"A maioria de nós não pode sair correndo por aí, falar com todo mundo, conhecer todas as cidades do mundo. Não temos tempo, dinheiro ou tantos amigos assim. As coisas que você está procurando, Montag, estão no mundo, mas a única possibilidade que o sujeito comum terá de ver noventa e nove por cento delas está num livro. Não peça garantias. E não espere ser salvo por uma coisa, uma pessoa ou biblioteca. Trate de agarrar a sua própria tábua e, se você se afogar, pelo menos morra sabendo que estava no rumo da costa"

— Fahrenheit 451, Ray Bradbury

Uma garota de 20 anos, olhos verdes, míope, que carrega uma bagagem de livros lidos e frases anotadas em um caderninho.

Futura historiadora, mas caso não seja suficientemente boa para isso, contenta-se em ser apenas uma mad scientist.

Adora animes, mangás, livros e filmes, considera-os amigos para todas as horas e, por isso, dificilmente a verá sem um livro por perto.

Adora a série Sherlock e possui uma pá de personagens favoritos.

Tem a mania de divagar e constantemente irrita seus amigos quando dá seus surtos de fangirl, incomodando-os com teorias e maluquices sobre seus ships favoritos. Por isso, mesmo que não fale muito, algumas vezes acaba por se empolgar e fica conversando sobre tudo e sobre nada durante longos minutos.

Fujoshi assumida, possui uma singela coleção de yaoi ocupando espaço no HD (tanto o mental quanto o do seu notebook).

Precisa de doses frequentes de cafeína para conter as dores de cabeça e isso a torna um pouco hiperativa, mas nada que impeça a sua verdadeira personalidade quieta, tímida e desanimada de prevalecer.

Nunca soube o que dizer sobre si mesma, por achar que coisas sobre ela não seriam relevantes, embora tente às vezes, prefere usar frases de outras pessoas que se assemelham ao que ela é, ao que ela sente e ao que ela pensa sobre determinado assunto.

Raramente tem surtos de criatividade que a levam escrever pequenos textos, nada muito impressionante. Devido a esse fato, tem consciência de que não leva muito jeito para ser escritora.

"You're a little bit shy
A little too quiet
You're the mixed up girl
That everybody leaves behind
A little bit weird
A little to bright
(...)
But did anybody wonder
What Annie might have in mind"

(Annie - Our Lady Peace)

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"Lei deveria haver, proibindo que óculos sobrevivessem a seus donos. Nada de tribunais: uma lei divina, lei natural. De todos os objetos que o homem criou, os óculos são os que mais sofrem sem seus donos. Nada mais triste do que a solidão inútil de um par de óculos de alguém que se foi. As roupas, o relógio, a caneta, tudo mais parece seguir sua vidinha, procurando outras mãos, outros rumos. Os óculos, não. Eles sofrem, definham." (Humberto Gessinger)