Avvenire escrita por addie


Capítulo 29
Capítulo 28.Trying to fix mistakes


Notas iniciais do capítulo

ENJOY IT!



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Capitulo 28. Trying to fix mistakes.

Suspirei pesadamente após fechar a porta, e me encostei-me a ela, senti minhas pernas fraquejando, e acabei deslizando para chão frio, me fazendo cair sentada ainda encostada na porta. E o que eu consegui segurar por um tempo, desabou em segundos, as lágrimas vieram seguidas dos soluços. Apoiei minha cabeça nos joelhos, e abracei minhas pernas com força.

Escutei o barulho do vento forte ecoando, e dos trovoes fortes.

Senti as lágrimas jorrarem, e meu coração apertar. Céus. Como havia sido egoísta.  Edward estaria a essas horas, arrasado, e com razoes.

"Ligue para ele Isabella" ordenei a mim mesma.

Tentei me levantar, mas meus pés fraquejaram, e eu cai novamente, escorregando pela fria madeira.

– Experimentando o seu coração ser quebrado Isabella... – disse eu.

E só então percebi que havia sido alto.

As lagrimas caiam copiosamente no meu rosto.

Engatinhei pela sala sem força, e cheguei até o tapete na sala. Peguei o telefone no móvel, e disquei seu número. 

O barulho da chamada foi longo, para logo depois cair na caixa postal. Tentei novamente, e novamente. Mas o resultado era o mesmo. As lágrimas voltaram a cair. Me deitei no chão, me encolhendo no frio, e fechei meus olhos.

De repente as luzes se apagaram, e mais um trovão ecoou.

"Os opostos se atraem... mas, até quando?" A frase ecoou, e eu estremeci me encolhendo mais.

A escuridão finalmente me tomou.

POV Carlisle

A tempestade caia com muita força em Forks, o que era muito comum no verão, dirigi calmamente para casa, com medo de algum raio atingir uma arvore. Meu telefone tocou e eu o peguei mais rápido, diminuindo a velocidade.

Vi o nome de Esme no visor.

– Olá amor! – Falei ao atender.

Um trovão ecoou e ouvi um gritinho.

– Oi amor! – ela respondeu um pouco assustada – Já está em casa? – ela perguntou.

– Não, acabei de sair do plantão do hospital... Estou dirigindo para casa...

– Você é insano? Com essa tempestade? – ela gritou.

– Calma, já estou quase chegando, e estou dirigindo com cuidado!

A ouvi suspirar aliviada.

– Onde você está? – Perguntei.

– Estamos eu e todas as mães do conselho, presa no colégio, não há como sair, um poste caiu aqui, e estamos sem luz, e a tempestade está forte...

O nervoso me tomou.

– Você está bem? – perguntei – Algo aconteceu?

Ela riu baixinho.

– Estou bem, só não há como sair agora, já ligamos para os bombeiros, só estão esperando a tempestade acalmar, para vim nos tirar-mos daqui.

– Eu vou agora para o colégio... – falei.

– Não mesmo, você está cansado, não poderia ajudar, nem me tirar daqui... Vá para casa, descanse, antes do amanhecer estarei em casa.

Suspirei contrariado. Ela não iria ceder.

– Tudo bem, mas me ligue se algo acontecer...

– Vá para casa, e descanse.

– Amo você, querida.

– Também te amo, Carlisle.

Desligamos o telefone e eu segui para casa.

A cidade estava escura, assim como a casa, havia faltado energia.

Coloquei o carro do lado de fora, a garagem não iria abrir sem energia, peguei minhas pastas e corri para dentro de casa.

Ao abrir a porta tirei meu casaco, e coloquei minhas pastas num canto, tirei meus sapatos que estavam ensopados.

Tinha que procurar algumas velas na cozinha, não ia conseguir andar naquela escuridão.

Fui tateando até chegar a cozinha e busquei as velas na cozinha.

Logo depois de acendê-las, deixei uma na cozinha e levei mais duas comigo, uma colocaria na sala, para o caso de Esme ou as meninas que haviam saído usar, e outra levaria comigo para poder andar pela casa.

Caminhei apressadamente, e depositei uma vela em cima da mesa da sala.

Mas então, ouvi um gemido de dor, e me virei instintivamente para o lugar que vinha o barulho.

Assustei-me com a cena que vi, uma garota estava deitada no chão, ela chorava, e se contorcia no chão, seus cabelos eram castanho, me aproximei um pouco mais, e senti meu corpo se arrepiar do choque, por Deus, era a Bella...  Minha filha...

 Um grito fino saiu de mim. E eu me ajoelhei instantaneamente, e coloquei a vela no chão, ela se debatia, e eu segurei seus pulsos.

– Bella – Chamei – Bella...

Ela estava dormindo no chão frio, seus olhos estava inchado, um pesadelo...

Vi a lagrima escorrer por seus olhos, e então, não aguentei.

Ela soltou um grito agoniado.

Puxei-a, e a sacudi.

– Bella, por favor, acorde! – implorei.

– Não! – ela gritou ofegante.

Ela abriu os olhos e suas lágrimas transbordaram.

A puxei para os meus braços e a abracei fortemente.

– Por Deus filha... Você me assustou... – falei sem solta-lá.

Para a minha surpresa ela correspondeu ao abraço, com tamanha força, sem me largar, soluçando copiosamente.

Bella, não tinha muito contato físico comigo, mas agora ela havia me abraçado de um modo tão terno, como uma filha abraça o pai, quando está com medo do escuro.

– Me-e-e de-e-esculpe! – ela gaguejou se aconchegando ao meus braços ainda mais.

– Hey – a abracei com força – Acabou, foi só um pesadelo... já passou pequena... – falei acariciando seus cabelos. 

– Eu quero dizer por tudo – ela me abraçou – Tenho sido tão egoísta... com tudo... Mas, é que é difícil para mim...

– Eu sei pequenina... Não precisa se explicar... Acabou... Acabou...– interrompi.

– Por favor, me deixe terminar – ela pediu com aquela classe que nenhuma garota que conheci, exceto Renée tinha. – Eu venho sido egoísta sobre tudo, eu só tenho pensado na minha dor... E não no quanto todos estão passando, sei que deve ser difícil para você também, uma filha caiu de pára-quedas na sua vida, mas, é que eu tenho medo, de tudo, não queria me apegar a vocês, e isso aconteceu de uma forma inexplicável, quero pedir perdão por nunca tê-lo chamado de pai, por mais que eu sei que você mereça isso mais do que qualquer uma outra pessoa – ela respirou pesadamente por longos minutos e as lágrimas já desciam no nosso rosto – Quero pedir para que não fique com raiva de mim por isso, porque você é meu pai e não é um nome que altera esse sentimento pra mim... Eu só fui estúpida demais para perceber o quanto vocês todos são importantes para mim... E eu só vim perceber quando perdi o Edward, eu quero dizer que obrigada por tudo, pai, obrigada por ter me acolhido, me amado, e ter lutado por mim, sem desistir, mesmo quando eu o rejeitei. Eu quero pedir para que se não for tarde de mais, você me aceite como sua filha.

E então, senti as lagrima descer sobre meu rosto, eu não podia conter minha felicidade diante daquelas palavras, durante todos os meses que havia me encontrado com a Bella, ela nunca havia sido carinhosa, nem terna comigo, nunca havia me abraçado daquela forma, nem me chamado de pai.

– Sempre haverá um lugar pra você minha filha, SEMPRE! Por Deus Isabella, eu não podia imaginar que esse dia chegaria, para mim um dia...

Ela sorriu.

– Me perdoe! – ela disse.

– Shhh! – interrompi.

Abraçamo-nos com força, e eu enxuguei suas lágrimas.

– Senti tanto medo quando vi você aqui! 

– Dói tanto... – Ela se aconchegou aos meus braços.

Ainda estávamos sentados no chão da sala.

– Você quer conversar? – perguntei.

Ela afirmou com a cabeça.

– Então o que está acontecendo? Venho notado você diferente nos últimos dias.

Ela respirou fundo e só então falou:

– O que você faria, se você amasse errado? Se tudo que você acreditasse mudasse de repente...

Eu não estava entendendo sobre o que ela estava falando, mas eu sabia muito sobre erros.

– Você pode amar errado por muito tempo Isabella... Mas isso não significa que o amor se foi

Ela se calou por um longo tempo, assimilando as palavras que eu tinha dito, depois de algum tempo, ela deu um sorriso, como se tudo estivesse claro.

Ela sorriu calorosamente, e deu um pulo do chão, beijou minha bochecha e saiu a pegando suas coisas no chão apressadamente.

– Obrigada Carlisle! – Ela sorriu.

Eu não entendi nada, mas assenti afinal ela estava melhor.

Levantei-me, para tentar entender o que ela pretendia.

Ela pegou sua bolsa que estava no chão, e logo depois foi no hall, a segui sem entender, ela vestiu seu sobretudo preto.

– Aonde vai? Está chovendo muito... Você não pode... – disse na tentativa de mostrar a ela.

– Cuidar para que o amor não se vá.  – Ela interrompeu me deixando sem palavras.

Abriu a porta, e uma rajada de vento frio invadiu o cômodo, me encolhi, e a vi se encolher no seu casaco, então, ela simplesmente se foi.

 Narrado em 3º Pessoa

Fechei a porta do carro me encolhendo sobre a chuva forte, e caminhando rapidamente para a mansão de Edward, as luzes estavam todas apagadas, mas vi o carro de Edward parado. Andei sobre o jardim sobre aqueles sapatos de salto, tentando não cair, os pingos de chuva de caiam na minha cabeça, e meu cabelo, já se encontrava molhado, assim como um pouco das minhas roupas, minhas mãos suavam, e eu as esfreguei no casaco, tentando me acalmar. Ao chegar a porta ela estava encostada.

Olhei para a campainha, e deslizei meus dedos sobre ela, sem apertá-la, estava em duvida se deveria tocar, ou apenas entrar, provavelmente se eu tocasse, e Edward soubesse que eu estava ali, não me deixaria entrar.

Segurei a fechadura, pronta a empurrá-la, hesitei por um momento.

– Respire, Bella, respire, ele tem que escutá-la – sussurrei.

Respirei fundo, e abri a porta.

Então, minha boca se abriu num perfeito, e grande O. Eu realmente não podia imaginar em todos os meus sonhos aquela cena, naquela grande sala. 

...

O chão estava repleto de rosas vermelhas, digo totalmente, em todo lugar, a sala estava iluminada, por muitas velas, a mesa estava com um lindo jantar a luz de velas, estava tudo perfeito, como ela várias vezes havia visto em filmes, ou lido em alguns romances, chegou a não crer por um momento, ele havia preparado tudo aquilo para ela? Todo o suspense para o jantar... Era esse um motivo... Um jantar romântico.

Seus pés chegaram a fraquejar por um momento, e toda a culpa a tomou. Ele havia sido um perfeito cavalheiro, feito um jantar romântico, e então a viu beijando outro homem. Era tão claro agora toda sua raiva.

Isabella respirou fundo, se segurando em uma das paredes, e tomando forças para terminar o que veio até aqui fazer. Inspirou o cheiro das rosas vermelhas, que invadiu suas narinas, trazendo um pouco de paz.

Depois de recomposta, se ergueu novamente sobre os pés e se viu num grande espelho, na sala. Ela estava definitivamente um horror. Acabada. Seus cabelos estavam molhados, e suas roupas também. Sua maquiagem borrada, depois de todo o choro, que mesmo leve, fez o rimel e o lápis escorrer por seu rosto.

Ela respirou fundo novamente, sem se deixar abalar por tudo aquilo, e tomou coragem de dar o primeiro passo, adentrando definitivamente a mansão. A confiança chegou aos poucos e ela deu mais outro passo, e logo depois outro, e outro. 

Chegou ao meio da sala, e tomou, mas um ar, se preparando para finalmente se anunciar.

– Edward? – ela chamou num quase sussurro.

O eco se propagou baixinho.

E tudo que Isabella pode ouvir foi sua própria voz quase inaudível.

Ela respirou mais forte dessa vez. "Mas alto" reclamou para si.

Então, deu mais um passo.

– Edward? – sua voz saiu num tom quase normal.

Mas o silêncio após o eco tomou o cômodo, outra vez.

"Bem, talvez ele não esteja" pensou.

Ela respirou, e viu sua fragilidade.

– Edward? Alguém em casa? – agora sim sua voz saiu em som audível.

Ela respirou um pouco mais confiante.

Andou lentamente pela grande sala. E viu um papel, em cima da grande mesa, perto de um dos pratos.

Ela hesitou em caminhar, e verificar.

Mas sua curiosidade venceu.

Ela andou lentamente, verificando se alguém a veria.

Pegou o papel, hesitando novamente se abria ou não.

A curiosidade venceu de novo.

"Weak!*" ela se xingou em pensamentos.

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*Weak = Fraco(a)

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Por fim abriu o papel, que estava dobrado ao meio, e quase não pode acreditar no que lia, era impossível. Rolou os olhos novamente sobre o papel.

" Prezado Sr. Masen,

Informamos através deste, que a Universidade de Juliard tem o prazer em recebê-lo como aluno da nossa academia de Musica.

Seja bem vindo a Julliard."

Um sorriso involuntário se apoderou dos seus lábios, quando leu aquilo. Iria Edward para Julliard? Só para continuar no mesmo país que ela?

– Não devia estar aqui! – uma voz masculina soou secamente atrás de si.

Imediatamente, se virou assustada, escondendo o que estava lendo atrás de si, e então se deparou com os orbes mais verdes de toda as que ela já tinha visto, e sem nenhuma emoção, que estava a encarando.

Quando esteve tão distraída que não o ouviu se aproximando? Se perguntou ela.

Sem saber o que dizer, apenas tentou se explicar.

– E-e-e-eu... – sem sucesso nenhum. Tudo que ela havia praticou no caminho foi embora ao encará-lo e sua confiança desfaleceu em segundos.

– Não devia estar aqui! – ele disse novamente.

"Céus respire. Diga tudo" exigiu em seus pensamentos.

Ela tomou uma rajada de ar.

– Você tem que me escutar... – sua voz parecia implorar.

Ele apenas a olhou sugestivamente, e virou de costas, ignorando-a.

– Seja lá o que quer dizer, não quero ouvir! – disse secamente.

Ela o viu se afastar, e então o pânico a tomou.

– Você vai me escutar – ordenou com severidade.

Ele estancou onde estava, e virou lentamente a encarando nos olhos, ela jurou ver um pouco de fúria em seus olhos, mas depois o viu na mesma expressão, sem nada, sem sentimento algum.

– Apenas se eu quiser! – disse secamente – E eu não quero...

E virou novamente, tomando o rumo das escadas.

Isabella não sabia o que fazer, mas ela tinha que fazê-lo. Então apenas apelou.

COVARDE! – ela gritou.

Viu Edward, virar lentamente, e dessa vez ela percebeu a furia em seus olhos, ele caminhou lentamente até ela, e ela recuou um passo.

– Eu sou o covarde, Isabella? – sibilou seu nome e gargalhou sem vontade – Você já se olhou no espelho?

Bella se sentiu estremecer, ao ouvir tamanha fúria.

– É você que sempre foge de tudo... Você. – disse parando a um palmo de distancia dela.

Ela recuperou o ar, e o enfrentou.

– Eu não sei o que você viu, ou pensa que viu Edward... Mas, você não poderia ter saído daquela casa sem ao menos ter me escutado.

– Eu não quero escuta - lá. Eu já o fiz demais. – disse sem emoção.

– Mas você vai! – ordenou.

– Ninguém me obriga a fazer o que eu não quero! – ele riu ironicamente – Pensei que já tivesse aprendido Ma petit*.

____

Ma petit = minha pequena

____

–  Eu não tenho medo de você Edward! – falou se aproximando, e quase poderiam se beijar – Os outros podem ter, mas eu não.

Ele recuou um passo.

– Vá embora! – ele ordenou.

– Olhe bem no fundo da sua alma Edward, que eu sei que você tem... – ela se aproximou dele, retirando a distancia que antes havia ali, ele a olhou confuso e ela quase o tocou – E me diga se o que você sente por mim é verdadeiro ou se é apenas um jogo.

Edward se permitiu fechar os olhos por um breve momento, e querer dizer a ela que ele a amava, Oh céus, como a amava. Mas quando os fechou, apenas viu o que os afastou, a viu beijando outro.

Ele recuou a deixando sem resposta.

– Vá embora – ele disse baixo.

– Não sem antes você me escutar.

– EU JÁ DISSE EM ALTO E BOM SOM, NÃO VOU OUVI-LA, NAO QUERO! – ele gritou.

E o medo se apoderou dela, as lágrimas presas quando fingia ser forte jorraram com força, fazendo suas pernas fraquejarem e suas mãos tremerem.

Ele a olhou com repulsa, e isso a destruiu por dentro.

– Não finja que não se importa, não finja que isso não lhe afetou...

– Eu não me importo! – ele falou secamente.

E como um soco no estomago isso a atingiu.

– Você é exatamente como Tanya  disse... – ela gritou estridente mente.

A menção do nome da sua Ex fez Edward pular para traz, e se contorcer, afinal, quando Isabella havia conversado com Tanya? 

– Você iria fazer isso por mim... – ela gritou – Eu sei que iria...

E dessa vez o soco no estomago foi certeiro em Edward. Isabella se referia a Julliard.

– Por quê? – ela perguntou  – Porque não pode me escutar? – ela soluçou.

Oh Céus, vê-la tão vulnerável daquela forma, o corroeu por dentro, e ele quase a tomou nos braços e a fez se sentir segura, e quando pensou em realmente fazê-lo, a imagem de Isabella beijando outro homem o tomou a mente, e ele recuou.

– Vá embora Isabella! – ele pediu com a voz cortante.

Ela o olhou assustada.

– Não me faça repetir! – ele disse.

Ela sentiu as lágrimas desceram mais severas, e ela agora sabia, ele não iria escutá-la. Talvez nunca. E isso a fez tremer por dentro.

– Então, é isso? – ela soluçou.

– Vá embora! – repetiu e saiu a deixando na sala sozinha aos soluços.

Edward subiu as escadas, e viu Isabella cair sobre os joelhos e colocar as mãos no rosto, o cobrindo. E partiu seu coração vê-la daquele jeito. Partiu seu coração magoa - lá. Mas, se livrou desses pensamentos rapidamente. Pois ela tinha feito primeiro,  ela tinha o traído. E a raiva se apoderou de si de tal forma que não pode conte-la, ele apenas queria pisar no coração de Isabella, assim como ela havia feito com o dele.

Ao chegar ao topo das escadas, se virou para ela, que estava ainda ajoelhada no chão.

– Foi só um jogo!  – disse por fim, antes de sumir.

Isabella sentiu seu coração ser pisado e maltratado, e ela se perguntou de quantas formas um coração poderia ser maltratado e esperar continuar batendo? Ela não sabia ao certo, as lágrimas não poderiam mostrar um terço da sua dor, ela se sentia horrivelmente frágil.

Levantou-se daquele chão, com a dignidade que ainda restava, e caminhou em estado de letargia para fora daquela casa, como se ali, machucasse cada pedaço de seu ser.

Ela não sentiu os pingos da chuva forte lhe atingir, ela apenas caminhou, querendo pegar seu carro e sair dali. Seus lábios tremiam, e suas lágrimas se misturavam com a água da chuva.

Entrando finalmente no carro, colocou sua cabeça no volante, incerta de como prosseguir.

Só havia uma pessoa no mundo a qual podia confortá-la agora, sem julgamentos, e era pra lá que ela iria.

O rapaz abriu os olhos devagar, sentindo a porta ser batida com força, ele piscou duas vezes pra ter certeza que era no seu quarto, e após ouvir de novo a batida, se levantou cambaleante, e coçou os olhos. Um trovão ecoou. Ele acendeu a luz do pequeno quarto, e abriu a porta. Se deparando com uma figura totalmente molhada, tremendo muito. Quase não pode acreditar, no que estava vendo.

– Oh meu Deus, Isabella? – perguntou averiguando se não estava sonhando.

– Jacob! – ela falou com a voz cortante devido aos seus lábios que tremiam.

Ela se jogou nos seus braços, não perguntando se poderia ou não, ele apenas a abraçou com força, sem dizer nada.



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Notas finais do capítulo

Okay. não me matem, ela só quer, consolo.Enfim, estou esses dias, corrigindo todos os capitulos, postando de novo, e criando novos perdidos.Agora vocês tão igual com todos os outros sites, então os posts vao demorar mais a sair, sorry.Mas um capitulo por semana, com toda a certeza sai ;BSabe como é, faço terceiro ano, é dureza!espero que tenham curtido.