Link da música:  Whisperer - Versaemerge

http://www.youtube.com/watch?v=O-jjULjL2kg&feature=channel

POV Autora

- Vejo que os pombinhos já se entenderam. – falou um loiro que tinha acabado de chegar à cozinha.

- Já ‘tava na hora, “né”? – falou outro homem atrás dele.

O casal se virou para os dois homens. Josh permanecia sério como sempre e Hayley tinha um sorriso largo no rosto.

- Ah, Jer. – suspirou a garota – Eu espero que sim.

- Ei, Zac... – o loiro chamou a atenção do amigo – Ela ainda espera.

- Acho que a Hay precisa de óculos.  – o garoto falou sorrindo maliciosamente e olhando para o irmão – Olha a cara de bobão apaixonado do Josh, tá na cara que eles já se entederam.

- Zac, suas palavras me tocam. – falou Josh sarcasticamente.

O irmão deu língua para ele e perguntou:

- Então casalzinho, o que planejam para hoje?

- Não temos nada em mente – foi Hayley que respondeu.

- Hum... Então a casa ‘tá liberada por esse fim de semana. – Jeremy falou.

- Para onde vocês vão? – Josh perguntou.

- Vamos saí por aí. – Zac falou lançando um olhar significativo para Hayley, e Josh entendeu que ele não queria falar na frente dela.

- Ah, tudo bem. – falou parecendo desinteressado.

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Três meses depois.

Tudo estava em perfeita harmonia para o casal, apesar de às vezes brigarem por causa de garotas que se praticamente se “jogavam” para cima do Josh, e homens que sempre tentavam fazer alguma gracinha com Hayley quando Josh não estava por perto.

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POV Hayley

Sim, Josh estava certo, nosso caminho já tinha passado rezado, nós realmente temos ainda muito tempo, nossas principais dificuldades tinham ficado para trás, agora era só seguir o nosso destino.

Para mim, Josh é o homem perfeito, ele consegue tocar meus nervos como se eles fossem cordas, era impressionante como me fazia fica irritada em uma hora e completamente apaixonada em outra. No começo com o seu toque eu sentia familiaridade, como um “devil” que agia secretamente. Agora eu sinto que ele é como um tom profundo de dourado no horizonte, como as constelações, como padrões incertos, mas de certa forma confiáveis, que me lembram que estou em casa.

Antes me perguntava “quem eu sou?” e só obtinha uma resposta: uma garota de cabelos tingidos de vermelhos, que vive em um mundo cinza, e sem graça, que quer mudá-lo, mas não sabe por onde começar. Agora eu sei exatamente o que sou: eu sou uma garota de cabelos vermelhos, que vive o máximo que pode, pois apesar do seu tempo ser longo ele não é eterno, que tem a quem amar e zela por isso.

E agora, enquanto o silêncio ganha todas as palavras, nossas silhuetas estão sendo iluminadas pelo oeste. Encontramo-nos em uma plantação de trigo, uma visão da falta de industrialização.

Nossa incessante persistência tinha dado resultado, aquela perseguição tinha chegado ao fim, tudo, finalmente, tinha dado certo.

O que devo pensar do agora? Nada, simplesmente nada. Sabe, pensar de mais às vezes não dá certo. O que importa é que agora sei quem realmente sou.