II - Capitulo 16. O teste.

          Bella sentia o ar fresco da manhã, dado pelas árvores em comemoração daquele novo dia. Os pássaros cantavam o som da manhã e o sorriso brotava aos lábios dela, pela sétima vez seguida, era inacreditável. Aquele lugar fazia tão bem a ela, fazia tanto tempo que ela já não se sentira tão bem como agora.

Ela atravessou o jardim, com seus óculos de sol, já se passavam das dez horas, e via Angela ler seu livro deitada a espreguiçadeira, ao seu lado encontrava-se um belo e fresco café da manhã, o qual se enchia de frutas, longe daquele ar não saudável. Pela primeira vez, parecia estar tudo bem em sua vida.

Angela sorriu ao vê-la tão bem, sem dúvidas era notável o quanto Bella parecia mais saúdavel longe de todo aquele estresse.

- Hey, bom dia! – Angela cumprimentou fechando o livro e se sentando sobre a espreguiçadeira.

- Bom dia! – devolveu o cumprimento, sentando-se a espreguiçadeira ao lado e pegando um pequeno cacho de uvas, colocando uma por uma a boca.

- Eu amo esse lugar – disse Angela ao tomar um gole do suco que estava a mesa – Venha, ainda não tomei café. A sra. Blank acabou de colocar a mesa – e dizendo isso se levantou e sentou-se a cadeira.

Bella a acompanhou se servindo das delícias naturais. E vendo um pequeno sanduiche natural, resolveu prova-lo. Colocando um grande pedaço na boca, mastigou contente, enquanto Angela afirmava que viu um homem lindo, andando de jetsky sobre o lado, um pouco antes de Bella chegar.

Após comer o sanduíche, viu o pão fresco, e a sua tão adorada pasta de amendoim. Fazia dias que comia aquilo toda manhã, Bella estava meio que viciada naquela pasta. Colocou uma grande quantidade no pão, e enfiou na boca. Mas foi o bastante para fazê-la entalar e cuspir o pão, correndo para a lixeira mais próxima que pode encontrar, o gosto da pasta dessa vez parecia azeda, então, pode ver colocando tudo para fora e ver Angela atrás dela, segurando os seus cabelos.

- Bella? – indagou Angela quando Bella limpou a boca com as costas das mãos, respirando novamente.

Mas imediatamente o gosto da pasta misturado ao do vomito a fizera voltar seu rosto para a lixeira, colocando tudo o que se encontrava ao seu estomago para fora.

- Bella você está bem? – indagou a amiga, ainda segurando o cabelo, enquanto ela vomitava.

Bella não respondeu, seu estomago parecia se revirar por dentro. Enquanto ela colocava tudo que podia para fora.

Imediatamente a Sra. Blank avistou o que se passava e correu para as duas.

- O que está acontecendo? A senhora está bem Srta. Swan? – indagou ela.

Bella finalmente pode para de vomitar e voltou os olhos para as duas, que a olhavam desesperadas. Imediatamente a Sra. Blank correu, pegando uma cadeira, a qual Bella aceitou de bom grado. Uma tontura a tomou e ela fechou os olhos com força, na esperança que aquela sensação horrível passasse.

- Bella? O que aconteceu? – indagou Angela aterrorizada – Você está branca! Me deu um susto horrível.

A Sra. Blank veio com um copo de água, a qual Bella colocou na boca e cuspiu de volta ao lixo na tentativa de livrar a boca do gosto estranho.

- Eu não sei... Aquela pasta, estava azeda – disse ainda pálida.

- Mas como? Eu olhei a validade ainda hoje pela manhã. Ela foi comprada dias atrás. Não há como. – disse a velha olhando para Bella desacreditada.

- Acha que estaria mentindo? – indagou Bella irritada.

- Lógico que não. Mas tenho certeza que ainda está na validade. É a mesma pasta que a senhora comeu ontem. Como pode estar com o gosto diferente? – indagou a velha.

- Não pode ser a mesma pasta. Está com o gosto totalmente diferente – ralhou Bella.

A Sra. Blank, estremamente irritada pegou a pasta e saiu batendo os pés. Angela que agora recuperara a cor, ajudou Bella a se por debaixo do guarda sol, a mesa.

Bella tomou um copo de água gelada, que aos poucos foi a fazendo ficar melhor. Já que parecia suar mais que nunca, depois de toda a sessão.

- Você está bem? – indagou Angela.

- Sim. Quero dizer, ainda estou um pouco enjoada, mas isso é normal.

- Acho que precisa ir ao médico Bella... – sugeriu Angela.

- Angela. Só foi um pequeno mal estar. Aquela pasta estava estragada, tenho certeza.

- Mas você a ouviu dizer, que foi a mesma que você comeu ontem...

- Ela deve ter deixado aberta... Algo assim. – disse Bella sem fazer pouco caso.

- Bella, é o seu terceiro mal estar essa semana. Das outras vezes foi só um pequeno enjoô. Mas dessa vez, só faltou colocar as tripas para fora.

- Calma Angela... Pelo amor de Deus não é?

- Você está sentindo algo além desses mal estar? – indagou ela.

- Apenas os mal estar. As vezes tenho umas pequenas tonturas... Mas é só minha pressão, tinha esquecido de tomar meus rémedios, esses ultimos dias, deve ter sido só isso.

-Tonturas, mal estar.

Bella rolou os olhos a preocupação desnecessária da amiga.

- Tudo bem Angela, vou pedir para que Anne marque um médico para mim em Washington... Se você se sente melhor assim. Mas como eu já lhe disse, deve ter sido sobre os ultimos acontecimentos.

- Eu não estou tendo isso...

- Você não é tão frágil quanto eu, não é mesmo? – indagou de forma rude, a qual fez Angela a olhar assustada – Me desculpe, eu não quis ser grossa. É que estou tão cheia de todas essas preocupaçoes.

- Tudo bem. Desde quando você vem tendo esses mal estar? – indagou ela.

- Duas, três semanas – disse Bella dando de ombros – No que isso importa? – indagou ela.

- Hm... Tonturas... Mal estar... Enjoos – ela pareceu parar por um breve momento e olhando para Bella visívelmente estarrecida – Sua menstruação está atrasada Bella?

- Ei... Ei... Espere um minuto. Está querendo insinuar que eu estou grávida? – indagou Bella.

- Responda! – ordenou.

- Não sei... Não lembro, talvez uma semana.... – disse visivelmente agitada.

- Meu Deus Bella... Você está...

- Não... Não... Não estou grávida! – disse agitada – Não estou grávida.

- Bella, junte as peças... Você só pode...

- Não! NAO! – gritou – Não estou grávida Angela, não posso estar gravida, não tenho como estar grávida.

- Bella... Encare os fatos... Vamos, podemos ir até uma farmácia próxima... Tenho certeza que vi uma a caminho daqui. Podemos comprar uns testes.

- EU NAO ESTOU GRÁVIDA! – gritou ela estridentemente – Agora se me der licença vou me retirar – e dizendo isso deu as costas a Angela.

Angela que observava a cena estarrecida, não podia compreender. Será que Bella estava se previnindo em suas relaçoes com Jacob? Será que Bella e Edward teriam se previnido em sua ultima vez. Sabia que fazia um pouco mas de um mês, desde que eles tinham... E quem poderia se o pai? Seria Edward? Seria Jacob? Será que a própria Bella sabia disso?

Angela não se convenceu rapidamente, os ultimos sete dias com a amiga, vira Bella estar com dor de cabeça, mal estar, indisposta. Embora parecesse bem melhor do que quando chegará. Bella poderia sim estar grávida.

Angela sabia que tinha que fazer algo, Bella não se deixaria levar, a não ser que visse os fatos. Angela precisava fazer com que Bella tirasse suas dúvidas. Ou ficaria se enganando por muito tempo, até então, se fazer notavel a presença do bebê. E então começaria a surtar.

Angela se levantou da mesa decidida, ela mesmo ia ajudar a amiga.

          Desceu do carro, olhando o vilarejo a sua volta, com alguns restaurantes de passagens, era claro que os turistas só vinham aqui de passagem, via um pequeno posto de gasolina, algumas casas, e um motel, provavelmente para os passantes, uma loja de conviniencia, com besteras. A região era bastante conhecida, por algumas cachoeiras, o belíssimo lago, a qual a mansão Cullen tinha vista privilegiada. Angela andou rapidamente a pequena fármacia, que vira há alguns dias atrás, quando passara pelo vilarejo. Fora uma ótima ideia que Mark, deixasse um carro a disposição das duas, afinal, nunca saberia que emergências poderiam acontecer.

Entrando na farmácia, com poucas pessoas, procurando equipamentos de primeiros socorros, uma mulher estava com seu filho que chorava com o braço arranhado. Angela andou algumas prateleira, e vendo o conhecido teste de farmácia, sabia que um não era confiável. Afinal, esses testes erravam, pegou cinco testes de uma só vez, e levou para o caixa. A mulher velha que era caixa, quando viu, olhou imediatamente para Angela, a avaliando lentamente, para depois olhar para a barriga.

Angela bateu os pés impaciente, e a mulher passou os produtos anunciando o preço. Ela depositou uma nota de cinquenta doláres sobre a mesa, pegando a sacola e saindo imediatamente dali.

Ao chegar em casa, pode ver que as luzes estavam acesas, e havia alguns carros estacionados a frente. Angela imediatamente guardou os testes dentro de sua própria bolsa, não queria que quem fosse que estivesse na casa, tirasse conclusoes precipitadas, até porque ninguém sabia mesmo se era verdade.

Ela abriu a porta adentrando a casa, e atravessando o hall, encontrou um casal em uma idade que aparentava já os seus 50 e pouco mais anos. E o homem a qual ela tinha visto mais cedo, tão lindo quantos seus olhos pode recordar.  Bella que estava sentada ao sofá, rindo, aparentemente se divertindo. Ao notar Angela a soleira da sala, deu um breve sorriso.

- Angela, entre. Procurei você pela casa, mas a Sra. Blank me disse que saiu... – disse Bella, atraíndo então os olhares até então voltados para ela mesma, para Angela –  Esses são, O Sr. e Sra. Archibald, e o seu filho Nate – informou ela apontando para cada um deles – Eles são grandes amigos da família.

Angela entrou timidamente, deixando a bolsa sobre uma mesa, ao lado. E se sentando ao lado de Bella.

- Angela, é uma grande amiga de infância minha. Está aqui para me fazer companhia.

- Olá, boa tarde. Me desculpem a intromissão. – se desculpou Angela.

- Estive procurando você por todo o dia...

- Eu fui dar uma volta no vilarejo. – informou Angela.

- Ah... E o que estão achando? Não é um belíssimo lugar? – indagou a Sra. Archibald com seu notavel sotaque britânico.

- Sim... Sem dúvidas. Um dos lugares mais bonitos que já visitei.

- Costumei brincar com seu pai menina... Viramos esse lago pelo avesso – brincou o Sr. Archibald – Levamos a Sra. Blank a beira de um infarto muitas vezes. Fugiamos no meio da noite e iamos         caçar sapos – ele riu.

- O Sr. Archibald é um velho amigo de Carlisle, são irlandeses. – explicou ela – Vinheram até aqui, porque pensaram que Anne, Mark ou Carlisle estavam aqui – Mas, não posso e nem consigo imaginar o Carlisle tão... Virado. – disse Bella entre risos.

- Ele se tornou um homem calmo, sem dúvidas. Ele é médico não é? – indagou ele – Há quanto tempo não vejo o Carlisle. Ultima vez que o vi, tem mais que 10 anos, acredito.

- Sim... Sim... Posso apostar que Carlisle adoraria revê-lo.

- E como vai Alice? – indagou Nate.

- Bem. Está terminando a faculdade na Columbia. Está namorando também.

- Pode acreditar que nosso Nate, já conhecia a nova filha de Carlisle, antes mesmo que nós?

Angela olhou para Bella como se não estivesse entendendo mais nada.

- Nate e eu, nos conhecemos há um mes atrás. Em Paris. – explicou.

- Bom, querido, acredito que já está tarde. Como já lhe disse, adoraria que viesse nos fazer companhia no jantar. A você e sua amiga é claro.

- Posso lhe afirmar que irei! – disse Bella em um sorriso.

- Então, vejo vocês a noite... – o Sr. Archibald agora dirigia a palavra.

- Com certeza iremos! – sorriu Angela.

- Foi um prazer revê-la Bella – disse ao estender a mão, e Bella o cumprimentar.

Então, ele andou até Angela, e fazendo uma curta reverencia, pegou sua mão para depois beija-la delicadamente.

- E um prazer conhece-la Angela.

Angela sentiu os pelos se arrepiarem e deu um pequeno sorriso.

- Um prazer conhece-lo também Nate.

E dizendo isso ele se retirou.

Bella olhou para Angela de olhos arregalados, enquanto se via cair na gargagalhada.

- Você conquistou heim? – brincou Bella.

- Cala a boca! – ralhou ela.

- Uhuul... Ben perdeu essa...  Tenho que admitir, sotaques britânicos são sexys – disse entre risos.

- Cala a boca Bella! – disse Angela, enquanto esmurrou o braço da amiga, que caiu no sofá em meio aos risos.

          Bella abriu a janela deixando o ar fresco da primavera entrar. Abrindo seu velho livro de Orgulho e preconceito, que agora parecia mais surrado que tudo. Chegará do jantar que se seguiu cheio de galanteios da parte de Nate para Angela e com assuntos que distraíram Bella, e a fizeram rir muito. Quando a noite que caia, parecia mais bonita, do que jamais ela se lembrará. Ela pensou por alguns instantes, que finalmente as coisas pareciam estar se acertando. Bella andará pensando muito nos ultimos dias, sobre o rumo que sua vida tomaria.

E finalmente decidirá, largar profissão de atriz. Ela sabia que isso se estenderá, mais do que ela sequer esperava. Ela já havia suspendido vários filmes e James não estava feliz por isso, mas o lado amigo dele, deixava a raiva de lado. Mas agora faltava realmente um ponto final.  Ela decidira parar por um tempo e fazer um curso de fotografia, já andará pesquisando, e já tinha algumas ideias.

E quanto a Edward, resolverá não procura-lo por enquanto. Depois da conversa com Elizabeth, ficará claro que ela não queria Bella ao lado dele. E ela tinha algumas suspeitas, que isso seria melhor por enquanto. Bella precisava resolver primeiro a vida dela. E pela primeira vez, tudo finalmente parecia estar funcionando.

Jacob não a procurará e ela tinha desconfiava que isso não ia acontecer nem tão cedo, no entanto, o assunto sobre o rompimento do noivado parecia ter vazado na imprensa, que agora, tudo que comentava era sobre isso. Bella achou que pela primeira vez o destino estava colaborando com ela, a onda de calmaria estava grande.

Falará com Charlie e Reneé assim que chegara a DC, explicando, o fim do noivado com Jacob e também que precisava de um tempo. Seus pais a príncipio surtaram, mas depois compreenderam, principalmente quando a porta da mansão Swan, parecia estar lotada de paparazzis.

Alice desistirá de tentar arrancar o paradeiro de Bella, mas sempre ligava, na intenção de saber como ela estava e contando as novidades. Não deu notícias de Edward, na verdade, Alice nem se quer mencionará o nome dele. O que levou Bella a pensar, que talvez, ele finalmente tivesse esquecido dela.

Ignorando a dor, ela deixou-se felicitar por essa ideia. Sabia que independente de que ele gostasse dela, seria melhor para Edward permanecer longe da bagunça que a vida de Bella era. Porque independente de tudo isso, ele merecia depois de todos esses anos, ser feliz com alguém. E ela sabia que não poderia oferecer isso a Edward, não quando a vida dela estava daquele jeito.

A porta do quarto bateu, anunciando Angela, que agora com os cabelos soltos e de moletom sorria a soleira da porta. Bella logo se desvenciliou dos pensamentos encarando a figura, que dentro de uma semana, parecia nova.

- Posso entrar? – indagou Angela.

- Já está dentro – brincou Bella.

Angela sorriu e andou até a cama onde Bella estava, acomodando-se.

- Então, Orgulho e preconceito, huh? – indagou Angela.

- Um pouco de amor puro, para deixar minha vida melhor. – brincou Bella.

Angela soltou um risinho baixo.

- Mas você não precisa disso, como um britanico lhe galanteando de tal forma... – Bella disse entre risos, arrancando um sorriso envergonhado de Angela.

- Não sei do que está falando... – fez cara de desentendida.

- Oh Angela, você está deslumbrante... Hoje tenho sem dúvidas motivos para visitar LA – ironizou as falas de Nate – Pobre Ben... Vai se arrepender amargamente.

Angela riu.

- Está melhor? – indagou Angela.

- De quê?

- Das suas tonturas, enjoos...

- Ah... Isso... Sim. – Bella logo lembrou-se do tão indesejado assunto – Mas, então... Onde foi hoje a tarde? Procurei você pela casa toda. – indagou querendo desviar o assunto.

- Eu fui comprar uma coisa.

- Coisa? Que coisa? – indagou Bella.

Angela mordeu os lábios hesitando por alguns segundos e levantando-se foi em direção a porta e saindo, Bella sem entender apenas esperou que ela voltasse, o que aconteceu dentro de poucos segundos, mas ela voltou com uma pequena sacola de farmácia.

- O que é isso? – indagou Bella.

Angela, apenas atirou para ela, que num ato de reflexo, segurou abrindo-o rapidamente. Seu sangue imediatamente congelou ao ver do que se tratava. Ela olhou para uma Angela nervosa.

- Testes de gravidez? – indagou Bella.

- Eu sei que você acha que estou louca... Mas por favor Bella... Faça!

- Eu não estou grávida! – disse temerosa.

- Como pode saber? Sua menstruação está atrasada não?

- Angela... Só uma semana. Isso é normal.

- Enjoos. Tonturas. Menstruação atrasada. Isso é um sinal de gravidez.

- Eu não estou grávida. Eu não posso estar grávida. Você não entende? – indagou Bella nervosa – Angela, pela primeira vez. Tudo está finalmente se encaixando... Você tem noção como isso arruinaria minha vida? Não posso estar grávida. Não estou grávida.

- Ao menos faça o teste.

- Não! – gritou Bella.

- Acabe com isso! Faça o teste! – ordenou Angela – Se você estiver grávida, vai estar e ponto. E isso vai aparecer mais cedo ou mais tarde. E quanto mais cedo melhor não acha? – indagou ela – Ou prefere abrir os olhos quando sua barriga estiver aparente e não tiver mais como esconder? Pare de se esconder das coisas Bella. Porque independente de você fugir, ela vai aparecer. Agora faça a droga desse teste e encare seus problemas como a porra de uma mulher.

Bella estremeceu. Fora pouca as vezes que Angela gritará ou se demonstrará autoritária, como agora.

- Tudo bem...

- Tudo bem? – indagou Angela.

- Sim... Eu vou fazer o teste.

Angela afirmou ansiosa.

Ela pegou a sacola com os testes e adentrou o banheiro deixando uma Angela nervosa ao quarto.

Angela não soube contar quanto tempo passou, talvez meia hora, ou uma hora. Ela já andava de um lado para outro no quarto. Bella estava trancada no banheiro há muito tempo.

- Bella? – indagou Angela.

O silêncio permaneceu o mesmo, Angela se agitou. Estaria Bella bem? O que acontecerá? Qual seria o resultado.

- Bella? Por Deus... Está viva? – indagou Angela novamente batendo a porta do banheiro em que a amiga estava trancada.

O silêncio foi perturbador e Angela já estava começando a ficar nervosa.

- Bella? Responda algo ou vou chamar alguém aqui para derrubar essa porta... – Angela disse nervosa.

Depois de mais alguns segundos de silêncio, finalmente o barulho da maçaneta da porta se abrindo, anunciou que Bella saíra do banheiro.

Os olhos de Angela deslizaram imediatamente sobre Bella. Ela segurava um teste na mão, enquanto sobre o seu rosto deslizavam lágrimas silenciosas. Angela não soube o que dizer, na verdade não sabia se queria saber o resultado do exame que traria talvez a ruína da sua amiga.

Bella levantou uma das mãos limpando a lágrima que caíra silenciosa.

- Então? – indagou Angela ao se aproximar da amiga.

Bella afirmou com a cabeça, não tendo certeza que queria afirmar pela sua própria boca, que estava grávida. Angela se aproximou da amiga tocando o seu rosto delicadamente e abraçando-a com força. Imediatamente os soluços se Bella se espalharam audivelmente, enquanto tremia sobre o abraço da amiga.

- Você tem certeza? Fez todos? – indagou Angela.

- Sim... – disse Bella em meio a soluços – Todos positivos... Deus... O que eu faço agora Angela? – ela disse com a voz falha – Eu estou... Grá... – engoliu as palavras em meio ao medo – Estou... Grávida.

- Shh... – Angela disse ainda abraçando a amiga, puxando-a para a cama, a qual Bella sentou-se pálida – Eu não sei o que vai acontecer... Mas haja o que houver... Eu estou com você!

- Meu Deus. Que bagunça! – disse Bella em meio às lágrimas.

- Quem... – Angela mordeu o lábio hesitando por alguns momentos, mas finalmente criando coragem para perguntar – Quem é o pai? – indagou ela.

Bella a olhou nos olhos, enquanto as lágrimas caiam de tal forma que Bella não podia controlar.

- O Edward... Ou o... Jacob? – indagou Angela.