Izuku Midoriya e Katsuki Bakugou trabalhavam há alguns meses naquela estamparia e hoje era dia de faxina. Mas certo loiro não parava de provocar o sardento com as suas brincadeiras.

"...como um céu sobre a minha cabeça, ele sempre esteve lá, algumas vezes escuro, muitas outras, nublado e turbulento, mas sempre lá, presente, uma parte integrante de qualquer horizonte que eu pudesse olhar."

Um au, sem as individualidades, em que Izuku é apenas um estudante comum que percebeu estar apaixonado pelo amigo de infância e colega de turma, e agora, após muito tempo enrolando, era outra vez o Valentine's day e ele tinha decidido que finalmente iria se declarar. A questão é: Como fazer isso, quando a pessoa que você gosta simplesmente repudia a data e tudo o que ela envolve?

Com seus olhos exaustos Izuku encarava o correr das gotas de chuva na janela de uma cafeteria qualquer, refletindo sobre o primeiro de abril em que toda uma triste verdade lhe foi revelada. Que ironia, não? A verdade lhe ser revelada justo no dia da mentira.

Katsuki não imaginava que decidir fazer uma visita a sua mãe no hospital fosse render bem mais que meia hora de xingamentos e dor de cabeça, nem que em meio aos inúmeros vasinhos de flores irritantes espalhados numa floricultura local fosse encontrar um tom de verde do qual pudesse gostar.