lado este que até então apenas sua mãe conhecia.

— Sasuke-kun, me espera!

— Não! Você tem que me pegar, Sakura!

Mikoto sorria observando os pequenos a brincar no jardim.

Filhos cresciam tão rápido... Sentia que seu pequeno logo escaparia de suas mãos; em breve ele estaria se graduando, casando e constituindo a sua própria família. E tinha que admitir que sentisse um pouco de ciúmes disso. Ele era o seu caçula, seu pequeno e eterno bebê... Não queria que isso mudasse nunca.

Mas sabia que contra o tempo não se podia lutar; era uma batalha perdida. Então, a imagem de pequenos anjinhos de cabelos rosados correndo pela casa, chamando-a de vovó e preenchendo o ambiente com risos infantis invadiu-lhe a mente.

Pensando bem, talvez não fosse tão ruim assim...

Seu sorriso alargou-se.

Mas até lá ela iria mimar bastante o seu filhote.

.:oOo:.

Ao final do dia, Sasuke e Itachi acompanharam a pequena Sakura até a sua residência, mas não sem antes Mikoto fazê-la prometer visitá-los mais vezes. No caminho de volta, o pequeno Uchiha começou a tagarelar euforicamente sobre o seu dia, enquanto Itachi apenas ouvia a tudo divertido, notando que o mais novo não conseguia formular uma única sentença em que não houvesse o nome “Sakura” no meio. Então, tentando imaginar um meio de fazer a pequena vitrola parar por pelo menos um segundo, uma idéia um tanto “maldosa” cruzou por sua mente.

— Sasuke.

O nomeado parou o seu alegre discurso ao ser chamado, e fitou o mais velho com olhos curiosos e atentos.

— Nani (9), nii-san?

— Você disse que irá se casar com a Sakura-chan, certo? — As feições do menor se irradiaram em felicidade e este confirmou, todo orgulhoso:

— Hai!

Itachi encarou seu irmão com seriedade no olhar, tentando conter o riso – tarefa relativamente fácil para um Uchiha, diga-se de passagem.

— Então você terá que pedir permissão aos pais da Sakura-chan primeiro. Principalmente ao PAI dela. Caso contrário, vocês não poderão se casar.

Aquela nova informação fez com que o pequeno Sasuke arregalasse os olhos, e uma mistura de hesitação e medo cruzasse pelo seu interior. Então se o pai da Sakura não lhe desse a tal permissão, eles não iriam poder se casar?

— Isso é verdade?

— Sim. — afirmou ainda sério. Internamente, sorria travesso.

O primogênito dos Uchihas apenas observava a reação do mais novo divertido. Sasuke permaneceu pensativo por alguns segundos, com o cenho franzido, mas logo assumiu uma feição determinada:

— Então farei isso amanhã mesmo!

Itachi sorriu malicioso, apenas imaginando a reação do senhor Haruno ao receber tão precocemente um pretendente de sua adorada filha... Se os rumores fossem verdadeiros, aquilo se tornaria uma história para se contar por gerações.

Pelo visto, os Harunos iriam ter um domingo bastante agitado.

To be continued.

Minidicionário:

(1) Tadaima: Expressão utilizada quando se chega a casa por aquele que partiu. Pode ser traduzido como “Estou de volta”, ou “É bom estar de volta”. 

(2) Okaerinasai: Expressão utilizada por aquele que recebe a pessoa quando volta e é a resposta ao “Tadaima”. Pode ser traduzido como “É bom tê-lo de volta” ou “Bem vindo de volta”.

(3) Okaa-san: “Mãe”, “Mamãe”. Suas variáveis são: “Okaa-chan”, “Kaa-san”, “Kaa-chan” e “Okaa-sama”.

(4) Hai: “Sim”, “okay”; sinal de afirmação.

(5) Konnichiwa: Saudação respeitosa, que significa “Boa tarde”.

(6) Otou-san: “Pai”, “Papai”. Suas variáveis são: “Otou-chan”, “Tou-san”, “Tou-chan” e “Otou-sama”.

(7) Onii-san: Significa “Irmão”, e tem como variáveis “Onii-chan”, “Nii-san”, “Nii-chan” e “Onii-sama”, porém só é usado quando se referindo ao irmão mais velho (no masculino). Para irmão mais novo usa-se “Otouto”; para a irmã mais velha “Onee-san”, “Onee-chan”, “Nee-san”, “Nee-chan” e “Onee-sama”, e para irmã mais nova “Imouto”.

(8) Gomennasai/Honttoni gomennasai: Pedido de desculpas. “Honttoni” pode ser traduzido como “de verdade”, representando nessa frase “Me desculpe de verdade” ou “Me desculpe do fundo do coração”. “Gomen” é o próprio pedido de desculpas.

(9) Nani: “O que?”. Usado freqüentemente em perguntas.


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