Avvenire escrita por addie


Capítulo 20
Capítulo 19. It's coming down


Notas iniciais do capítulo

ENJOY IT!



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Capitulo 19. It's coming down

Musica : Jason Walker – Down

http://www.youtube.com/watch?v=oqJG9aODv4Q 

(Sei que não gostam de ouvir, mas toda a inspiração do capitulo veio dela)

Eu fiquei atônita, sentada no acolchoado ao lado da janela, espremi minha cabeça entre os joelhos, e respirei pesadamente.

Idiota, Idiota, eu me odeio, ele agora deve estar com raiva... Mas porque ele estaria com raiva? Porque eu recusei beijá-lo? 

Ou...

Será que ele sentia o mesmo? Será que era isso que ele queria falar antes... 

Deus... Quanta confusão...

- Tudo um acidente, tudo um acidente... - repeti para mim mesma.

Não Bella, ele não sente o mesmo... É o Edward... 

Me levantei, e olhei pela a janela, a lua estava cheia e linda, apesar do ceú escuro, não estava chovendo agora, mas provavelmente iria chover a madrugada toda. 

Um trovão ecoou, e eu estremeci.

Edward andava de um lado para o outro, com as mãos na cabeça.

Eu iria falar com ele, me decidi.

- Vou explicar, vou dizer... - falei confiante para mim mesma.

Me levantei em um pulo do acolchoado, e andei apressadamente, abri a porta, e andei até a piscina.

Ele andava de um lado para o outro, com as mãos na cabeça.

- O que você está fazendo aqui? - ele gritou.

Então um trovou ecoou.

Estremeci levemente, ele estava furioso.

- Eu só quero conversar... - sussurrei.

Ele esfregou os olhos com as mãos, e se virou de costas para mim.

- Não temos nada para conversar! - disse secamente.

- Ai que você se engana... - falei confiante. - O que aconteceu ali...

Respirei pesadamente, tentando permanecer confiante.

Então, ele se virou para mim. E me olhou nos olhos.

- O que aconteceu ali não foi nada Bella...

Então, um trovou ecoou novamente, dessa vez juntamente com os pingos grossos de chuva.

Fiquei atônita, e sem fala. Abaixei minha cabeça, pude sentir meus olhos arderem.

- Tem razão! - falei num fio de voz.

Os pingos de chuvas ficaram mais fortes, e começaram a me molhar, as lagrimas se misturaram com a chuva, que escorria sobre nossos corpos, de frentes um para o outro.

Respirei profundamente, e ele me olhava ainda.

- Como eu pude achar que... - sussurrei.

Balancei minha cabeça negando abrir meus sentimentos, eu não poderia falar, não agora que ele falou isso, não agora que eu sabia que ele não sentia nada por mim. 

Abaixei minha cabeça, e esfreguei meus olhos, e eu já estava ensopada, meus cabelos totalmente molhados, e minhas roupas também. A roupa de Edward já estava colada ao corpo dele.

- Eu vou entrar - sussurrei tentando parecer firme.

Me virei de costas, e comecei a andar em direção a casa,  sentindo as lagrimas quentes descendo sobre meus olhos.

Como você pode Isabella? Como você se apaixonou por ele? Como? Implorava respostas para o meu coração que eu sabia ser impossível encontrá-las. Poderia ser por Jacob, que te ama, que te quer... Como... Por que... Ele? 

Minhas pernas estavam fraquejando, e eu já não tinha forças para andar, as lagrimas desciam copiosamente pelo meu rosto, agradeci por estar chovendo, não queria que ele me visse daquela forma, nunca, não queria que ele soubesse dos meus sentimentos, nem de nada.

Ele era um idiota, eu era uma idiota.

Ele não queria me ouvir, porque ele não sentia nada...

Porque ele não queria...

Me virei bruscamente, e vi que ele ainda estava parado bruscamente na chuva.

Um trovão ecoou fortemente, e eu estremeci novamente.

Marchei até ele com raiva.

- Você é um idiota! - gritei.

Ele me olhou sem entender.

- Um idiota! - gritei novamente.

Quando cheguei até ele, o esmurrei, entre as minhas lagrimas. 

- Um idiota qualquer, um idiota sem sentimentos - Falava enquanto batia com toda minha força no seu peito...

Ele segurou meus pulsos com força, e me fez parar bruscamente.

- Você é louca! - ele gritou.

Tentei me livrar dele, então ele me empurrou com força.

Cai na grama, e ele se virou de costas para mim.

- Uma patricinha mimada! - ele sussurrou.

- Eu sou louca? - gritei. 

- Sim, louca e alucinada! - ele gritou.

Provavelmente, dariam para ouvir os nossos gritos da mansão.

- Eu sou a alucinada? - perguntei - Você é um estúpido, mentiroso, e sem sentimentos! - gritei.

Um trovão ecoou novamente, e os pingos de chuva caiam mais fortes.

- Eu sou o estúpido aqui? - ele perguntou - Você só consegue enxergar suas razões, seus motivos, nunca liga para os sentimentos dos outros... 

- Eu não ligo? - ionizei - Você machuca a todos, VOCÊ!

Ele me olhou de olhos arregalados.

- Você machucou a sua mãe, o seu irmão, até SEUS AMIGOS! - gritei - E eu machuco as pessoas? - gritei - Você é tão egoísta, que só consegue ver os seus sentimentos, não vê que TODOS sofrem com a morte do seu pai, não só VOCÊ tem lutas, e PROBLEMAS... - gritei com mais força.

Ele me olhou e abaixou a cabeça.

- Todo esse tempo se escondeu numa TOCA, e ficou fugindo da verdade, você USOU as pessoas... Você usou a Tanya, você machucou seus amigos, e agora você está machucando a mim... Você faz de tudo um jogo EDWARD! Onde só os outros saem machucados...

Gritei com tanta força, que minha voz já não saia, as lagrimas caiam com tanta força, que minha respiração fraquejava.

Então ele falou

- Você esta aqui, mas é um puro EGOISMO, não admite que ama essa familia, não admite, que quer ficar aqui, você não admite nada! Todos te querem nessa casa, mais você finge que não se importa, você nunca chamou o CARLISLE de PAI! - ele gritou.

Fiquei atônita, e sem palavras.

- Você tem razão...  - falei por fim.

Ele se virou de costas.

- Mas eu não me escondo da verdade, nem da realidade, Não fico achando que sou culpado pela droga de uma fatalidade! - gritei

Na hora que falei, me arrependi de ter dito, nunca deveria ter dito aquilo, sabia que ele estava tentando superar. Olhei para ele de olhos arregalados. Ele olhou para mim com raiva, e saiu andando pelo jardim.

- EDWARD! - gritei.

Ele me ignorou totalmente, e continuou andando.

- EDWARD, POR FAVOR... - implorei - ME ESCUTE, NUNCA DEVERIA TER DITO ISSO...

- Porque escondeu o que você pensava esse tempo todo ISABELLA? - ele frisou meu nome.

Isso não era um bom sinal. 

- PORQUE EU NAO ACHO ISSO DROGA! - falei.

- Não venha atrás de mim - ele falou andando depressa.

- Eu vou atrás de você em qualquer lugar! - gritei.

Corri depressa e puxei seu braço, ele se livrou dele com facilidade, e com força, me fazendo cair no jardim.

- VÁ EMBORA! - ele gritou.

E então mais um trovão ecoou.

Olhei para ele assustada. Mas não cedi.

- Não vou! - falei firme.

- Porque esta fazendo isso ISABELLA? - ele gritou - POR QUÊ? - ele esfregou os olhos.

Eu fiquei calada.

- POR QUÊ? - ele gritou novamente - Olho para isso, eu machuquei você, já te joguei no chão duas vezes, PORQUE CONTINUA AQUI? - ele gritou.

- Eu não vou a lugar algum! - falei entre as lagrimas.

A dor física era muito menor que a emocional nesse momento.

- Não faça isso Bella, por favor... Por mim... Por nós... - ele tampava as mãos com os olhos.

A chuva nós cercava.

Levantei-me calmamente, e tirei as mãos que escondiam seu rosto.

- Não vou sair... - Toquei seu rosto com leveza - Não vou embora... - Segurei seu rosto entre minhas mãos.

Ele se livrou das minhas mãos, e virou de costas para mim.

- Não precisa se sentir culpada por não querer me beijar! - ele sussurrou.

- EU NAO ESTOU AQUI POR CAUSA DISSO! - gritei.

- Então porque? - ele gritou - Porque quer me ajudar? - ele gritou.

Engoli a saliva.

- Não preciso da sua ajuda! PORQUE FAZ ISSO? - ELE GRITOU MAIS ALTO.

- PORQUE EU ME IMPORTO COM VOCÊ, DROGA! - gritei.

As lagrimas desciam ainda mais fortes.

Ele se virou novamente para mim, e me olhou nos olhos.

- POR QUÊ? EU NUNCA MERECI ISSO! - Ele disse.

- Porque eu estou apaixonada por você, Edward! - falei entre soluços.

Ele estancou por um momento, e só então me dei conta das minhas palavras, eu acabava de admitir o que mais queria esconder, toda a minha fraqueza foi exposta.

Ele me olhou surpreso, e depois sorriu, e novamente ficou surpreso.

- Não devia ter dito isso! - falei com as mãos na cabeça.

- Porque não... - ele começou a falar.

Eu o interrompi.

- Você não deveria saber... 

Respirei profundamente, e quando ia dizer por fim, que ele não me amava....

Ele andou até mim, depressa, e me tomou nos braços dele, segurou meus cabelos, e tocou no meu rosto. Prendi meu ar.

- Você não precisa fazer isso Edward... - falei sem força.

Ele acariciou meu rosto, o que me fez aliviar, e soltar o ar que eu havia prendido.

- Você quer? - ele perguntou.

Balancei minha cabeça afirmativamente.

E ele sorriu. Fazendo-me prender o ar novamente.

Então pude sentir sua língua quente, e dei passagem a ela em minha boca, pude sentir nossas respirações inconstantes, e nosso ritmo descompassado, passei minhas mãos por entre os seus cabelos, o puxando para mais perto, impedindo que nós afastássemos de algum jeito, ele correspondeu ao meu abraço, envolvendo seu braço ainda mais por minhas costas, e passando as mãos pelo o meu cabelo, nossas línguas dançavam com furor e desespero, por fim ele foi terminando o beijo calmamente, me dando tempo para respirar. Mordiscou meu lábio inferior, e terminou o beijo com nossas testas coladas.

- Quanto tempo eu desejei por isso... - ele sussurrou.

Abri meus olhos e vi ele sorrindo com os olhos fechados.

- Desejou? - perguntei.

Ele abriu os olhos, e descolou nossas testas.

- Bella, eu... - ele respirou - Talvez soe como algo idiota agora... - pausou – Mas eu me apaixonei por você Isabella... 

Sorri para ele, e meu coração bateu descompassado.

- Você... 

- Sim... Surpreendo-me por não ter percebido antes, eu... Pensava em você a toda hora, e passava o dia pensando em te encontrar no outro, sentia falta do seu cheiro, a textura da sua pele... – tocou levemente minhas bochechas e respirou – Por Deus, achei que iria ficar louco... Mas, de uma forma eu estou... Louco de amor...

- Edward eu... - fiquei sem palavras.

- Eu sei - ele afagou minha bochecha - Isso é tão novo pra você quanto para mim.

- O que vamos fazer? - indaguei olhando em seus olhos. - Você sabe que isso vai acabar não é? São férias... Eu vou embora... Você...

- Eu não sei... Mas, eu não vou deixar isso passar... - ele sussurrou - Porque eu não tenho mais forças para ficar longe de você...

– Então, não fique. – Pedi abraçando-o.

Então me lembrei de que ele disse que já tinha achado a mulher certa para ele.

- Você vai achar a mulher certa para você Edward! - falei.

- Talvez, eu já tenha achado! - ele riu.

Então eu ri.

Deitei-me na cama novamente, fechando os olhos.

- Então não deixe passar! - sussurrei.

Ele ficou muito tempo em silencio e por fim disse.

- Não deixarei... - ele pausou - Agora vá dormir... 

O trovão ecoou e eu estremeci nos seus braços.

- Céus, nós estamos na chuva... - ele me abraçou - Vamos entrar, ou vamos pegar um resfriado...

Assenti, e ele passou o braço pela minha cintura, me juntando a ele e beijou o topo da minha cabeça.

Sorri com o canto da boca.

E pela primeira vez em muito tempo, eu me sentira feliz, e completa.


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Notas finais do capítulo

Paaaaaaaaaaaaixao *suspira* como é linda a paixao...hahahahaha, acharam que iam acabar mal? :Pno way, isso é uma história de amor, de um lindo amorHAHAHA! AMARAM?ODIARAM? COMENTEM!!