Talismã escrita por ALima


Capítulo 3
Capítulo 3 - Mudança de vida, mudança de planos


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos amores. Só porque eu sou uma autora
muito boazinha (ou nem tanto), eu vou postar
um capítulo
pra animar o feriado de vocês.
Alguns meses se passam do capítulo 2 pro 3, e
é agora que a fic começa a ter graça.
Agora começa a maldição que dá nome a essa história.
Espero que gostem.
E mandem reviews.
5 reviews e o cápitulo 4 ainda hoje, só pra matar
a curiosidade.
Se a promoção não funcionar, o capítulo 4 será postado normalmente sexta-feira ou sábado.



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Previamente em Talismã:

 

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Eu sempre amei minha família. Meus pais eram os melhores do mundo, e eu jamais poderia ter uma família melhor, mas não podia negar que às vezes eu ficava questionando meu passado, qual o sangue que corre em minhas veias. Só que tudo isso passava instantaneamente, pois eu jamais poderia pedir uma família melhor, uma vida melhor, amigos melhores.

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Capítulo 3

O tempo passou rapidamente, sem muitos acontecimentos extraordinários. Já passamos o natal e o ano novo, o qual foi bem animado por aqui. Passei com meus pais uma parte, e com Erick outra, afinal ele é meu namorado. Foi extremamente engraçado quando o levei em minha casa para conhecer meus pais. Meu pai é muito brincalhão, e Erick ficou como um pimentão. Eu fiquei sem graça mas ri muito depois. Vanessa e Jake me zoaram muito depois que souberam que eu estava namorando com Erick, e nos apoiaram. Eu me sentia extremamente feliz com aquela vida que eu estava vivendo, mas como se pode esperar da vida de um ser sobrenatural, por ser quem você é sempre se tem um preço a pagar.

Estamos na data do meu aniversário de 17 anos, dia 13 de maio, o que foi descoberto pelo bando Cherokee. Eu odiava grandes comemorações, então apenas chamei Jake Ness e Erick para irem até minha casa, e depois sairmos pra algum lugar. Foi bem tranqüilo. Comemos pizza e jogamos videogame, além de cantarmos no karaokê, o que eu achei o mais legal da noite. Depois fomos andar pela cidade um pouco. Jake e Ness levaram seus respectivos namorados também. De repente, enquanto nós andávamos pela rua, eu senti uma coisa estranha, como se meu coração estivesse parando de bater, minha garganta foi se apertando lentamente, e eu não conseguia respirar. Me joguei de joelhos no chão, e com desespero eu tentava respirar, pelo menos. O pessoal tentou me ajudar, me perguntando o que acontecera, mas eu não sabia responder, a minha voz não saia. Jake ligou pra meus pais, e disse que estavam me levando para o hospital, mas meus pais pediram pra me levar pra casa primeiro, e imediatamente. Então tudo foi ficando branco, e lentamente eu fui perdendo os sentidos. Apenas senti alguém me carregando, e todos chorando desesperados.

Quando voltei à realidade, estava deitada em meu quarto, e meus pais estavam ao meu lado, sorrindo pra mim, com uma bolsa de sangue nas mãos. Eu não me lembrava de muita coisa do que tinha acontecido no meu caminho de volta.

 

— Mãe? Pai? –eu disse, ou pelo menos tentei dizer com uma voz fraca e suspirosa.

— O que, querida? –disseram eles.

— O que aconteceu? Onde está todo mundo?

— Você passou mal enquanto estava com o pessoal, e eles te trouxeram pra casa. Convenci todos a irem embora. São 3 da manhã, bebê.

— Uh. Vocês descobriram o que eu tenho?

— Ainda não. Você está aparentemente normal. –disse meu pai passando a mão em meus cabelos.

 

Eu olhei novamente pra bolsa de sangue na mão da minha mãe, e de repente minha garganta começou a ficar seca, e a sede começou a tomar conta de meu corpo. Engraçado, pois eu nunca havia me sentido assim.

Avancei nas mãos da minha mãe, e tomei todo o líquido em apenas alguns segundos. Minha mãe começou a se preocupar.

 

— Filha, você tem certeza que está bem? –ela disse.

— Não sei. Nunca senti tanta sede assim. Arruinou minha dieta vegetariana.

 

Minha mãe olhou pro meu pai, e eles se aproximaram ainda mais.

 

— O que mais você está sentindo, querida? –meu pai perguntou.

— Uh, dor de cabeça, e alguns formigamentos pelo corpo.

 

As mãos de minha mãe voaram pra meu coração, e constataram uma verdade com a qual eu realmente não queria lidar.

 

— Eu não sei como ou porque, mas Amber, você se transformou. É uma vampira completa.

 

Minha expressão mudou de puro choque, pra puro terror. De repente, senti que tudo despencaria a partir de agora. Senti um nó na garganta, mas as lágrimas não saiam.

Eu enfiei minha cabeça no travesseiro e comecei a gritar, chorando sem lágrimas. Meus pais tentaram me dizer qualquer coisa, mas eu simplesmente ignorei. Depois de muitas tentativas sem-sucesso, eles resolveram me deixar em paz.

Foram embora do meu quarto, e me deixaram sozinha, analisando as conseqüências do que seria minha nova vida.

Depois de muito tempo chorando, o que poderiam ser horas ou minutos, eu adormeci, e essa fora a última vez. Tive um sonho muito estranho.

 

Eu estava correndo em uma floresta, com uma espada na mão. No pescoço usava um colar, que mais se parecia com uma medalha dourada, com uma pedra preciosa cravada no centro. Tinha alguns dizeres nas bordas, mas eu não conseguia lê-los. De repente, apareceu um homem, um homem muito bonito, se me permitem dizer. Seu abdômen era bem definido, e sua pele era morena, como se tivesse se bronzeado. Seus cabelos eram curtos, pretos e meio arrepiados, e seus olhos eram tão azuis quanto o mar. Ele era alto, e tinha um sorriso de canto muito sensual brotando nos lábios. Esse homem caminhava em minha direção, com uma estaca de madeira, e eu o olhei com receio. Apesar de toda a beleza e atração que ele exercia sobre mim, seu rosto era sombrio, e sentia uma sensação esquisita enquanto ele se aproximava. Por impulso, eu usei a espada pra me defender, mas ele apenas riu, e disse:

 

— Calma queridinha. Não vou matar você, apesar de querer muito. Você será a destruição ou a salvação do mundo. É só uma questão de tempo pra você escolher o lado certo. –ele caminhou em minha direção, diminuindo a distância entre nós. Instintivamente, eu abaixei a espada, e ele disse em meu ouvido: - Aposto que escolher meu lado será bem mais interessante.

 

Eu me afastei, e voltei a correr pela floresta, mas ele se materializou em minha frente, e eu parei de sobressalto.

 

— Você não se livrará de mim tão facilmente, Clarisse Swank.

— Meu nome é Amber Adams, pra sua informação. –eu finalmente disse algo.

— Isso é o que você acha.

— O que você quer comigo, afinal? Por que apareceu em meu sonho? –eu disse cuspindo as palavras pra ele.

— Acalme-se. Uma pergunta de cada vez. É por isso que eu odeio vampiros. Tão voláteis.

— Me responda. Agora.

— Você não dita as regras, baby. Por enquanto, não posso lhe revelar o que eu quero com você, mas entrei no seu sonho, porque agora, você é uma deles.

— Deles quem?

— Você é mais inteligente que isso garota. Tente descobrir a verdade. Então eu a procurarei novamente. Adeus. Foi bom conhecer você. Aliás, você é bem bonita. Acho que combinamos.

 

Ele apenas disse isso, e jogou um beijo com as mãos.

 

 Então voltei à realidade, e vi que já eram sete da manhã. Obviamente, eu não iria à aula hoje. Fui caçar alguns animais, pra não me acostumar com sangue humano e tornar as coisas cada vez mais difíceis. Quando voltei da caça, já eram mais ou menos umas duas da tarde, pois eu corri muito. Realmente, ser vampiro completo mudava muitas coisas. Eu corria muito mais rápido e tinha muito mais força agora.

Assim que cheguei em casa, recebi um telefonema de Erick, Ness e Jake, ambos preocupados comigo.

 

— Amb? Você tá bem? – disseram em uníssono.

— Uh, sim, estou bem melhor.

— Tem algum problema se nós visitarmos você? – Essa não. Não podia os deixar virem aqui, não quando eu não tinha certeza do meu controle.

— Eu realmente acho melhor não. Estou com uma doença extremamente contagiosa, então vocês correr riscos.

— Entendo. Mas e os deveres? – disse Ness

— Vocês podem deixar com minha mãe, no fim da aula? Prometo que devolvo até o anoitecer.

— Claro. – disseram.

— Amor, melhore rápido, ok? Amo você! –disse Erick. Senti um nó se formando em minha garganta.

— Também amamos você, sua louca! –disseram Jake e Ness no fundo.

— Amo todos vocês. Beijos.

 

Desliguei o telefone, e me coloquei a pensar em tudo o que estava ocorrendo na minha vida. Estava tudo tão difícil.

Então, a campainha tocou e me tirou de meus devaneios.

 

— Tia Ang, Tio Bem! Que saudades de vocês!!!


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Notas finais do capítulo

Eae? Gostaram? Quem será o ser que atormentará nossa querida Amber? E qual será o passado dela? Descubram nos próximos capítulos de Talismã.