Perseguição escrita por jojo_ss


Capítulo 2
2º Capítulo - Principal suspeita


Notas iniciais do capítulo

Capítulo pequeno, autora carente e precisando de incentivos :*
Boa leitura, nos vemos lá em baixo e obrigada à todos que comentaram, vocês são íncriveis *-*



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PERSEGUIÇÃO

2º CAPÍTULO - PRINCIPAL SUSPEITA

Isabella fechou os olhos com força, seu corpo tremia, estava pálida. Não conseguia parar de pensar em seu pai, ela queria muito odiá-lo por colocá-la nessa roubada, mas quando se lembrava da forma drástica que ele havia morrido sentia pena. Ele era apenas um cidadão honrado, talvez não... Louco com certeza. Existiam poucas pessoas que fariam de tudo para zelar pelo bem do país e infelizmente Charlie era uma dessas pessoas.

Ela não sabia o que fazer nunca se imaginou numa situação dessas, achava definitivamente que tudo aquilo era um pesadelo, dos mais aterrorizantes. Preferia mil vezes enfrentar monstros de sete cabeças do que homens armados.

Percebeu que segurava fortemente contra o peito o maldito embrulho. Furiosa jogou-o no chão do carro. Desejou poder voltar a sua vida de antes logo.

Pelo canto dos olhos encarou o rapaz, o dono do carro e pela primeira vez deu-se conta que desconhecidos não ajudam estranhos, não em Los Angeles, ainda mais quando esse estranho está sendo seguido por dois homens armados.

Sentiu-se confusa. Porém de uma forma estranha sentia-se segura do lado daquele homem, ele emanava confiança, segurança. Balançou a cabeça perplexa, nem conhecia o cara e já o via daquela maneira, além de está sendo perseguida, havia herdado a loucura do pai.

Remexeu-se no assento, sem querer encostou no botão que abre automaticamente o vidro, sobressaltou ao sentir a brisa gelada misturada com gotas de chuva.

- Meu Deus! – Exclamou tentando fechar o vidro, agora o bendito botão não funcionava. Bufou irritada. Se não estivesse no carro de um desconhecido já teria dito um palavrão bem feio.

...

Edward divertia-se observando a garota tentar fechar o vidro, parecia irritada, mas ele nada fez, estava concentrado demais em admirar como a brisa que adentrava o automóvel fazia com que os belos cabelos castanhos balançassem de uma forma encantadora.

Balançou a cabeça voltando a prestar atenção na estrada.

Segundos depois de uma intensa batalha a garota havia vencido o botão, agora sentada de frente para a estrada Isabella percebeu que havia anoitecido. O relógio do carro marcava 19h04min. Estava com fome e sonolenta. Queria ir para casa.

Porém nem sabia se era seguro voltar para casa, pensou em sua tia Betty, seu coração apertou.

Como se o rapaz pudesse ler seus pensamentos, parou o carro no estacionamento de uma loja de conveniência.

- Desabafar é uma boa opção, sabia? – Soltou o cinto para sentar de lado. – Acredite o meu dia também não foi um dos melhores... Que tal um trato?

Isabella arqueou a sobrancelha. – Um trato?

- Sim. Você me conta seus problemas e eu os meus, seremos como psicólogos, não julgaremos, apenas ouviremos e tentaremos consolar um ao outro, hein, o que você acha? – Sorriu torto.

A morena desviou o olhar para encarar o embrulho no chão. – Não sei se devo. – Não queria que mais pessoas envolvem-se no que ela nem sabia o que era, mas que sabia ser perigoso e arriscado demais.

- Tem haver com o embrulho? – Perguntou tirando Bella de seus devaneios.

- Hum, o que? – Embaralhou-se toda. – Não!

- Você não quer contar? Tudo bem, eu entendo. – Em seus olhos havia compreensão. – Mas eu não sou burro. Aqueles homens não eram bandidinhos pé de chinelo, o que quer que você tenha feito, saiba que eles iram voltar.

Isabella gelou dos pés a cabeça. – Eu sei. – Concordou, seu olhar encontrou com o dele. – Porque você me ajudou?

- Digamos que eu seja um americano solidário.

- Talvez seja o único, acho que eu dei sorte.

Edward riu alto, fazendo a garota olhá-lo confusa. Ele tratou logo de se explicar. – Minha desgraça foi a sua salvação, irônico, não?

- Como, não entendi?

- Trabalhava no Departamento de policia, recebi minha carta de demissão essa tarde.

Isabella levou a mão à boca, tampando-a devido ao susto. Mal conseguia acreditar no que tinha acabado de ouvir, estava sendo ajudada por um ex-policial. Finalmente enxergou a luz no fim do túnel, pela primeira vez enxergou o rapaz como um amuleto da sorte.

Debruçou-se sobre o rapaz agarrando fortemente a gola de sua camisa. – Você precisa me tirar dessa. – As lágrimas finalmente desabaram de seus olhos. – Meu pai. – Soluçou. – Ferrou minha vida!

Edward comoveu-se com a expressão angustiada da garota, sem pensar puxou-a fazendo-a repousar a cabeça em seu peito, lhe afagou as costas. – Não sei no que você está metida, mas prometo fazer de tudo para lhe tirar dessa, palavra de Cullen.

(...)

Dentro da loja de conveniência ambos andavam lado a lado, de mãos dadas. Qualquer um que os visse pensaria que eram namorados. Com a mão livre Edward checou se estava com a carteira. Após checar, pegou uma cestinha.

- Ta a fim de se encher de besteira, passar mal o resto da noite e no dia seguinte se culpar por ter engordado horrores? – Perguntou divertido.

Isabella sorriu. Pegou alguns pacotes de salgadinho e jogou-os na cestinha. – Estou muito afim!

...

Já no caixa, após praticamente comprar a loja toda, Edward e Isabella empacotavam as compras enquanto o funcionário da loja lia uma revista qualquer.

Notícia urgente.

Os policiais acabam de nos informar que uma mulher foi assassinada brutalmente e que foram encontrados vestígios que nos leva a crer que a principal suspeita é sua sobrinha Isabella Swan.

Isabella assustada por ouvir seu nome, olhou para a TV dando de cara com uma jornalista em frente a sua casa. Pasma sentiu suas pernas vacilarem. No canto da TV havia uma foto sua.

Edward por sua vez percebeu que havia algo de errado, a garota estava pálida. Olhou para onde ela olhava e ficou boquiaberto ao constatar que a garota da foto que aparecia na TV era a mesma que estava ao seu lado.

Isabella será indiciada para depor, em breve voltaremos com mais notícias. Boa noite!

Finalizou a jornalista.

- Isabella? – Perguntou Edward, querendo comprovar que era ela mesma.

Isabella sentiu medo, medo por achar que o ex-policial tivesse acreditado na matéria e a entregasse as autoridades. Largou os pacotes e disparou para fora da loja, correndo o mais rápido que conseguia.

Ela não tinha feito nada, era inocente. Merda. Sua tia estava morta?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Capítulo sem explosão, agitação, eu sei :*
Aguentem, as coisas estão apenas começando, próximo capítulo as coisas vão começar a melhorar, mas preciso de vocês, REVIEWS INCENTIVAM PRA CARAMBA *------*
Deixem uma autora feliz o/

~> E agora, Bella conseguirá provar sua inocência?
Beijos carinhosos,
Jojo_ss