The Fallen Out Horse escrita por AkYA


Capítulo 7
Capítulo 7 - A Decisão


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora >.



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  Foi muito repentino o pedido de Petruc... Eu ainda não decidi meus sentimentos por ele, o que posso responder? Se eu falar sim, eu posso me arrepender depois, se eu falar não ele vai ficar magoado! E agora?

  - Não... – ele me interrompeu.

  - Não?! – seus olhos começaram a lagrimejar.

  - Me deixa terminar! Não sei Petruc, não consigo decidir meus sentimentos por você... – disse decidida.

  - Mas... Mas...

  - Nada de mas! Eu não sei se eu te amo então não tenho como te dar a resposta assim tão depressa! Preciso de mais tempo! – meu tom de voz se elevara.

  - Está bem – ele não estava bem – vamos então – levantou e saiu andando, com a cabeça baixa.

  - Petruc... – quando o chamei, ele já tinha sumido de vista.

  Levantei e fui andando com os pés batendo no chão, primeiro não consigo o presente para ele, segundo meus amigos furam comigo, terceiro ele sai cabisbaixo sem falar nada! Que ódio! Mesmo assim, nunca me senti tão mal na vida, até mesmo quando fiquei um mês internada no hospital, ver a cara de um coração ferido é triste, inclusive quando foi você que o feriu.

  Cheguei em casa, subi para o meu quarto e o peguei o telefone, não sou de sair rastejando para algum garoto mas, preciso pedir desculpas para o meu amigo (que se comporta como se fosse mais):

  - Alô? – eu reconheci a voz feminina.

  - Helen?! Sou eu a Clara! Posso falar com o Petruc?

  - Desculpe Clara, mas ele se trancou no quarto, mesmo assim amanhã ele irá para a escola, ok? –acho que ela já sabia o que tinha acontecido.

  - Ah, ok... Obrigada Helen... Boa noite.

  - Boa noite – e desliguei o telefone.

  O que eu faço? Coloquei a cabeça no meu travesseiro e desabei a chorar até pegar no sono, eu não conseguia aguentar a mim mesma.

  No dia seguinte acordei com o travesseiro molhado e o rosto inchado, deu para ver que chorei a noite inteira... Como posso sofrer por uma escolha tão sensata e tão correta?

  Me troquei tão devagar que a minha mãe subiu para me ajudar, eu parecia uma lesma passando mal, estava sem fome e não tomei café, fui até a porta e não vi nenhum cavalo branco ou um menino esbelto a minha frente...

  Fui andando até a escola, ao chegar na classe vi que Petruc estava sentado na mesma cadeira de sempre, com o rosto nas mesmas condições que o meu, sentei ao seu lado e ele olhou para mim com desgosto:

  - O que faz aqui?

  - O mesmo que você, sendo obrigada a vir para escola e sendo maluca de sentar ao lado de uma pessoa que ficou chorando a noite toda como um emo – respondi e ele riu timidamente.

  - Clara e suas gracinhas, mas agora falando sério, porque sentou ao meu lado?

  - Eu posso não ter definido alguns sentimentos por você, mas mesmo assim continuo a ser sua amiga! Me desculpe por ontem... Por favor – e enfiei a cara na carteira chorando mais um pouco.

  - Clara, para de chorar – senti seus braços me levando para mais perto de seu corpo – sabe que eu odeio ver você chorando...

  - Então diz que me desculpa! – chantageei.

  - Sim, eu te desculpo – ele respondeu meio debochado.

  Eu ia dar um grande abraço nele, mas a professora chegou e começou a aula:

  - Bom dia alunos, sou a professora substituta de Biologia, meu nome é Carmen – e voltou seu olhar para Petruc.

  Os dois trocaram um olhar muito estranho e ela começou a aula, e Peter, um aluno bem forte com cabelos negros e olhos da mesma cor perguntou:

  - Tem quantos anos professora? – seus olhos a olhavam de cima a baixo.

  - Eu? Dezoito... – respondeu indiferente.

  - Como uma professora pode ter dezoito?

  - Nem queira saber – ela respondeu friamente – e isso não é uma pergunta muito pessoal?

  Assim a aula continuou, e todos a olhavam desconfiados.

O período acabou e todos saíram correndo, e Petruc foi direto para um pequeno bosque ao lado da escola (aonde tivemos o nosso primeiro beijo) e eu o segui.

  Chegando ao meio dele cheia de arranhões, eu o vi junto a professora Carmen:

  - Sua maldita, o que veio fazer aqui? – perguntou sem mais nem menos.

  - Vim te reconquistar, oras! Desde aquele dia em que você me largou em Madrid eu vim te procurando pelo mundo até que te encontro aqui, veja a sorte grande! Você ainda “tem dezesseis anos”, vai ficar aqui por mais um tempo!
  - Saiba que eu não quero mais te ver na vida... Você matou o meu irmão mais novo! E eu já tenho um novo amor, caso queira saber...

  - Sério?! Era aquela garota ao seu lado? – ele assentiu involuntariamente – bom saber -  e desapareceu.

  - Maldita! Tenho que encontrar a Clara para contar a ela e... – eu saí de meu esconderijo.

  - O que?! Agora eu vou ser assassinada?! – perguntei.

  - Não, eu não vou deixar – a insegurança na voz dele era preocupante – somente tente ficar perto de mim... – e ele me levou a sua casa.


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Notas finais do capítulo

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