A felicidade mede-se de muitas maneiras e seremos sempre felizes, nem que seja por um breve instante de cintilação forte. A vida existe para ser celebrada. E a felicidade, para ser recordada e repetida.

Por vezes é necessária uma pausa. Reconfigurar o sistema e renascer, de modo figurado, para aguentar melhor o mundo aborrecido.

Os dias são iguais, monótonos e correm normalmente, mesmo dentro da fantasia da maior banda rock do mundo. É só um trabalho, como outro qualquer…

Primeiras digressões. Exageros e descobertas, noites de insónia e lugares onde pertencemos, sem inventar muito, nem forçar nada.

O silêncio é como uma fronteira – por detrás dos silêncios existem olhos que observam e corações que amam. E é tudo muito mais intenso.

Há pessoas invisíveis, entre os ilustres anónimos e os celebrados famosos. E essas pessoas são pilares silenciosos que sustentam a estrutura. Sem elas não se fazia magia.

Um quarto de hotel, um átrio, uma sala, um palco, um corredor, qualquer lugar.
Vulnerabilidade, cumplicidade, brincadeira, crença, luta, vácuo. E música.
Vozes num colóquio imparável, mesmo nos silêncios.
Nem tudo acaba por ser dito, nem tudo acaba por ser esclarecido. Os momentos são criados para serem eternos e efémeros.
E corre-se, incansavelmente, contra o tempo.

Quando os filmes podem ser reveladores... ou quando mostram apenas aquilo que queremos que mostrem.
Entremos, pois, no mundo das imagens feitas em segredo e captadas no limite da provocação.

Antes de um espetáculo, os seis membros da banda Linkin Park – Mike, Brad, Rob, Joe, Dave e Chester – descontraem, cada um à sua maneira. Até que alguém faz uma pergunta inocente que se torna incómoda, depois idiota e, então, já não se pode voltar atrás…

O amor tem muitas formas.
Até forma de canção.
As memórias indistintas ganham contornos precisos quando são postas em contraste com os sentimentos.
E a eternidade existe. Depois da morte, num tempo suspenso.

Uma mente criativa ilumina o mundo.
Uma pessoa inspiradora guia-nos, mesmo nos silêncios.
Celebremos, pois, a arte e honremos os seus paladinos.

Um ano depois do trágico desaparecimento de Chester Bennington a recordação suaviza-se... e existe luz!
Portanto, celebremos a música primeiro.
Aquela estrela que treme no céu continua brilhante. Eterna.