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Paloma B
ID: 188012
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  • 05/08/2012


  • Hã... O.k. Eu não sou lá muito boa com essa coisa de me auto descrever, por que nem eu mesma me entendo. 

    Na verdade, eu nunca fui muito fã de ler. Acho que é por que sou totalmente viciada em escrever, então sempre que começo algum livro, eu tenho vontade de rasgar e escrever do jeito que eu queria. Pois é. Deu pra ver que eu sempre quero as coisas do meu jeito. Não, isso não é uma qualidade. Talvez seja um defeito, mas quem sou eu pra falar. Eu sempre acho como eu quero fica melhor, e quando eu digo alguma coisa é isso e pronto.

    Meu modo de pensar é meio diferente do dos de mais, tenho outras visões das coisas.

    Não que eu seja lá uma feminista, mas não tenho vontade de casar ou ter filhos, eu só quero a minha casa e a minha independência, ter meu próprio dinheiro e ser dona da minha vida e… bom, é, talvez eu seja feminista. 

    Sabe, nada contra casamentos, o problema é que a gente escuta tanto falar em divórcio, que hoje em dia dá até medo pensar na possibilidade de usar o vestido branco tão desejado pelas mães. Aliás, desculpa aí te desapontar mãe, mas eu não sou muito fã de flores e bolos caros.

    Pode até ser que um dia eu encontre “o cara da minha vida”, mas provavelmente esse “cara” vai acabar entrando na lista dos falsos romances. Perdi esse “mimimi” de acreditar que o príncipe encantando vai vir me buscar montado no cavalo braco e viveremos “felizes para sempre”. 

     Acho que sou meio fria por não acreditar no “amor verdadeiro”, e pra mim esses filmes de comédia romântica são só meios artificiais, tudo pra conseguir audiência. Acordem, garotas, eles estão te manipulando. Você não vai esbarrar com um cara na rua, viver uma amizade forte com ele, confundir isso com paixão, e bingo: se beijam no final.

     Mas bom, é só como eu penso. Se é a maneira certa ou não, eu não sei. Só sei que eu tenho pena da ingenuidade das pessoas que realmente acham que vão passar sua vida inteira feliz numa casa bonita com sete filhos e o emprego dos sonhos. Adolescente tem mania de achar que vai ser tudo perfeito mas, bom… Não vai. Desculpa te acordar desse sonho maravilhoso e parecer estraga prazeres, é só que simplesmente não vai. A vida tá preparada pra te derrubar no primeiro deslize, não adianta crescer acreditando nos clichês dos filmes.

     E é por isso que eu voto a favor da independência. Eu não quero uma cara pra me proteger. Talvez ser meu parceiro, mas protetor nunca. Qualquer um que escutou “chapeuzinho vermelho” sabe que o lobo mal acaba traindo a garota ingênua no final, mesmo pagando de protetor. Claro que tem o “lindo caçador” pra entrar no final como herói da história, mas essa aí é a parte falsa da vida. Se eu fosse essa chapeuzinho, largava essa vovó com o caçador e fugia com o lobo, por que nada melhor que alguém que te sente, te enxerga e ainda te escuta melhor que qualquer outra pessoa.

    Eu escrevo sobre tantos gêneros diferentes, que é difícil falar sobre qual eu prefiro. No momento estou escrevendo um românce, por que isso sim é um desafio pra mim. E, bom... Eu sou apaixonada por um bom desafio.