Recomeço escrita por Tina Granger


Capítulo 12
Capítulo 12




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A risada suave de kushina fez que os homens a mesa  a olhassem.

- Desculpem. – Kushina passou a observar o copo com o suco de laranja, antes de pega-lo.

- Senhor Hyuuga, é muito interessante que o senhor após tantos anos de viuvez, tenha resolvido se casar novamente. – Yusuke Nagatsu falou, fitando Kushina. – Fez uma  bela escolha.

- Obrigado, senhor Nagatsu. – Hiashi falou secamente. Kushina o olhou, encarando-o diretamente nos olhos. Ficaram assim por alguns momentos, até Kushina ficar corada. Entao, a ruiva corada, abaixando o olhar.

- E como foi que vocês se conheceram e decidiram se casar? – a mulher de Yusuke, a bela Kagome Nagatsu encarou Hiashi, de um modo que fez o líder dos Hyuuga fechar a cara. Kushina, que estava ao lado do moreno, sem a menor cerimônia, enlaçou o braço do “esposo”, apoiando a cabeça no ombro do Hyuuga, fazendo uma expressão sonhadora.

- Eu não consigo acreditar até agora na boa estrela que nos conduziu até aqui. – ela suspirou, fechando os olhos.

- Foi mesmo uma surpresa. – Hiashi falou secamente, reparando que Yusuke estava encarando a parte dos seios de Kushina que apareciam no decote da blusa que ela usava. O homem de cabelos castanhos sorriu, nenhum pouco constrangido.

- Isso mesmo, nos digam como vocês se conheceram. – o homem sorriu. – aposto que é uma bela historia.

- Eu estava com o meu niisan, quando nos vimos pela primeira vez.  – Kushina olhou para Hiashi e entao bateu os cílios. – eu nunca havia olhos tao... peculiares antes, fiquei presa nessas lindas pérolas... quase não consegui me mexer.

Se a situação não exigisse seriedade, Kushina teria estourado numa gargalhada, vendo a cara que o Hyuuga fez.

- Entao, - Kushina continuou na maior cara de pau – meu niisan e eu concluímos o negócio que havíamos ir fazer, obtivemos um grande sucesso. Nos encontramos depois, algumas vezes pela cidade, e em todas essas ocasiões, sempre aconteceu algo bom... com exceção de quando ele estava muito, muito irritado mesmo.

Perante o olhar azedo de Hiashi, Kushina abriu o seu melhor sorriso.

- Desculpe amor, mas não tem como contar a nossa historia sem mencionar essa parte. E eu sei que essa parte é extremamente irritante para você, querido.

- Daria para você simplesmente esquecer? – Ante a pergunta irritada, Kushina sorriu.

- E não lembrar o modo daquela noite como você foi tao.... – Kushina fez uma expressão que misturava malicia e sedução. – persuasivo?

Xingando Kushina mentalmente, Hiashi rezou para que um milagre acontecesse e Takeshi não estivesse escutando, através da escuta que ele havia colocado no broche com o emblema do clã Hyuuga.

- Eu apenas fiz o que devia ser feito.

- Eu não acredito que você está tendo um ataque agora de modéstia, Hiashi-kun. – Kushina aproximou-se mais do “marido”, colocando a mao na coxa dele. sussurrou no ouvido. – você vai ser o papai compreensivo, está bem?

Um intenso rubor tomou conta das faces do Hyuuga, que lançou um olhar recriminador para Kushina. A ruiva sorriu de volta, beijando-o na face, deixando a cabeça novamente no ombro de Hiashi.

- Não é ataque nenhum de modéstia. E eu acredito...

- Hiashi, não nos prive de uma suculenta historia, por favor.

- Hiashi-kun é uma pessoa muito calma... mas naquele dia, ou melhor, naquela noite, estava muito irritado, como eu já disse.

- E o motivo era... – Kagome especulou, jogando os longos cabelos castanhos para trás.

- O único motivo que tira Hiashi-kun do sério. As filhas.

O Hyuuga enrijeceu-se. O que a demente iria falar das suas filhas?

- Kushina. – falou em tom de aviso, que a ruiva ignorou completamente. Mais um pouco que ela se encostasse nele, ela sentaria no colo do homem.

- Bem, o caso é que a filha mais velha do Hiashi-kun...

- Com licença. – Hiashi praticamente rosnou e puxou a ruiva sem a menor delicadeza. -  precisamos descansar para a noite...

- Descansar? Para mim isso... – Kushina saiu praticamente arrastada. Os saltos que havia achado que ficariam bons com o leve vestido, com as mangas até os cotovelos, na altura dos joelhos, de um discreto verde, estavam mais atrapalhando que qualquer coisa. – Hiashi? Hiashi espera!

Kushina teria caído no chao, se o Hyuuga não a tivesse amparado, quando um dos malditos saltos, entrou em um buraco da calçada. Impaciente, depois que ela tirou o salto, remexendo o pé para ver se não havia tido nenhuma torção, Kushina foi levantada sem a menor cerimônia por Hiashi nos braços. A ruiva discutiria, mas, vendo a carranca que o Hyuuga tinha no rosto, optou pela atitude mais sensata que poderia ter naquele momento.

Ficou calada.


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