O que esta aqui, vem da minha alma. Não riam, não chorem não sintam. Eu sou isso e isso é o que me faz estar aqui. Apenas leiam e reflitam. Será que eu sou diferente?

"Uma alma não tem de pagar um preço para morrer... uma pessoa não tem de pagar para ser presa... um vida não tem que pagar para ser morta.. De que isso importa? Nada pode ser destruído, nada é uma noção de vazio, algo que lidamos todos os dias, pois essa é a sina da nossa existência... O vazio é parte do homem, e o homem veio do vazio... Não gosto de ser como sou, sou idiota, imbecil... eu certamente penso as vezes como um idiota ou um imbecil, mas isso só me faz me odiar mais. Eu não escolhi esse caminho. A minha vida me guiou para oque sou hoje, e não culpo aqueles que dela fizeram parte. Para falar a verdade, culpo mais a mim mesmo. Eu deixei isso acontecer. Acomodei-me em meus medos, mantendo eles sobre um controle que não me satisfazia. Estou parcialmente entregue a meu medo de ficar sozinho, parcialmente entregue a meu medo de multidões, parcialmente entregue aos meus instintos... oque eu odeio na minha vida é o simples fato de ela ter se formado de meus medos. Eu sou uma mentira, sou alguém que por seus medos mentiu, para se sentir melhor mentiu... agora que tento consertar isso, vejo oque é o verdadeiro desafio. Uma pessoa que me acha imbecil não deixará de pensar assim. E geralmente é isso que eu passei como minha imagem. A imagem daquele que não é o melhor, mas também não o pior. Mentiras... isso é oque eu sou. Como posso ser melhor que alguem que no fundo ainda fala a verdade? Eu libertei-me de meus medos mais um pouco, agora eu tento recuperar o tempo que perdi mentindo. O problema é a facilidade com que o mundo aceitou minhas mentiras. Quem ler isso, concerteza vai ficar entediado, mas são 22:38, dia 08/11/2010, e eu tento falar a verdade. Tudo que eu disse sobre mim é mentira. O problema é que essa mentira virou verdade, pois eu também passei a viver nela. Eu tento controlar meu impulso de mentir, de correr, de... bom... os impulsos de meus instintos...  Eu tento falar a verdade.  Não sei porque estou escrevendo isso, se eu já nem sei quem sou de verdade... só sei que minha vida deixou-me uma marca, e essa marca é que eu ja não existo... por isso quero me destruir, acabar com as mentiras em que me transformei... melhor virar o nada, que me transformar no pó que mata todo dia. O pó que permitiu que eu torna-se essa reunião de mentiras. Uma névoa que permite a todos se transformarem no que quiserem, contanto que esteja no nível que ele pode usar esse pó, que se chama confiança. Mas esse pó também divide-se em muitas coisas, necessidade, amigos, desprezo, dor, glorificação, ódio, amor... tudo isso é o que causa a mentira... eu não sei com qual desses itens eu comecei, mas agora eu tenho um simples problema:  Eu sinto necessidade de mentir, para não sofrer a dor de ser desprezado e odiado pelos amigos, de perder minha glorificação e de deixar de ser amado, principalmente por quem eu quero... Eu não esqueço das coisas simplesmente... mas há uma única coisa que me deixou obssecado... e essa obcessão só existe pois o véu que eu construi estava falho... eu anseio por estar apto quando chegar a hora, mas temo que nessa hora, eu veja simplesmente que, esse véu, é oque me impedira de encontrar aquilo que anseio... Antes eu não tinha coragem, agora eu tenho tanto ao meu redor que sou irreconhecível... dor...  Desculpe-me por falar assim, mas eu temo que nunca encontre coragem ou inspiração... ou simplesmente nunca tenha outra oportunidade de encontrar uma brecha assim nessa rede que eu construí... desculpem-me por tudo... espero poder recuperar oque eu era. Então eu irei mostrar-lhes meu verdadeiro eu, aquele garoto esquecido no canto, que murmurava pra si mesmo, já que ela não ouvia: 'Desculpe-me por não poder falar com você, eu tenho medo, eu quero correr... simplesmente porque eu não tenho a verdadeira coragem para te dizer... desculpe-me... se você pudesse me ouvir... desculpe-me mas... Eu te Amo.'" (Edilson A. Rudolf Jr.)