É por causa de histórias como esta que eu sempre procuro fanfics para ler. Busco esse ritmo envolvente, essa cadência que te prende a cada palavra como se ela fosse a última. Quando você começa a ler a "Pelo que se foi", é como se mergulhasse no próprio mundo dos X-Men e observasse a dor do Kurt de perto. A história é bela e belissimamente escrita.

Eu não sei o que estou fazendo aqui, pois meu sentimento é de que nada que eu escrever será minimamente bom para essa fanfic. Tenho um fraco por "Capitães da areia" desde que li o livro na época da escola. Já começa por aí. Não sei se é minha mente pregando-me peças, mas eu gostava particularmente do Professor, pois ele era traça de livros igual a mim. E gostava da Dora por ela ser como uma mãe para os meninos. E gostava do Bala por ser... o Bala. E estão todos na fic. Isso é lindo! Eu juro que essa história não tem três mil palavras. Juro. Porque eu li umas quinhentas, e ela acabou. E eu não entendi como ela tinha acabado. Estava tudo tão lindo, tão fluido. As metáforas, as falas, o mar, a areia, as estrelas... E a história acabou... Simples assim. Mas a nostalgia permanece.

Desde que vi essa fanfic pela primeira vez, eu soube que tinha de lê-la. Não só por ela ser de Pokémon, meu jogo favorito de todos os tempos, mas porque tudo nela, a capa, a sinopse, as divisões do capítulo, me atraía. E agora tenho certeza de que ela é uma das melhores fanfics que eu já li. Você sabe. Simplesmente sabe quando a leitura corre de forma tão fluida que logo chega ao final da história. Tudo nela é perfeito. Não é uma fanfic que te fará rir, mas ela te prende tanto que isso não faz falta. É incrível... A batalha Pokémon mais épica que eu já vi.

Eu raramente leio originais, então não sei explicar ao certo por que decidi ler esta oneshot. Talvez tenha decidido isso por ela ser oneshot e por tratar de um tema sobre o qual só li em notícias de jornais e textos conscientizadores de blogs e afins. De qualquer modo, foi uma boa escolha. A história é curta e tem uma cadência muito interessante. Dá um pouco de medo também. Porque (a fonte do medo) não é um fantasma, um monstro, uma criatura... É alguém que a gente conhece. É alguém que a gente acha que ama.

Já faz um bom tempo que eu não recomendo uma fanfic, mas esta aqui merece. Aqueles que me conhecem um pouco melhor, talvez digam que é só porque esta história retrata meu ship favorito de Hunter x Hunter. Bom, é. E não é ao mesmo tempo. Claro que meu amor pelos personagens influencia e me faz ver muitas coisas mais em gestos simples, como um sorriso suave do meu querido loirinho. Contudo, existem esses outros detalhes fora do ship. A cadência da narrativa, as descrições dos pensamentos do Leorio, os jogos de imagem... Tudo isso constrói uma história fantástica. Então, se você gosta de Hunter x Hunter e gosta do gênero yaoi, eu recomendo muito a leitura. De verdade. Você não vai se arrepender.

Eu nunca fui fã de romances de época, ainda mais quando eles se passam no Brasil. Mas não quis perder a oportunidade ao me deparar com esta história no Desafio de Drabbles. A Kori Hime trouxe uma protagonista feminina com uma força que está muito em falta nos livros, filmes, seriados, quadrinhos e desenhos animados contemporâneos. Os capítulos são curtos, mais sensíveis e cheios de significado. As referências pipocam por todos os lados, chamando sua atenção. As entrelinhas tentam te contar os mais incríveis segredos. "Eugeni" é aquela história que te revolta, te instiga, te faz refletir. Que te faz querer jogar o livro na parede, xingando o mundo inteiro, e depois recuperá-lo correndo para ler até o final. Mas deixo um aviso: qualquer semelhança entre as atitudes dos personagens desta história e as atitudes das pessoas na sociedade brasileira atual não é mera coincidência.

Eu comecei a ler esta drabble só no sentimento mesmo, porque não acompanho Teen Wolf e não sei como é a carinha (ou o focinho) da maioria dos personagens. Mas a capa é fofinha, a sinopse é engraçadinha, e eu gosto de yaoi. Que boa escolha eu fiz! A história é bem leve e te faz rir um bocado. A principal piada (que eu não vou contar qual é para não dar spoilers) foi muito bem aproveitada. Então, se algum dia você estiver precisando dar aquela risada e esquecer os males da vida, procure a "4 patas"!

Estou há dois dias pensando em como escrever uma boa recomendação para esta história, mas ainda não sei como fazê-lo. O pano de fundo do romance foi bem diferente do que estou acostumada: faroeste, pistoleiros, casamentos arranjados... Isso acrescentou um gosto especial à leitura. E os personagens... Eles são simplesmente apaixonantes! Dá vontade de desenhar! (Mas eu não sei desenhar... *snif*) Na verdade, acho que o Dorian e o Ash são o grande forte desta história. A personalidade dócil e amável de um. A personalidade selvagem e caliente do outro. Mas os dois são muito corajosos, cada um a sua maneira!

Muito bem, vamos lá. A oneshot é tão curtinha, que eu não sei bem como escrever uma recomendação sem dar spoilers. Por isso, vou me concentrar no que mais gostei: a construção da atmosfera da história. Está chovendo, o telefone toca, mas acontece mais do que isso. É como se a própria chuva e a cidade de Nova York participassem do enredo; como se eles fossem personagens. A música sugerida pelo escritor ajuda a criar um clima de leitura agradável. E ele até teve o cuidado de explicar nas notas finais cada um dos elementos de NY mencionados, o que foi bem legal. Se puderem, leiam esta one em um dia de chuva.

Não consigo iniciar esta recomendação sem pedir a todos que atentem para o aviso de gatilho nas notas do autor. A história é curta, mas bastante pesada. Eu a definiria como "crua". Aquele "crua" reservado para situações em que a realidade é mostrada com toda a sua feiura. Sem floreios. Sem palavras desnecessárias. Apenas o absolutamente essencial para te fazer sentir conectado à história e nutrir empatia pelo protagonista. E, ao mesmo tempo, temos aqueles fatos difíceis de perceber. Aqueles fatos que podem te destruir por dentro.

Existe um inimigo à espreita capaz de derrubar os guerreiros mais corajosos. Ele se mantém escondido, com um sorriso sutil em suas faces obscuras, apenas esperando para dar o bote. Não faz distinções. Ataca os temas igualmente; nem mesmo as divulgações de fanfics das categorias mais famosas estão a salvo de sua perfídia. Todos o temem. Esse inimigo perverso: o Flopp. Mas o Up está disposto a nos ajudar. É nossa maior arma contra esse mal. E pessoas como a Ariane Munhoz não deixarão o Up morrer!

Nessa vida, você não precisa de luxos ou dinheiro (mentira, de dinheiro, precisa, sim). Só precisa do amor incondicional de um cachorro. E de lasanha, mas o cachorro é mais importante. Em uma oneshot bem leve e divertida, a Ari-chan conta a história de como o lindo e travesso Akamaru ajudou a aproximar dois humanos que se conheceram de forma super aleatória. Quem já se apaixonou sabe que são as pequenas coisas que preenchem um relacionamento de magia; são os sorrisos simples e sinceros e as brincadeiras bobas que mostram a profundidade de um amor. E Akamura, como bom menino que é, dará "uma patinha" para que tudo se ajeite!

Uma história curta, sensível e bem escrita. Aborda um tema que muitos de nós conhecem e já sentiram na pele: apaixonar-se e não ser correspondido. As personagens são novas. Ainda têm bastante tempo para amar, iludir-se e aprender. Mas nem por isso sua história não merece ser contada.

Papo reto, marotos: fanfics de personagens incríveis merecem ser recomendadas, ainda mais quando escritas com tanto carinho. São só sete capítulos, mas os sentimentos não cabem nas palavras. A Camy retratou de forma simples e sucinta, mas verdadeira, o relacionamento da Molly com cada um de seus filhos, incluindo o Harry, pois o amor não é feito apenas de laços de sangue.

Um dos jargões favoritos dos advogados e defensores públicos é: toda história tem dois lados. Graças a Ava Sanders, Elijah Hughes terá a chance de contar o seu. Ao longo dos capítulos, narrados em forma de entrevista, o leitor se vê preso em uma trama instigante e aterradora. Qual o crime cometido por Elijah? O que aconteceu naquele dia fatídico? Equilibrando humor, medo e saudade, "Strike Out" constrói uma narrativa envolvente que nos mostra que as coisas nem sempre são tão simples quanto parecem e nos faz testar os limites de nossa compaixão por outro ser humano.