''Toda anedota, no fundo, encobre uma verdade'' Sigmund Freud.

''...Homem, se tu o canteiro, a água e o sol de tua rosa.''

Para bom entendedor um ponto é letra, ao passo que para o mal entendedor não é nem um ponto.

O leitor cristão; há de me achar o conto uma blasfêmia. O ateu; há de me achar uma obra de muito bom gosto e motivo de galhofa. O cético; há de me achar louco, engraçado, porém louco. A leitora cristã; há de me achar machista e blasfemador. A ateia; há de achar graça, pelo menos até o segundo capítulo. A cética; há de me achar louco e machista.
Eu o que acho? Não acho, escrevo. Meu mais sincero f******. O leitor, livre pensador, há de dar boas risadas, convidar-me para um chá ou café e juntos conversarmos sobre botânica ou animais, que é coisa gostosa de se conversar.

A ideia deste conto me veio escondida dentro de um livro chamado ''Histórias que os jornais não contam''. (Recomendo) Moacyr Scliar mostra o lado fantástico da vida real, criando histórias ficcionais inspiradas em notícias de jornal.
Futucando jornais velhos me deparei com a seguinte notícia: ''Policial faz poesia em B.O e pode ser punido''. Junto á esta notícia também veio uma outra ideia, que relacionou-se com a primeira e juntas engendraram esta ideia que batizei por Poeta da Lei.

''O melhor dos contos é ainda aquele que responde por si'' Já dizia o grande poeta M. A.