“Eu cometi um erro terrível, Joey: Tentei desistir da gente. Eu te dei espaço, te dei um tempo, parei de te procurar e de te ligar porque quis soar como uma mulher madura e auto-suficiente. E o pior J, é que você soube lidar muito bem com isso. Você soube manobrar a minha falta exatamente do jeito que eu temia. Eu não deveria ter brincado com a sorte, Joey. Não deveria ter encarado o teu orgulho justamente quando estávamos andando por essas linhas tênues, tortas, ridículas e assustadoras. É que, sei lá J, eu pensei que conforme o decorrer do tempo você fosse cair na real. Que tu notaria a minha falta tanto quanto a tua me martirizava. Tá vendo? Eu sou uma idiota. E eu preciso de você. Eu quis soar feito uma mulher e to igual uma garotinha mimada resmungando sobre como a vida é uma droga sem você. Foi mal Joey, eu não quis te menosprezar e tampouco subestimar o quão seguro de si mesmo você é. Agora a gente pode voltar ao normal? Você pode, por favor, se despir dessa armadura de durão e voltar a me dar a atenção de antes? Os dias são uma droga sem você J, um inferno o qual eu não estou disposta a aturar. Eu já superei o fato de que tu é o cara mais filho da puta que eu já lidei então, sei lá Joey, volta pra mim. Você é um cafajeste, mas a gente pode dar um jeito nisso. Eu posso aguentar. É que… pô, to sentindo a tua falta. E desistir da gente J, desistir de verdade, como todas as mulheres centradas e decidias fazem, se tornou o ato mais cruel e doentio que eu já tentei fazer. E eu ainda sou uma guria chata e irritante que depende dos pais pra toda e qualquer coisa. E de você Joey, e de você… Eu preciso de você pra tudo. Me desculpe por tentar te provar o contrário. Eu não estou tão bem assim.” — Germana K.