Darren Strauk
ID: 498462
Cadastro:21/07/2014
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Minha Asfixia Crônica escrita por Darren Strauk
Poemas sobre as facetas do ser humano.
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Alguns Contos Funestos escrita por Darren Strauk
Encontre aqui pequenos contos sombrios. Da penumbra, surgem esses personagens: Alguns perturbados, outros precisando enfrentar maldições sobrenaturais. Pobres humanos que acharam nas trevas um lar. Desvende esses seres. Atravesse a fumaça da escuridão e descubra suas histórias.
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Os amores na mente, as flores no chão escrita por Darren Strauk
Nunca vi um terremoto. Mas ouvi da tevê os gritos, no noticiário da noite, de pobres humanos que viram o mundo à sua volta desabar. Não, não presenciei vulcões em erupção. Não estive perante furacões, ciclones, tufões, ou qualquer outro sinônimo de catástrofes ligadas ao vento. Contudo, sei da desgraça que trazem. Conheci o número de mortos que percorreu em alarde os jornais do globo terrestre.
Eu vivo no Brasil dos anos 70. E desde 64 meu país tem se tornado pior que qualquer fenômeno natural agressivo. O que vi não foi vento, água ou fogo. Porém humanos com vendas e armas. E há uma pergunta que consiste e não se cala (circundando vielas, atravessando avenidas, adentrando domicílios e devorando a mente de cidadãos pensantes): Como pode se ouvir mortes que ocorrem em lugares distantes, se as almas que desfalecem sobre esse solo partem anônimas? Como é possível o filho dessa terra morrer com uma bala em seu peito, enquanto o único som vindo do tiro é o silêncio? E logo a penumbra da injustiça cobre o corpo, deixando-o na escuridão sem alento. Não há respostas. Pelo menos, eu não as tenho.
Eu vivo no Brasil dos anos 70. E desde 64 meu país tem se tornado pior que qualquer fenômeno natural agressivo. O que vi não foi vento, água ou fogo. Porém humanos com vendas e armas. E há uma pergunta que consiste e não se cala (circundando vielas, atravessando avenidas, adentrando domicílios e devorando a mente de cidadãos pensantes): Como pode se ouvir mortes que ocorrem em lugares distantes, se as almas que desfalecem sobre esse solo partem anônimas? Como é possível o filho dessa terra morrer com uma bala em seu peito, enquanto o único som vindo do tiro é o silêncio? E logo a penumbra da injustiça cobre o corpo, deixando-o na escuridão sem alento. Não há respostas. Pelo menos, eu não as tenho.
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